PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

June 28, 2009

Segurança na África do Sul impressiona polícia brasileira

Delegação veio ao país estudar preparativos para a Copa do Mundo



A delegação da polícia brasileira que esteve presente na África do Sul durante a Copa das Confederações, colhendo informações que podem ajudar o Brasil a organizar o Mundial de 2014, gostou do que viu, de acordo com o chefe da Comunicação Social, Rogerio Leitão.

"A África do Sul tem muitos problemas parecidos com os do Brasil e estudamos atentamente as soluções que eles encontraram", disse ele à BBC Brasil.

"Nós os bombardeamos com perguntas e sentimos que eles foram bastante honestos e transparentes nas respostas, o que deve nos ajudar bastante", disse.

Um relatório com as conclusões da visita deve ser finalizado nas próximas semanas, segundo ele.

Rapidez

Leitão afirma que um dos pontos altos da experiência foi a rapidez com que a justiça sul-africana lidou com uma tentativa de furto sofrida por integrantes da delegação.

No início da semana, um assaltante invadiu de madrugada o quarto de hotel onde estavam hospedados na capital Pretoria dois policiais brasileiros.

"Tanto o major Almeida como o Vinícius são judocas e o dominaram rapidamente", diz Leitão.

"Isso foi um acidente, pode acontecer em qualquer lugar. Mas o impressionante foi que em menos de 48 horas tanto o assaltante como seu cúmplice já estavam julgados e condenados", disse ele.

Cada um dos dois jovens de 21 anos de idade foi condenado a cinco anos de prisão.

Balanço

O ocorrido no hotel dos policiais brasileiros pode ser considerado um incidente isolado. Assim como os relatos de furto envolvendo jogadores egípcios, o lateral esquerdo do Brasil, Kleber e um integrante da delegação da Seleção.

Estes incidentes ganharam manchetes de todo o mundo, reacendendo temores de que a segurança na África do Sul, país com alta taxa de criminalidade, deixaria a desejar.

Mas o porta-voz da polícia sul-africana, o superintendente Naidu, afirmou à BBC Brasil que a segurança durante a atual Copa das Confederações está ocorrendo dentro do planejado.

"Não tivemos nenhum incidente grave", disse.

"Temos seis mil homens fazendo a segurança do torneio. Durante a Copa do ano que vem, nosso plano é contar com 41 mil policiais", disse.

Calcula-se que o investimento do governo sul-africano com segurança para a Copa do Mundo seja de cerca de R$ 320 milhões.




Fonte: BBC

É sempre bom vermos o Rei do Pop..

Michael Jackson homenageado (justo por sinal). The World Music Awards 2006




Este vídeo, tbm no mesmo evento, só postei mesmo para vocês verem o carisma.. a emoção que o Rei do Pop, mesmo longe dos palcos há algum tempo, tinha. Normal né.. era Michael Jackson!! Ah adiantem um pouco o vídeo... Apesar de o vídeo ter cerca de 7 minutos, adiantem até os 2 minutos pois é a partir daí q ele aparece




A última aparição de Michael Jackson em Los Angeles e devidamente registrados pelos paparazzi no Medical Building em Beverly Hills (dia 16 de junho)




Momento triste. Michael Jackson deixando sua residência na ambulância infelismente sem vida. Reparem que já não havia mais pressa na saída do carro da casa dele. E também vale reparar o carro branco com turistas passando justamente nessa hora...

June 26, 2009

ATITUDE RACISTA GANHA APOIO DE TORCEDORES DO GRÊMIO NO ORKUT COM PROMESSA DE INSULTOS NO OLÍMPIO

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Página do ORKUT da Comunidade do Grêmio

Na maior comunidade do Grêmio no site de relacionamentos Orkut, a suposta atitude preconceituosa de Máxi contou com mensagens de apoio e ainda com a promessa de insultos na partida da próxima quinta-feira, no Olímpico, em Porto Alegre.

O atacante do Tricolor teria chamado o volante Elicarlos, do Cruzeiro, de "macaco" durante o primeiro tempo da partida disputada no Mineirão. Em algumas postagens colocadas na comunidade gremista durante a madrugada, torcedores prometeram gritos de "macaco" para o duelo contra a Raposa, na próxima quinta-feira.

As mensagens causaram polêmica dentro da própria comunidade. Alguns membros tentaram defender a suposta atitude de Máxi, reforçando a discriminação em certos momentos. Outra parte dos torcedores se mostrou preocupada com possíveis punições à comunidade do Grêmio no Orkut ou ainda ao clube, caso as manifestações dos torcedores sejam realizadas realmente no jogo de volta da semifinal, em Porto Alegre.

Durante a manhã desta quinta, os tópicos com conteúdo racista e/ou ofensivo foram retirados pelos moderadores da comunidade do Grêmio.

Investigação

O episódio, segundo a polícia, será investigado e até o uso de imagens de TV com o recurso de leitura labial pode ser usado, caso o delegado que assumir o caso opte por este caminho. Após os depoimentos, o delegado Daniel Barcelos confirmou que Elicarlos manteve a acusação e que Máxi Lopez negou ter ofendido o cruzeirense.



Fonte: Mapa da Mídia/Sonia Nascimento

Evento especial discute políticas públicas ligadas à cultura e ao espaço urbano

Por Luiza Helena


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Evento especial discute políticas públicas ligadas à cultura e ao espaço urbano

No domingo, 5 de julho, às 9h30, a Casa Azul, associação que organiza a FLIP, promoverá um evento para discutir políticas públicas ligadas ao universo cultural e urbano. A mesa "Zé Kleber – Como a cultura desenha a cidade" irá reunir o Secretário de Desenvolvimento Social de Medellín (Colômbia), Jorge Melguizo Posada, o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne (São Paulo), e o Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil. O tema do debate serão políticas urbanas bem-sucedidas, com destaque para as ações educacionais, como a formação de bibliotecas e as iniciativas culturais e de inclusão social. Com entrada franca, a mesa ocorre na Tenda dos Autores. A mediação ficará a cargo da antropóloga Paula Miraglia.

Capoeira pela família

Grupo da terceira idade praticante da capoterapia promoveu caminhada, alertando para a importância do afeto familiar no combate à violência


Mara Puljiz


Você já abraçou seu filho hoje? A pergunta é um alerta no coração de muitos pais. Com esse slogan, um grupo de 40 idosos praticantes de capoterapia percorreu as ruas de Taguatinga na manhã de ontem. Preocupados com a falta de atenção e afeto entre as famílias, eles passaram pela QNL 22 munidos de faixas e cartazes. Deram a volta pelas quadras centrais do bairro conhecido pelos nomes de Chaparral, Inferninho e Faixa de Gaza, por causa das disputas entre gangues no local. "Violência não é apenas um problema de polícia. Os pais precisam dar mais afeto e educação aos filhos", acredita mestre Gilvan Alves, da Associação de Capoeira Ladainha.

A ação contou com o apoio de policiais militares do posto comunitário da QNL 22, instalado há dois meses em função dos índices de criminalidade na região. Esta é a primeira vez no Distrito Federal que ocorre uma caminhada cívica pela paz promovida por um posto comunitário. A intenção é promover ações dessa natureza em todos os postos existentes na capital federal. Atualmente são 77 postos, mas a expectativa é que sejam inaugurados 300 até o fim de 2010. Em cada unidade, 10 mil adesivos com o telefone do posto comunitário serão distribuídos à população. "A gente quer um dia não precisar mais de polícia, mas isso não vai acontecer enquanto as famílias não estiverem bem estruturadas. A violência começa em casa por falta de carinho, atenção e amor", reiterou o mestre Gilvan.

Enquanto acontecia o movimento em prol da paz, as pessoas olhavam admiradas. "A gente sempre vê passeata depois que alguém morre, mas por aqui nunca tinha acontecido uma mobilização como essa. Achei muito interessante essa atitude de conscientização", aprovou o motorista Pedro Amorim, 55 anos. Ele lavava o carro, quando foi surpreendido. Além da caminhada, o grupo de pessoas da terceira idade fez uma apresentação de capoterapia na Praça do Maestro, localizada na QNL 22. Cabelos brancos e muita ginga na dança. "É bom para saúde, é bom para tudo. Eu me sinto bem e tenho mais disposição para a vida", ensina a aposentada Anizia Raimunda dos Santos, 66 anos.

A lavadeira Dalva Pereira Almeida, 54 anos, também fez sinal de positivo e aprovou a campanha pela paz do jeito descontraído como ela foi realizada. "Já vi pessoas serem assaltadas na minha frente e muito menino novo envolvido em crime. Acho que a mensagem ajuda os pais a lidar com os filhos envolvidos no mundo do crime. Eu creio na paz e acho que, assim, eles podem voltar a ter amor no coração", avalia.

A violência no bairro Chaparral se arrasta por muitos anos. "O nosso maior problema aqui eram a briga de gangues, o tráfico e o consumo de drogas", explicou o major Sidilon Marcelo Mota, do 2º Batalhão de Taguatinga, agora parceiro da capoterapia(1). Segundo ele, 16 pessoas foram assassinadas no bairro entre novembro e dezembro do ano passado. Desde que o posto foi instalado no local, nenhuma morte foi registrada. "Procuramos estar sempre em contato com a comunidade. Aqui (Chaparral) é o ponto mais crítico de Taguatinga, mas não é o traficante que vai mandar", disse o major. Como reforço na segurança da cidade, 12 novas viaturas vão ser entregues hoje.

1 - CAPOTERAPIA

É uma terapia que utiliza técnicas da capoeira para pessoas da terceira idade, portadores de necessidades especiais e pessoas com algum problema de saúde. Ela respeita as condições físicas, bem como as características psicológicas de cada um. É uma atividade descontraída e relaxante que ajuda na recuperação da autoestima.




Fonte: Fundação Palmares

'Não acredito que ele morreu' diz menino que dançou com Jackson na BA

'Ele tocou a mão em meu ombro e começou a dançar comigo', disse Jason.
Agora, ele está com 25 anos e estuda música no Pelourinho.


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"Não acredito que ele morreu. Ainda não consigo acreditar nisso". Foi dessa forma que o músico Jason Wilde de Jesus Queiroz, 25 anos, definiu a sensação após ouvir a notícia da morte de Michael Jackson no início da noite de quinta-feira (25). Jason é o garoto que aparece dançando com o astro pop no clipe da música "They don´t care about us", gravado no Pelourinho, em Salvador, na Bahia, em 1996.

"Estava tocando no Olodum quando ele passou por mim e encostou a mão no meu ombro. Não entendi nada e ele começou a dançar na minha frente. Eu comecei a dançar com ele também", disse Jason. No clipe, Jason aparece sem camisa, com uma bermuda azul e um tamborim na mão.

Desde aquele dia, o então menino de 12 anos passou a ser chamado nas ruas do Pelourinho como "o menino que dançou com Michael Jackson". "Até hoje é assim. É como se fosse um cartão de visita. Quando me reconhecem, todo mundo fica comentando."

Jason disse que sua vida mudou depois do encontro com o pop star. "Ele foi uma referência musical para mim. Desde aquele dia eu fiquei cada vez mais perto da música. Hoje toco vibrafone e faço escola de música aqui no Pelourinho. Me dedico a isso."

Ele falou que o contato com Michael Jackson foi apenas durante os segundos em que dançou com ele e até o fim da gravação do clipe. "A gente começou a fazer as primeiras tomadas às 6h da manhã, mas o Michael só apareceu mesmo de tarde. Eu era muito pequeno e aquilo ficou marcado na minha vida", afirmou Jason.

Olodum

O presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, lamentou a morte do cantor Michael Jackson. Ele acompanhou o músico durante a gravação de um clipe em Salvador, em 1996. "Ele foi um grande representante afro-americano muito importante. Ele fez um trabalho incrível e se tornou uma lenda", disse Rodrigues.

O representante do Olodum estava em um evento de cultura negra em Brasília quando soube da morte do cantor. "A passagem dele por Salvador, especialmente no Pelourinho, foi de uma relevância enorme para o Olodum. Colocamos cerca de 215 percussionistas para tocar com ele. Antes, o grupo já tinha tocado com o Paul Simon e daí falamos com o Spyke Lee para gravar com ele também."


Segundo Rodrigues, o trabalho com Michael Jackson levou o nome do Olodum para mais 181 nações pelo mundo. "O Olodum foi ouvido por mais de 5 bilhões de pessoas no mundo todo por causa do trabalho que ele fez com a gente. Foi uma visibilidade gigante."

Assista a clipes como"They don´t care about us", gravado em Salvador e muitos outros pelo Youtube.


A morte

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Um legista confirmou a morte do cantor Michael Jackson nesta quinta-feira. O cantor, que estava com 50 anos, foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center. De acordo com o jornal "Los Angeles Times", ele não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa. Eles realizaram reanimação cardiopulmonar no local antes de conduzir Jackson para o hospital.




Fonte: Portal G1

June 25, 2009

Morre Michael Jackson aos 50 anos

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Michael Jackson, rei do pop, morreu aos 50 anos nesta quinta-feira. A informação foi divulgada por diversos meios de comunicação dos Estados Unidos, e confirmada, há pouco. O músico sofreu uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles, e foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center por volta do meio-dia (hora de Los Angeles).

Uma ligação para o número de emergência foi feita de sua casa às 12h21 (hora local), 17h21 (hora de Brasília). Na ligação, teria sido informado que uma pessoa não estava respirando. Quando o time de paramédicos chegou em sua residência em Holmby Hills, ele já estava sendo submetido a ressuscitação cardio-respiratória, que continuou na ambulância até o hospital. A equipe que o socorreu não teria conseguido reanimá-lo.

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Chegada de Michael Jackson nesta quinta, 25, ao hospital em Los Angeles

A família foi logo chamada ao hospital. O pai do cantor, Joe Jackson, teria dito ao site TMZ que "ele não está bem" mas afirmou ainda não conhecer os detalhes de seu estado.

Michael Jackson deixa três filhos, Michael Joseph Jackson, Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince "Blanket" Michael Jackson II.

O cantor se apresentou no Brasil em 1993, quando fez dois shows, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Você viu alguma dessas performances? Mande seu relato para o Minha Notícia ou para o Videomensagem.

Na ocasião do aniversário de 50 anos do cantor, em agosto do ano passado, o iG preparou um especial com biografia, fotos, músicas e curiosidades sobre o cantor. Clique na imagem abaixo para acessar:

Retorno aos palcos

O retorno do cantor aos palcos estava marcado para acontecer dia 13 de julho, em Londres em uma temporada de 50 apresentações na 02 Arena.

As apresentações foram anunciadas em uma coletiva de imprensa na capital inglesa.

Contudo, recentemente diversas notícias especulavam sobre seu estado de saúde e colocavam em dúvida a realização dos shows do cantor.

II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

Avanços, desafios e perspectivas da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial

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A II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR) foi lançada no dia 12 de março, em cerimônia no Palácio do Planalto. Desde então teve início um grande processo de mobilização nacional envolvendo conferências municipais, estaduais e consultas às comunidades tradicionais de terreiros, quilombolas, indígenas e de etnia cigana. De 25 a 28 de junho será realizada a etapa nacional no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF). Serão mil trezentos e vinte e seis delegados participantes, escolhidos nas Conferências Estaduais e na Distrital.

Passados quatro anos da primeira conferência, os grupos etnicorraciais vão avaliar os rumos da política de igualdade racial adotada pelo governo brasileiro, e os ajustes necessários para a superação do racismo no Brasil.

A Conferência coloca em debate temas nacionais relacionados à saúde, educação, terra e habitação, trabalho e renda, segurança e justiça, e política internacional. As Nações Unidas estão incorporadas no processo através do Grupo de Trabalho de Gênero e Raça.

A II CONAPIR será uma oportunidade para ampliar o diálogo e a cooperação entre órgãos e entidades governamentais e não governamentais de promoção da igualdade racial, na qual deverão ser apontados possíveis ajustes nas políticas de igualdade ora em curso, e fortalecidas as relações das mesmas com as políticas sociais e econômicas em vigor. Será ainda um momento de consolidação da promoção da igualdade racial enquanto política permanente de Estado, que perdure para além do atual governo, até que seja alcançado o equilíbrio nas relações étnicas em nossa sociedade.

Durante a Conferência Nacional o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e de outros entes da administração pública, fará uma avaliação das diversas ações sem andamento e apresentará sua agenda estratégica para o futuro. A CONAPIR visa propor ainda alternativas para a eliminação do racismo e preconceito racial em território nacional. O Brasil é signatário, de todos os tratados internacionais de combate ao racismo, possui a segunda maior população negra do planeta e é, também, uma referência mundial sobre a promoção da igualdade racial.



Para maiores informações: http://www.conapir2009.com.br




Fonte: Por Michelle Macedo - Estagiária/Assecom/FCP

XI Concurso de Projetos "Direitos Humanos e Cidadania das Mulheres Jovens"

Saiu o edital para o XI Concurso de Projetos "Direitos Humanos e Cidadania das Mulheres Jovens". O XI Concurso tem como objetivos: estimular a articulação das organizações de mulheres jovens (18 a 29 anos), com as demais organizações de mulheres e feministas e incentivar o protagonismo das mulheres jovens, e sua capacidade de articulação, através de donativos que permitam a promoção de sua participação em espaços de incidência.

O concurso tem como foco o direito das mulheres jovens nas áreas de educação, cultura, saúde, formação política, sexualidade e reprodução, comunicação, movimento feminista e incidência em espaços de poder.

Para participar é necessário preencher o formulário para solicitação de financiamento. Ele tem três partes: as duas primeiras (I e II), contêm as informações necessárias sobre o grupo ou organização. Você deve preenchê-las e colocá-las num envelope à parte com o título: Dados de identificação. A terceira parte (III) contém as informações sobre o projeto e deve vir com o pseudônimo (nome fantasia) da organização.

Poderão participar todos os grupos ou organizações de mulheres do país. Os projetos podem ser enviados até 15 de julho de 2009.

Para solicitar o formulário para solicitação de financiamento envie um e-mail para cidinha@fundosocialelas.org

Os projetos deverão ser enviados por correio postal para:

ELAS - Fundo de Investimento Social
Rua Hans Staden, 21 - Botafogo
22.281-060 - Rio de Janeiro - RJ

Para maiores informações:


http://www.unifem.org.br/

(21) 2286-1046

(21) 2286-6708

Clubes Sociais Negros começam uma virada incluindo o compromisso social entre suas ações

Por Lisandro Paim


A reunião entre a coordenação do Curso de História e a diretoria da Associação Cultural e Beneficente Seis de Maio, realizada no campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) de Gravataí, na última quarta-feira (17/06), definiu uma parceria inédita que possibilitará a criação de um curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), destinado a pessoas de baixa renda. O ENEM atualmente está sendo adotado como processo seletivo para ingresso nas universidades e nos institutos federais.

A proposta do projeto social visa proporcionar a jovens e adultos, em condição econômica e social desfavorável, uma alternativa para o ingresso na universidade pública. De acordo com a coordenadora do Curso de História na Ulbra/Gravataí, a professora Viviana Benetti, as aulas serão ministradas a partir do mês de agosto, no turno da noite, na sede da Associação Seis de Maio, localizada no bairro Oriçó, por alunos graduandos (em fase de conclusão dos cursos), profissionais recém-formados e até mesmo por professores da universidade.

"Escolhemos a entidade Seis de Maio como parceira pelas atividades culturais e sociais desenvolvidas e por ser um importante simbolismo de resistência da comunidade afrobrasileira no Município", salientou a professora. Benetti destacou que o apoio do poder público e da iniciativa privada será fundamental para a aquisição de materiais e alguns equipamentos necessários (como polígrafos, retro projetor, quadro branco, mesas, cadeiras), além de ajuda de custo aos professores (lanches e passagens) para a realização do trabalho voluntário.

O presidente da Seis de Maio, Lisandro Paim, agradeceu a escolha da entidade e frisou que a diretoria da agremiação - que completou, no último mês, 53 anos de existência - apóia integralmente o projeto. A diretoria da associação também se colocou à disposição para, juntamente com a universidade, viabilizar o apoio necessário para o início das aulas através de reuniões com empresários, lojistas e órgãos governamentais.

O curso

Todas as disciplinas exigidas na prova do Enem serão contempladas no curso preparatório: português, matemática, história, geografia, biologia, física, química e inglês. A metodologia prevê aulas expositivo-dialogadas, com utilização de polígrafos organizados e imagens.

O cronograma para inscrição das pessoas interessadas ainda está sendo elaborado pela universidade. O início do projeto está marcado para a primeira semana do mês de agosto, com aulas de segunda a sexta-feira, no turno da noite, na sede da Associação Cultural e Beneficente Seis de Maio, localizada na rua Castilho Inácio Barcelos, no bairro Oricó. O público alvo do projeto social é aluno de escolas públicas, jovens e adultos de baixa renda.

June 20, 2009

Exposição Quilombolas

Tradições e Cultura da Resistência - Etapa Américas - mostra em Lima


Cumprindo mais uma fase da etapa Américas, a exposição Quilombolas acontece agora na cidade de Lima, depois de ter passado por Assunção (Paraguai), Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e La Paz (Bolívia).

A Etapa Américas está circulando desde novembro de 2008 por países do continente americano, com o patrocínio da Petrobras. Em 2009 e 2010, vamos levar a exposição para a Colômbia, Venezuela, Equador e México. Em 2010 e 2011 percorrerá, também, cidades dos Estados Unidos e Canadá.

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Em Lima, a exposição será inaugurada no dia 15 de julho, na galeria "El Ojo Ajeno" do Centro da Imagem, e será encerrada no dia 18 de agosto.

A mostra é composta de uma exposição que traz 27 fotografias preto-e-branco, no formato 50 cm x 75 cm; 7 fotografias panorâmicas, no formato 40 cm x 110 cm, 6 fotografias preto-e-branco 30 x 40 cm, 2 mapas, textos e legendas.

A documentação fotográfica inédita, realizada pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco, tratada digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades negras remanescentes dos quilombos no Brasil: Cafundó (São Paulo), Itamatatiua (Maranhão), Oriximiná (Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo (Sergipe), Rio de Contas - Barra do Brumado (Bahia), Conceição dos Caetanos (Ceará), Tapuio (Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins), Paraty (Rio de Janeiro).

A curadoria é de Denise Carvalho, produtora cultural e diretora da empresa realizadora do projeto, Aori Comunicação e Produções Culturais. O material faz parte do livro Quilombolas - Tradições e cultura da resistência, patrocinado pela Petrobras, com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

No Brasil, a exposição teve patrocínio da Petrobras e da Companhia Vale e circulou por 15 cidades brasileiras, obtendo um enorme sucesso de mídia e de público: ( Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF - 2 vezes), Salvador (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Paraty (RJ), Vitória (ES), Belém (PA - 2 vezes), Laranjeiras (SE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e São Luis (MA)). Para o ano de 2009, já estão programadas mais 10 etapas da exposição no Brasil.

A SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas para Igualdade Racial do Palácio do Planalto) e a Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura), patrocinarão as etapas de Quito e Caracas.

Além de divulgar a realidade das comunidades quilombolas brasileiras no exterior, a mostra da Etapa Américas tem como meta incentivar o diálogo entre as comunidades afro-descendentes de cada país por onde passa, dando-lhes visibilidade e enfatizando ao público suas demandas por reconhecimento e respeito social.

Em Assunção, os organizadores da mostra convidaram comunidades afro-descendentes paraguaias para um debate sobre as similaridades e diferenças entre as realidades dos dois países. O evento também contou com uma apresentação do Grupo de Dança e Música Kamba Kuá, cujo significado na Língua Guarani é buraco de preto (ver link, abaixo):
http://adm4840.softcha.com/kambakua/index.htm

Em Buenos Aires, no dia da abertura, ocorreu uma palestra proferida por André Cypriano e a apresentação do grupo Pocha La Madrid, afro-descendentes uruguaios radicados na Argentina.

No mesmo dia aconteceu um debate entre Mirian Gomes, presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Buenos Aires e Jandira Feghali, Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro.

Em Montevidéu, o evento contou com a participação da ONG Mundo Afro, a maior organização uruguaia do gênero. Na abertura, aconteceu uma conferência com a participação de Marcio Silva, Coordenador do Instituto Superior de Formação Afro, que explanou sobre a realidade e cultura dos afro-descendentes no Uruguai.

Em seguida, houve a apresentação do candombe, dança típica afrodescendente uruguaia, a cargo de Edufocan (Educação Formal Candombera) e Ecma (Escola de Candombe Mundo Afro), e também, a apresentação do grupo de capoeira Macumbe.

Em La Paz, no dia da abertura da exposição, contamos com a participação da organização FUNDAFRO, representada por seu presidente, Sr. Juan Angola Maconde, e do Viceministerio de Descolonização, representado pelo Viceministro Sr. Roberto Choque Canqui e Monica Reys e da Embaixada do Brasil em La Paz, representada pelo seu Embaixador, Sr. Frederico Cezar de Araújo e pelo seu adido cultural, Primeiro Secretario Evandro de Barros Araújo.

Após a conferência, o grupo de música afro-descendente, Orisabol, fez a apresentação cultural do evento. No dia seguinte, o fotógrafo da exposição, André Cypriano proferiu uma palestra sobre a sua participação no projeto Quilombolas. Em Lima, no dia 15 de julho, na inauguração da exposição na galeria "El Ojo Ajeno", André Cipriano fará uma visita guiada sobre sua obra, discursando também sobre a cultura africana no Brasil. Depois, Chebo Ballumbrosio e seu grupo de música farão uma demonstração de música e sapateado. Além disso, Evelyn Buenaño discursará sobre seu trabalho na ORAPER (Oficinas Regionais de Análise para Políticas de Equidade Racial), entidade que tem o objetivo de fortalecer o diálogo entre as organizações afrodescendentes e os governos por toda América Latina.

Em todos os países, o projeto conta com o apoio local das Embaixadas do Brasil.

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SERVIÇO:

Evento: Mostra Quilombolas - Etapa Américas - Lima
Local: El Ojo Ajeno, Centro de la Imágen
Av. 28 de Julio, 815, Miraflores
Tel: (511) 444-6999
www.centrodelaimagen.edu.pe

Inauguração: Quarta-feira, 15 de julho de 2009, às 19:30

Visitas: 15 de julho a 18 de agosto de 2009.

De segunda a sexta-feira das 9:00 às 21:00
Sábados das 9:00 às 15:00


Contatos para Imprensa:

Curadora: Denise Carvalho
denisecarvalho@aori.com.br
tel (005511) 8149-9859
tel (005511) 3825-3731

Fotógrafo: André Cypriano.
www.andrecypriano.com.br
tel (005524) 3361-5602

PATROCÍNIO: Petrobrás

APOIO INSTITUCIONAL: Governo do Brasil: Secretária Especial de Políticas para a Igualdade Racial - Seppir. Fundação Cultural Palmares - Ministério de Cultura Ministério de Relações Exteriores Embaixada do Brasil em Lima

Outras Instituições: Centro de la Imagen Oraper

PRODUÇÃO: Aori Produções Culturais www.aori.com.br




Fonte: Fundação Palmares

Preconceito generalizado

Pesquisa em 501 escolas públicas do país revela um quadro chocante de intolerância e discriminação, principalmente contra negros, pobres, mulheres e homossexuais



Negros, pobres e homossexuais estão entre as principais vítimas de bullying (prática discriminatória de um grupo de alunos contra um determinado colega, que se caracteriza por agressões físicas, acusações injustas e humilhações) nas escolas públicas do país. A conclusão é da Pesquisa sobre Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgada ontem em São Paulo.

A pesquisa ouviu 18.599 alunos, pais, diretores, professores e funcionários de 501 escolas públicas em todas as regiões, entre outubro e novembro do ano passado. Uma das conclusões revela quão grave é a situação: 99,3% dos entrevistados demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial.

O estudo concluiu que 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% discriminam pelo viés étnico-racial, 93,5% mostram intolerância ligada a gênero, 91% a idade, 87,5% a fatores socioeconômicos, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial. Ainda de acordo com os dados, 5,3% dos entrevistados presenciaram professores sofrendo agressões e 4,9% viram funcionários das escolas sendo atacados.

Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a pesquisa conclui que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado "entre todos os atores". "Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizado e preocupante", disse.

Desempenho ruim

A pesquisa constatou que o grau de conhecimento de práticas de bullying chega a 19% contra alunos negros, 18,2% contra pobres, 17,4% contra homossexuais. Em seguida, 10,9% estiveram nessa situação por ser mulher e 10,4% por morarem na periferia ou em favelas. O estudo também mostrou que os professores, funcionários, idosos, pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental, índios e ciganos também foram vítimas de agressão nas escolas pesquisadas.

De acordo com o professor José Afonso Mazzon, a pesquisa revelou que 30% das diferenças observadas na Prova Brasil entre as escolas pesquisadas foram explicadas por níveis de preconceito e discriminação. "Nas escolas onde se observou o maior conhecimento de práticas de bullying envolvendo professores e funcionários, as avaliações na Prova Brasil foram as menores, assim como nas escolas onde os alunos apresentaram maior nível de preconceito", afirmou.


"Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito"

José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador da pesquisa

O número

Quadro desolador:
99,3% dos entrevistados mostraram que alimentam algum tipo de preconceito

O número:

18,6 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários foram ouvidos

O número:

5,3 % dos entrevistados presenciaram alguma agressão contra professores

June 14, 2009

RS: Encontro debate cultura afro nas aulas

O dia 19 de junho será dedicado à reflexão sobre o papel da cultura afro-brasileira na história do Brasil e sua tradução nas salas de aula de Venâncio Aires. Um seminário organizado pela Secretaria de Educação reunirá professores da rede pública municipal e integrantes do Movimento Negro no auditório do Colégio Oliveira Castilhos. Durante todo o dia será debatida a introdução da cultura negra nos currículos escolares e o papel da escola no combate à discriminação racial.
À frente da organização do seminário, o professor João Batista Gomes explica que no dia 19 não haverá aulas nas escolas municipais. O seminário começa às 8 horas com a palestra A construção do pensamento racista do brasileiro. À tarde, o tema será O papel da escola na luta pela igualdade racial no Brasil. A palestrante será Carmen Nassar, integrante do Conselho Nacional das Políticas Afro e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal de Santa Maria.




Fonte: Gazeta do Sul

África do Sul tem estádios prontos e obras atrasadas para Copa





Fonte: Rede Globo

June 10, 2009

BA: História, cultura, e arte Yorubá

A Universidade do Estado da Bahia, em parceria com o Grupo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Culturas (GEAALC), promovem o curso de "História, Cultura e Arte Yorubá". O curso será ministrado por Babatunde Lawal, que atualmente é Professor de História da Arte no Virginia Commonwealth University, em Richmond, Virginia (EUA).

As aulas expositivas e ilustrativas irão permitir aos participantes não apenas adquirir um conhecimento mais profundo das tradições culturais e artísticas do povo Yorubá, mas também desenvolver habilidades analíticas que facilitarão contextualizar sua reinterpretação no Brasil. Será dada ênfase especial à Cosmologia, Arte e Iconografia dos Orixás, Simbolismo das Cores, Mediunidade e Máscaras.

O período do curso é de 06 a 10 de julho, das 14h às 18h, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O valor é de R$ 50,00 e R$ 25,00 para estudantes.

Para fazer a inscrição e para maiores informações:

(71) 3117-2448

Para quem não assistiu a entrevista de Zózimo Bulbul no Programa do Jô, daremos uma segunda chance. Assista.






*Zózimo Bulbul é ator, cineasta e roteirista brasileiro. Está no elenco do filme As Filhas do Vento e no premiado Pureza Proibida

June 05, 2009

Site da II CONAPIR promove bate-papo sobre Comunidades Tradicionais e Curso Livre de Folclore e Cultura Popular 2009

Por Luiza Helena


No próximo dia 3 de agosto (quarta-feira), às 18h, começa a etapa virtual da II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (II CONAPIR). O subsecretario de Políticas para Comunidades Tradicionais (Subcom) da SEPPIR, Alexandro Reis, vai tirar dúvidas on line e debater os principais temas relacionados à Plenária Nacional de Comunidades Tradicionais, marcada para os dias 6 e 7 de junho, em Brasília.

Em pauta:

QUILOMBOLAS - A regularização fundiária de terras quilombolas é uma prioridade da SEPPIR. Mas a disputa judicial e política em torno do Decreto nº 4.887, que representou um avanço no reconhecimento dos direitos dos remanescentes de quilombos, coloca sob risco a execução do Programa Brasil Quilombola.

CIGANOS - A inauguração do primeiro Centro de Referência Cigano da América Latina, no município de Souza (PB), vai se tornar um marco nas ações intergovernamentais para a valorização dos povos de etnia cigana. Mas os desafios ainda são grandes até que os ciganos tenham pleno direito à cidadania, como acesso ao registro civil, educação e serviços de saúde.

COMUNIDADES DE TERREIROS - Além da parceria com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para defesa e proteção dos terreiros e o mapeamento das casas de religiões de matriz africana, outras ações afirmativas estão na ordem do dia. Uma delas é a construção do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

INDÍGENAS - Para as populações que resistem em suas terras, o Governo dispõe de políticas publicas específicas. Porém, os indígenas que vivem fora das aldeias, nos grandes centros urbanos, acabam socialmente marginalizados. As ações voltadas especialmente para este grupo exigem debate aprofundado.

Para participar, basta preencher o cadastro no site www.conapir2009.com.br , na seção "Conferência Virtual". Nas próximas semanas serão discutidos os seis eixos temáticos da Conferência, cujas contribuições serão encaminhadas à etapa nacional. Através de bate-papos, especialistas vão estimular a discussão das diretrizes sobre os temas a saber: Saúde, Educação e Cultura, Trabalho, Terra, Justiça e Segurança, e Política Internacional. A discussão continua no ar após o término dos bate-papos, no formato de fóruns, no qual todas as pessoas que se cadastrem poderão opinar.

Mais informações:
Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 / 4977



Curso Livre de Folclore e Cultura Popular 2009

Comunicamos a realização do Curso Livre de Folclore e Cultura Popular, conforme release e programação em anexo. Agradecemos divulgação.
Setor de Difusão Cultural
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

"Imagem e cultura popular", tema do Curso Livre de Folclore 2009

Estudos e discussões sobre imagem vêm ganhando cada vez mais terreno na produção literária da antropologia e das ciências humanas de modo geral. Tais debates abordam amplo leque, passando pela produção de imagens, direitos autorais e o campo imagético como forma de conhecimento. Com esse tema, o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular vai realizar, de 20 a 31 de julho, o Curso Livre de Folclore e Cultura Popular em que especialistas de diversas vertentes farão um recorte nesse universo, tomando como foco as relações entre “imagem e cultura popular”.
Dirigido a uma ampla clientela constituída por professores, estudantes, pesquisadores, produtores culturais e outros, o curso tem por objetivo tratar de questões relacionadas ao amplo universo do folclore e da cultura popular no Brasil, de modo compacto e ágil, e desde sua primeira edição, em 2001, diferentes temas foram abordados a partir de perspectivas variadas.
Curso Livre de Folclore e Cultura Popular 2009
20 a 31 de julho de 2009 – atividades
31 de agosto de 2009 – entrega de trabalhos finais (opcional)
Inscrições
De 01 a 10 de julho de 2009
Taxa: R$ 100,00
Vagas: 50
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Rua do Catete, 179 Rio de Janeiro, RJ
pesq.folclore@iphan.gov.br
Tel: (21) 2285.0441 / 2285.0891,ramais 214 e 215
Fax: (21) 2285.0441 / 2285.0891, ramal 214
Carga horária
80 horas: 50 horas-aula, 30 horas de atividades extras

Local

Auditório do Museu de Folclore Edison Carneiro
Rua do Catete, 179 (estação Catete do metrô) - Rio de Janeiro, RJ

Realização

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / IPHAN / Ministério da Cultura

Parceria

Núcleo de Cultura Popular do Instituto de Artes/UERJ

Apoio

Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro

Coordenação

Daniel Reis
Ricardo Gomes Lima

Disney lança sua primeira princesa negra; assista ao trailer

O filme "A princesa e o sapo", que vai trazer a primeira princesa negra da Disney, só chega aos cinemas em dezembro. Mas o trailer, divulgado recentemente pelo estúdio, já pode ser assistido.

A partir de 11 de dezembro, data prevista da estreia mundial, a princesa Tiana se juntará à famosa lista de nobres criada pelo estúdio, formada por Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida, Ariel, de "A pequena sereia", Bela, de "A Bela e a Fera", e outras.

Produzido em animação tradicional, o longa-metragem vai contar o romance entre a princesa e o príncipe Naveen, tendo a New Orleans dos anos 1920 como cenário.

Na versão original, a protagonista será dublada pela cantora Anika Noni Rose, que trabalhou em "Dreamgirls: em busca de um sonho".

"A princesa e o sapo" é um conto baseado em "A princesa enfeitiçada", romance voltado para o público adolescente, escrito por E.D. Baker.








Fonte: Youtube

PB: AINDA DÁ TEMPO!! Só até hoje, dia 5. UEPB lança Edital para o Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira

Em parceria com Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas e Centro de Educação, o Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual da Paraíba lança edital para Curso de Especialização em História e Cultura Afro-brasileira.

Serão oferecidas 40 vagas e as inscrições vão de 18 de maio a 5 de junho, das 15h às 20h, na Secretaria do Curso de Especialização, Rua Antonio Guedes de Andrade, 190, sala 22 - Catolé, Campina Grande.

O Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira visa formar profissionais no campo da História capazes de atuar criticamente nos estabelecimento de educação básica em diversas áreas do conhecimento. Podem se candidatar ao curso os portadores de diploma de curso de graduação plena em Ciências Sociais (História, Geografia, Letras, Teologia, Sociologia, Antropologia e Educação); Ciências Sociais Aplicadas (Serviço Social, Direito e Comunicação Social); Ciências Exatas (Matemática, Física e Química) e Ciências Biológicas e de Saúde (Enfermagem, Biologia, Educação Física e Psicologia).

No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar: duas fotos 3x4 recentes; duas cópias da Carteira de Identidade e do CPF; duas cópias frente e verso do Diploma do curso de graduação plena e duas cópias do Histórico Escolar completo da graduação plena com a data de colação de grau.

Para maiores informações sobre o processo seletivo e calendário de atividades, confira o edital acessando o link abaixo:

http://www.uepb.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=345

As cotas desmentiram as urucubacas

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por ELIO GASPARI



QUEM ACOMPANHASSE os debates na Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moção de fazendeiros do Rio de Janeiro:
"Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela escravidão, mas não há um só brasileiro que não se oponha aos perigos da desorganização do atual sistema de trabalho."

Livres os negros, as cidades seriam invadidas por "turbas ignaras", "gente refratária ao trabalho e ávida de ociosidade". A produção seria destruída e a segurança das famílias estaria ameaçada.

Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou será que alguém duvida?).

Passados dez anos do início do debate em torno das ações afirmativas e do recurso às cotas para facilitar o acesso dos negros às universidades públicas brasileiras, felizmente é possível conferir a consistência dos argumentos apresentados contra essa iniciativa.

De saída, veio a advertência de que as cotas exacerbariam a questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não se registraram casos significativos de exacerbação. Há cerca de 500 mandados de segurança no Judiciário, mas isso nada mais é que a livre disputa pelo direito.

Num curso paralelo veio a mandinga do não-vai-pegar. Hoje há em torno de 60 universidades públicas com sistemas de acesso orientados por cotas e nos últimos cinco anos já se diplomaram cerca de 10 mil jovens beneficiados pela iniciativa.

Havia outro argumento: sem preparo e sem recursos para se manter, os negros entrariam nas universidades, não conseguiriam acompanhar as aulas, desorganizariam os cursos e acabariam deixando as escolas.

Entre 2003 e 2007 a evasão entre os cotistas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro foi de 13%. No universo dos não cotistas, esse índice foi de 17%.

Quanto ao aproveitamento, na Uerj, os estudantes que entraram pelas cotas em 2003 conseguiram um desempenho pouco superior aos demais. Na Federal da Bahia, em 2005, os cotistas conseguiram rendimento igual ou melhor que os não cotistas em 32 dos 57 cursos. Em 11 dos 18 cursos de maior concorrência, os cotistas desempenharam-se melhor em 61 % das áreas.

De todas as mandingas lançadas contra as cotas, a mais cruel foi a que levantou o perigo da discriminação, pelos colegas, contra os cotistas.

Caso de pura transferência de preconceito. Não há notícia de tensões nos campus. Mesmo assim, seria ingenuidade acreditar que os negros não receberam olhares atravessados. Tudo bem, mas entraram para as universidades sustentadas pelo dinheiro público.

Tanto Michelle Obama quanto Sonia Sotomayor, uma filha de imigrantes portorriquenhos nomeada para a Suprema Corte, lembram até hoje dos olhares atravessados que receberam ao entrar na Universidade de Princeton. Michelle tratou do assunto em seu trabalho de conclusão do curso. Ela não conseguiu a matrícula por conta de cotas, mas pela prática de ações afirmativas, iniciada em 1964. Logo na universidade onde, em 1939, Radcliffe Heermance, seu poderoso diretor de admissões de 1922 a 1950, disse a um estudante negro admitido acidentalmente que aquela escola não era lugar para ele, pois "um estudante de cor será mais feliz num ambiente com outros de sua raça". Na carta em que escreveu isso, o doutor explicou que nem ele nem a universidade eram racistas.





* artigo publicado no jornal O Globo, 03/05/2009

Brasil é convidado de honra do III Festival Mundial das Artes Negras, no Senegal

Mais de 80 países vão participar do III Fesman que,
por duas semanas, irá mostrar a riqueza cultural do continente africano.



A participação do Brasil no III Festival Mundial das Artes Negras (Fesman) que vai acontecer no Senegal, de 1º a 14 de dezembro, está confirmada, mas até lá os preparativos reservam muitas atividades por parte do comitê organizador, que é liderado pelo presidente da Fundação Palmares (FCP), Zulu Araújo.

A expectativa é grande para o festival que vai homenagear o Brasil. "Espero que seja um momento de encontro, troca de experiências, intercâmbio no mais amplo sentido que esta palavra possa ter", declarou Zulu Araújo, presidente da Fundação Palmares, ao Portugal Digital/África 21 Digital.

"Espero que por meio das artes, nas nossas mais variadas experiências, tanto na África como na diáspora, o festival nos proporcione um momento especial. E que seja realmente o renascimento africano, que é o tema do festival, e isso esteja pleno em cada um de nós".

Esta não é a primeira participação do Brasil no Fesman. Zulu explicou que o Brasil já havia participado das outras edições. "Na primeira, em 1966, foi muito tímida, por conta da ditadura. Em 1977, a presença do Brasil foi mais expressiva, embora ainda estivéssemos vivendo num momento pós-ditadura", relembrou. "Agora, não. A presença vai ser plena, no sentido do Estado brasileiro. Ainda mais que o Brasil vai ser o convidado de honra e o homenageado pelo Senegal", disse confiante.

Zulu destacou ainda, que há no Brasil uma mobilização para que o país se mostre por inteiro em Dacar. "Queremos levar para o Senegal a contribuição negra nas linguagens artísticas brasileiras", revelou.

Existem muitas propostas que serão levadas ao festival, que vão aproximar mais o Brasil do Senegal. "No campo cultural já existe esse encontro. A intensificação desses encontros é fundamental, a exemplo do Carnaval na Bahia, em 2006, quando o Balé do Senegal se apresentou junto aos blocos afros". Um exemplo mais recente, também ocorrido na Bahia, dia 25 de maio passado, nas comemorações do Dia de África e no lançamento oficial do festival, foi a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade. "Estiveram juntos Gilberto Gil, Margarete Menezes, Carlinhos Brown, o Balé Folclórico da Bahia, os Irmãos Guissé (Les Frères Guissé), entre outros", exemplificou.

Zulu enfatizou que o momento não foi só de arte e cultura. Também foram apresentadas, na ocasião, propostas na área de negócios. "Está sendo articulado um vôo direto entre Recife (PE) e Dacar, a capital senegalesa".

Em busca de recursos

Para a participação do Brasil no festival, segundo Zulu, estão reservados R$ 3 milhões. "Os recursos que temos não são suficientes, mas temos a garantia do governo brasileiro de que teremos a ampliação dos recursos para termos uma apresentação digna no Senegal".

Na visão do presidente da Fundação Palmares, a crise financeira não vai atrapalhar em nada a representação do Brasil em Dacar. "A existência da crise financeira é um estímulo para que nós [brasileiros] possamos superar mais um obstáculo. Teremos de usar de nossa criatividade, ousadia e bom senso. E o Brasil vem enfrentando a crise assim e com sucesso", avalia.

O Fesman já conta com vários países da CPLP, como Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, além do Brasil, embora alguns ainda não tenham sido confirmados, como Guiné-Bissau e Timor Leste. Mais de 80 países vão participar do III Fesman que, por duas semanas, vai mostrar a riqueza cultural do continente africano.

No próximo dia 10 de junho, haverá uma reunião do comitê dos órgãos internos do Ministério da Cultura. "Vamos traçar as principais diretrizes paras o lançamento do edital de seleção dos artistas que irão participar do III Fesman. Uma parte dos artistas será via convite e outra via edital", explicou.

"Marco na história"

O atual momento em que o Brasil vive é visto por Zulu como um marco na história para os negros. Como defensor ferrenho das cotas raciais, ele lembra que elas foram implantadas em 2006 e e que hoje já se pode ter em números o resultado positivo da lei.

"Já temos 254 mil estudantes negros no ensino superior, beneficiados pelas cotas. A implantação das cotas é um instrumento efetivo de promoção da igualdade racial na Educação e na inclusão do negro no ensino brasileiro. São hoje 57 universidades do Brasil que têm esse sistema e com ele foi permitido que entrassem mais negros no ensino superior nos últimos cinco anos do que em toda a história no Brasil. A lei está cumprindo seu papel e na verdade é parte do programa de política de ações afirmativas do governo brasileiro, que tem alcançado pleno sucesso", garante o presidente da Fundação Palmares.




Fonte: Fundação Palmares / Portugal Digital/África 21 Digital

June 02, 2009

Justiça volta atrás e cotas continuam em vigor para o vestibular deste ano

Mas esta decisão pode mudar para 2010. O deputado Flávio Bolsonaro. O deputado Flávio Bolsonaro que pediu o fim do sistema, disse que vai recorrer.


Depois de uma liminar que suspendeu o sistema de cotas em três universidades do estado, a Justiça voltou atrás pelo menos para este ano. Mas as cotas podem acabar no ano que vem.

Por 19 votos a cinco, os desembargadores decidiram que a reserva de vagas continua valendo para o vestibular estadual, marcado para 21 de junho.

“É importante que no atual momento essas 60 mil pessoas tenham tranquilidade para fazer o seu vestibular”, diz o procurador Flávio de Araujo Willeman.

O deputado que pediu o fim do sistema disse que vai recorrer.

“Temos certeza de que a lei vai ser cumprida e a constituição respeitada”, afirma o deputado do PP Flávio Bolsonaro.

Para o ano que vem, a lei de cotas está suspensa. Estudantes e líderes do movimento negro protestaram. O governo do estado deve pedir ao Supremo Tribunal Federal que garanta, de forma definitiva, a reserva de vagas nas universidades estaduais.

A lei de cotas reserva 45% das vagas nas universidades estaduais para negros e indígenas, alunos de escolas públicas, portadores de deficiência e filhos de policiais, bombeiros, agentes penitenciários mortos ou incapacitados em serviço.



Fonte: Jornal RJTV

A cantora Juliana de Aquino estava no voo da Air France

África do Sul: 61 trabalhadores ilegais morrem em mina abandonada

Por Meire Gomes


Vinte e cinco corpos de mineiros ilegais foram encontrados nesta terça-feira em uma mina abandonada na África do Sul, o que eleva o número de de vítimas a 61, informaram a polícia e a empresa proprietária da mina, a sul-africana Harmony Gold.

"Foram encontrados mais 25 corpos esta manhã, além dos 36 que já haviam sido encontrados", declarou Sam Makhele, porta-voz da polícia na província de Free State.

Os corpos foram encontrados 1.400 metros abaixo da terra por funcionários da empresa de mineração que haviam descido para retirar água.