PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

August 21, 2009

Família Simpson ganha traços afro para estreia em Angola

Iniciativa de agência de publicidade visa melhor aceitação do público.
'Homer negro' aparecerá somente na vinheta de abertura da animação.

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Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie Simpson mudaram sua cor amarela tradicional pelo marrom escuro para a estreia da série em Angola, segundo informa nesta sexta-feira (21) o jornal britânico "Daily Mail".

A iniciativa é uma uma manobra promocional de uma agência de publicidade para fazer a conhecida família de Springfield aterrissar pela primeira vez no continente africano, embora nos próximos capítulos os personagens continuarão com a aparência original.

Um Homer negro e calçando chinelo, calça curta e camiseta com motivos afros - e com uma pulseira artesanal em vez de relógio - substitui o da versão ocidental.

Transformação parecida sofreu a matriarca da família, Marge, cujo cabelo já não é azul mas preto, e exibe um pêndulo no pescoço no lugar do colar vermelho habitual, assim como um vestido amarelo.

Bart Simpson já não tem o cabelo espetado e veste camiseta sem mangas, enquanto sua irmã Lisa aparece com tranças afro no cabelo e a pequena Maggie muda seu pijama azul por uma espécie de fralda branca enrolada no corpo.

A imagem promocional mostra todos os membros da família com seus novos trajes e sentados em frente ao televisor, como ocorre ao princípio de cada capítulo.

A cerveja de Homer não é mais a tradicional Duff, mas a angolana Cuca. Um quadro pendurado na parede mostra a silhueta de dois elefantes.

Criados por Matt Groening, os Simpsons comemoram este ano seu 20º aniversário, após conseguir um enorme sucesso que transformou este desenho animado em uma série cult, traduzida para cerca de 20 idiomas e transmitida em mais de 90 países, inclusive com versão para o cinema.

Os 441 capítulos criados por enquanto retratam com humor e certa dose de ironia as peripécias de uma família de classe média americana.

A participação na série de personagens famosos na vida real como atores, políticos e músicos é outra de suas principais características.




Fonte: Agência EFE

Morre Mário Cravo Neto, fotógrafo - Reconhecido mundialmente por registrar a cultura negra

Artista baiano morre aos 62 anos e deixa obra marcada pela poesia e fé

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O ano de 1964, marcado pela perda de liberdade decretada pelo golpe militar no Brasil, abriu janelas na trajetória de Mário Cravo Neto. Ele estava na Alemanha, na companhia do pai exilado, Mário Cravo Jr., quando se viu mergulhado num intenso convívio cultural. Tomada por artistas vindos de todos os cantos, Berlim era convite para o rapaz de 17 anos trilhar o caminho da arte, marcado desde menino nas brincadeiras do ateliê paterno. Para decidir pela fotografia, ele só precisou ouvir Stravinsky reger na Ópera House e testemunhar apresentação de Miles Davis, tocando de costas para a plateia, todo comportado de terno.

--- Sempre soube que seria artista, avisava.

Daí em diante, Mário Cravo Neto escreveu história de reconhecimento mundial que se encerrou às 17h de domingo, dia 9 de agosto quando foi vencido por câncer de pele, aos 62 anos. O corpo foi cremado no último dia 10, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, num clima de comoção entre amigos e familiares.

A morte de Mário Cravo Neto interrompe uma produtiva carreira. Em março, ele, apesar de doente, inaugurou a instalação Bo, no Museu de Arte Moderna (MAM), em que usava fotos da cidade de Salvador de Voltaire Fraga, feitas para a arquiteta Lina Bo Bardi, e sons gravados pela etnóloga Simone Dreyfus na década de 1950.

--- As pessoas que conheceram Salvador daquela época vão morrer de saudades, dizia.

Lina Bo Bardi, aliás, era uma das frequentadoras do ateliê do escultor Mário Cravo Júnior, que ficava no bairro de Garibaldi, em Salvador. Ali, o menino viu entrar e sair gênios como Jorge Amado, Carybé, Pierre Verger. O burburinho intelectual ajudou a, como costumava dizer, escancarar "portas do inconsciente" para a atividade artística, que amadureceu, a partir da década de 1970, depois de passar dois anos em Nova York, na Arts Students League, quando experimentou esculpir e fotografar.

A passagem da escultura para a fotografia foi natural. Mário Cravo Neto a associou ao fascínio pela cultura afro-brasileira, o sincretismo e o candomblé, no qual se iniciou religiosamente. Costumava contar que levou sete anos fotografando o mesmo terreiro. As imagens do carnaval, no qual procurou associar os brincantes com arquétipos dos orixás, ganharam o mundo. São recriações poéticas de um olhar apaixonado.

--- Cravo Neto foi um inventor da fotografia brasileira, mostrando os tipos baianos, o modo de ver a cidade, as pessoas. Ele construiu um imaginário único sobre a Bahia, observa Boris Kossoy, historiador de fotografia, que conviveu com o fotógrafo por mais de 30 anos.

Além das fotografias e esculturas, Cravo Neto editou diversos livros, como Salvador (1999), Laróyé (2000), Na terra sob meus pés (2003) e O tigre do Dahomey - A serpente de Whydah (2004). O filho Cristian Cravo segue os passos do pai.

Semira faz mapeamento das necessidades de quilombo

Conhecer as reais necessidades dos remanescentes de quilombo em Goiás. Esta tarefa foi iniciada pela Semira, Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, que pretende fazer um mapeamento completo das condições socioeconômicas e culturais dos remanescentes para ouvir dos quilombolas as suas reivindicações e avaliar as carências para então buscar os caminhos para ajudar estas comunidades.
A superintendente de Promoção da Igualdade Racial da Semira, Sonia Cleide Ferreira da Silva, visitou os moradores do quilombo do Distrito do Forte, no município de São João D´Aliança e ouviu os pedidos e visitou a maioria das casas fazendo a entrega de cestas de alimentos arrecadados pela Semira.

Dentre as principais necessidades apontadas pela comunidade estão a questão da moradia, saneamento básico, asfalto e estradas e a falta de médicos e outros profissionais de saúde para atendimento no posto da região.

De acordo com a superintendente, a comunidade ficou bastante animada com a visita da representante da Semira e expressou sua confiança no Governo do Estado de que a partir de agora, serão mais vistos e receberão mais assistência. Mais informações: (62) 3201-5347.




Fonte: Agência Goiana de Comunicação

5º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. É um concurso nacional de redações para estudantes do ensino médio, de artigos científicos para estudantes de graduação, graduados, especialistas, mestres e estudantes de doutorado e de projetos e ações pedagógicas para escolas de ensino médio.

O tema do 5º Prêmio é igualdade de gênero. Escolas públicas e privadas poderão concorrer com projetos e ações pedagógicas inovadoras na área de gênero, raça, etnia, sexualidade, geração e classe social. O concurso vai premiar uma escola por região. São duas possibilidades de premiação para estudantes do ensino médio: "Etapa Nacional" e "Etapa Unidade da Federação", totalizando 27 vencedores, um por estado e Distrito Federal. A premiação é um laptop, computador e impressora.

Estudantes de graduação, graduados, especialistas, mestres e estudantes de doutorado vão participar do concurso em condições iguais de concorrência. Os textos vencedores receberão premiações em dinheiro e bolsas de estudo. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de novembro.

O concurso editará um livro com todas as pesquisas premiadas de todas as categorias. O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero integra o Programa Mulher e Ciência, uma iniciativa da SPM, MCT, CNPq, MEC e UNIFEM, cujo objetivo é valorizar as pesquisas realizadas e estimular a elaboração e divulgação de novos conhecimentos no campo de estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos.



Para fazer a inscrição e para mais informações:



http://www.cnpq.br/premios/2009/ig/

A excelência da música e da moda afro

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Público que for ao Teatro Nacional neste sábado
terá o privilégio de assistir a um belo espetáculo

Será neste sábado, 22/08, na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, a partir das 20h, em grande estilo, o encerramento do 21º aniversário da Fundação Cultural Palmares. Depois de uma semana de muita festa repleta de manifestações culturais afro-brasileiras, teremos o privilégio de assistir aos cantores Luiz Melodia, Lazzo Matumbi, aos percussionistas Sérgio e Mário Pam e ao encontro "Entre dos mares: ensamble musical de Colômbia, Ecuador y Panamá", que reúne os grupos Gualajo, que traz o ritmo da marimba, e Benkos Kusuto, da comunidade negra do Palenque de São Basílio, na Colômbia.

Pela manhã ainda teremos mais uma oficina para o público interessado em Ritmos Caribenhos e do Pacífico. Será no Pavilhão da Funarte, de 9h às 12h, com os músicos dos grupos colombianos Benkos Kusuto e Gualapo, que vieram ao Brasil patrocinados pelo programa ACUA - Programa de apoio às comunidades rurais africanas da América Latina.

A partir das 20h, ao som dos percussionistas Sérgio e Mário Pam (do bloco afro Ilê Ayiê), o foyer do Teatro Nacional, Sala Villa-Lobos, vai se transformar numa imensa passarela para o desfile de moda afro, com modelos negras, programado pelo estilista mineiro Ródnei Costa, que preparou coleção especial para o aniversário da FCP.


Mineiro radicado na Bahia há mais de doze anos, Ródnei Costa trabalha com moda desde os 13 anos, quando decidiu fazer suas próprias roupas, inspirado no estilo de Michael Jackson. Aos 16 anos, resolveu dar uma outra cara para a experiência com moda, fazendo trabalhos com roupa étnica e de influência africana. Como Ródnei afirma, "foi nessa idade que percebi que o povo negro não tinha uma identidade, o que gerava uma baixa estima entre as pessoas da raça".

Assim, decidiu lançar no mercado da moda roupas que valorizassem a história do negro, sua cor e forma. Com influências de tribos africanas do Quênia e do norte da África, Ródnei procura ir além das etnias.

Em seguida, ocorre a entrega do prêmio Troféu Palmares, criado em reconhecimento a pessoas, expoentes da sociedade brasileira, que contribuem para o exercício do respeito, à diversidade e à cidadania e que tenham se dedicado à causa da cultura afro-brasileira.

Este ano, os homenageados são:

Mãe Beata de Iemanjá (Beatriz Moreira Costa): Beatriz Moreira Costa, nasceu em 1931, em Cachoeira de Paraguaçu, no Recôncavo Baiano. Conhecida como Beata desde a infância, é religiosa de matriz africana do candomblé iniciada há mais de 50 anos, conhecida sacerdotisa e ativista social, dedica-se há décadas ao combate à intolerância religiosa, à discriminação racial e de gênero, contra a violência à mulher, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e defesa do meio ambiente.

Esther Grossi: gaúcha de Porto Alegre, é professora, escritora e foi deputada federal entre 1995 e 2002. Quando parlamentar, lutou pela aprovação da Lei 10.639/2003 - de sua autoria - que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura da África e dos afro-brasileiros nas grades curriculares do ensino médio e fundamental. É autora de mais de uma dezena de obras sobre matemática, processo cognitivo e alfabetização. É colaboradora assídua de jornais, revistas e publicações especializadas em educação.

Haroldo Costa: sempre ligado às mais legítimas manifestações culturais brasileiras, o carioca Haroldo Costa já atuou em diversas áreas, como produtor e diretor de rádio, tv, ator, criador de espetáculos, jornalista, além de ser autor de vários livros. Sua iniciação teatral se deu no Teatro Experimental do Negro, quando atuou na peça de Lúcio Cardoso, "O Filho Pródigo". Em 1962, foi convidado por Vinicius de Moraes, de quem se tornaria amigo, para protagonizar a peça "Orfeu da Conceição". Representou também, o papel de Jesus no "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, em 1960. No cinema, dirigiu o filme "Pista de grama"; e como ator participou de: "Cleo e Daniel", "Deu no New York Times" e "Rua alguém 555".

Em seguida, o show mais esperado entra em cena: o baiano Lazzo Matumbi e um dos maiores ícones negros da música popular brasileira Luiz Melodia.




Fonte: Fundação Palmares

August 08, 2009

Zambianos criam bicicleta de bambu

O uso da bicicleta como meio de transporte, apesar de ser uma necessidade no mundo em desenvolvimento, está também a ganhar popularidade no mundo desenvolvido devido ao seu impacto nulo em termos de poluição ambiental.

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Mas agora, uma companhia baseada na Zâmbia decidiu ir mais longe e lançou há tempos o bamboosero.

Trata-se de uma bicicleta com um quadro feito de bambu e que está a ser vendida nos EUA. A primeira remessa foi despachada no mês passado.

O que torna este projecto ainda mais notável é o facto dos países africanos em geral exportarem principalmente matérias-primas para o resto do mundo.

Mas a Zambikes prefere exportar um produto acabado.

Divilance Machilika é o coordenador de operações da Zambikes que, para além de bicicletas normais, também fabrica carretas para vendedores de rua e para o transporte de pacientes.

A bicicleta de bambu é o último acréscimo ao seu catálogo.

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"Em primeiro lugar, cortamos os bambus. Depois são postos de molho num estabilizador e depois começamos a fazer o quadro da bicicleta. Usamos sisal para juntar todas as partes do quadro e também usamos cola. No fim, colocamos os pneus, o garfo e o selim. A bicicleta está completa."

O norte-americano Vaughn Spethmann criou a Zambikes há dois anos com um antigo colega de universidade, Dustin McBride, e com dois zambianos.

Vaughn Spethmann acredita que o bambu é o futuro.

"O bambu é fantástico para o fabrico de bicicletas porque quando se está num terreno irregular o bambu amortece os choques e é muito mais confortável. E não é caro na Zâmbia porque cresce em todo o lado. A Zâmbia é um país que importa muito do mundo desenvolvido. E então, virar as coisas e exportar algo feito na Zâmbia com materiais zambianos é muito importante para o país."

O preço de um bamboosero para os clientes norte-americanos ronda os US$ 500 só para o quadro, e US$ 900 para a bicicleta completa.

Para Mwewa Chikamba, um dos co-fundadores da Zambikes, os preços não parecem afugentar os clientes.

"As pessoas que compram as bicicletas de bambu estão contentes. Eles estão no primeiro mundo e compram algo de um país do terceiro mundo. Têm uma bicicleta feita com um produto que cresce naturalmente, pelo que não temos que recorrer ao aço."

Mas, segundo Mwewa Chikamba, acrescidas aos custos estão as dificuldades para se fazerem negócios na Zâmbia.

"Temos, em primeiro lugar, um problema com a burocracia. Não é fácil fazer coisas aqui. E também temos impostos muito altos. Não é fácil arranjar financiamentos e materiais e depois há o problema da força de trabalho não qualificada."

Várias vezes por semana a equipa de futebol da Zambikes não perde uma peladinha num descampado ao lado da empresa.

Foi ali que Dustin McBride e Vaughn Spethmann encontraram, pela primeira vez, os seus futuros colegas.

Spethmann diz que foi uma oportunidade única, que resultou na ideia de se criar o bamboosero e não só.

"Uns rapazes convidaram-nos para um treino de futebol e, depois do treino, convidaram-nos para irmos à casa deles jantar. Mas não tinham nada para comer. Não tinham empregos e não tinham oportunidades. Hoje eles são os nossos mecânicos, os nossos soldadores, os nossos pintores e fazem parte da equipa da Zambikes."

A companhia treinou os seus actuais 45 trabalhadores e encorajou-os, com empréstimos sem juros, a comprar bicicletas para montar os seus próprios negócios.

Divilance Machilika foi um dos beneficiários.

"Eu era um trabalhador braçal num fazenda. Mas agora a minha vida mudou. Estou a aprender muito aqui. Tenho o meu próprio negócio, tenho uma plantação de milho. No ano passado plantei e este ano vou vender milho, o que é fantástico. Agora consigo sustentar a minha família. A vida está melhor."

Entretanto, na fábrica, Divilance e os seus colegas continuam a cortar e a preparar peças de bambu.

Se eles conseguirem fazer sucesso com bicicletas zambianas nas estradas norte-americanas, terão não só reinventado um modelo de negócios para o país.

Será caso para dizer que terão reinventado a roda.




Fonte: BBC

Culinária Africana: Carne de porco com ananás

Receita enviada por nossa leitora Margarida Gonçalves de São Paulo, SP
Obrigada Margarida!


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Esta é uma receita africana.
Tem a sua origem na gastronomia de São Tomé e Príncipe.

Uma cozinha simples, com base em produtos que a terra lhes dá. As frutas estão sempre presentes, não apenas em sobremesas deliciosas mas também a acompanhar os pratos principais, talvez mais na carne que no peixe.

Desde que a vi no programa “Na Roça com os Tachos”, que ela faz parte da culinária cá de casa.

Todos gostam! Comem …. Repetem….até acabar.


A receita original é feita apenas com carne de porco. Mas desta vez tinha ido ao talho abastecer-me para o mês .Depois de dividir as porções para as refeições, cheguei à conclusão que a havia , a mais, de 3 espécies e já partida aos bocadinhos: peru, porco e vaca.

Daí a mistura de carnes neste prato.

Mas a minha opinião é que se for só com uma qualidade, fica melhor.

Também ponho sempre 4 ou 5 quiabos

Receita original:

Carne de porco

Ananás (abacaxi bem maduro)

Bacon

Pimento

Nabo (acaba por se desfazer todo e deixa o molho mais grosso)

Azeite ou Óleo

Cebola

Pimento(uso vermelho)

2 dentes de alho

Massa de tomate

Cerveja

Malagueta grande (com muita moderação)

Limão

Torresmos

Salsa

Sal



Como fazer:

Usar uma frigideira com tampa e cozinhar sempre tapado para o molho não evaporar muito.

Pôr ao lume um tacho grande (e alto), com o azeite, 2 cebolas picadas, 2 dentes de alho e deixe alourar um pouco.

Juntar a carne aos cubos e deixar fritar um pouco.

Juntar a malagueta e temperar com sal.

Cortar o bacon em pequenos cubos e juntar.

Picar o pimentão e o nabo e deixar cozinhar um pouco.

Juntar a massa de tomate e mexer bem. Cozinhar uns 4 m.

Juntar a cerveja

Deixar cozinhar cerca de 40 a 45m.

Juntar então as rodelas de ananás.

Mexer bem

Deixar só 1 m (Acho que muito cozinhado não fica tão bem)

Decorar a travessa com os torresmos e um ramo de salsa.


Nota:

No prato original não tem acompanhamento.

A maior parte das vezes serve-se com arroz branco bem soltinho.


BOM APETITE


BOM FIM DE SEMANA

Kuduro. Vamos dançar?

Nossa leitora Lânie Mendonça, moradora de Luanda, em Angola nos enviou um vídeo, postado no Youtube sobre uma dança que está fazendo o maior sucesso por lá. A dança vcs até devem ter ouvido falar (inclusive já postamos vídeos de como se dança o Kuduro) mas olha o "sacolejo" da galera. Obrigada Lânie.

Hillary Clinton dança na Árfica do Sul e no Quênia


Secretária de Estado se reuniu com o presidente sul-africano Jacob Zuma.
Hillary visitou um conjunto habitacional e foi recebida com música



Fonte: Rede Globo

A afirmação da capoeira

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Por Zulu Araújo
Presidente da Fundação Cultural Palmares


Ao registrar a capoeira como patrimônio cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) deu uma enorme contribuição à história do Brasil, no que tem de mais singular na herança do povo negro. A formação da identidade cultural brasileira é construída todos os dias pela conscientização de cada cidadão, que, nesses muitos séculos, vem protagonizando histórias em que se afirma a rica diversidade cultural na qual se formou este país. Ainda é preciso muito para romper a fronteira da intolerância. Mas ao nos defrontarmos com uma ação política dessa envergadura, só temos a comemorar.

O reconhecimento da capoeira como patrimônio cultural aproxima o Brasil, segundo disse Juca Ferreira, secretário-executivo do Ministério da Cultura, do ideal da democracia racial. Isso leva em conta o resgate e a valorização das raízes africanas na cultura brasileira, conduzida pela Fundação Cultural Palmares, que, desde sua criação, há vinte anos, destaca-se pela produção e divulgação dos saberes culturais afro-brasileiros. O registro da capoeira como bem imaterial é apenas uma das muitas batalhas em que se envolveu a Fundação Palmares nesse processo permanente de assegurar as condições de igualdade ao proporcionar visibilidade às manifestações culturais da comunidade negra.

De origem remota e controversa, é verdade que a capoeira é brasileira. Foi aqui que fincou suas raízes e criou mitos e lendas, como a que envolve o mestre Besouro e tantos outros, na afirmação da resistência contra a opressão. A capoeira, hoje, é parte do cenário urbano. Perseguida por quase trezentos anos, era praticada às escondidas. Marginalizada, era jogo que se jogava por alguns corajosos. Era apenas uma tradição dos negros.

Herança deixada pelos negros bantos, vindos de Angola como escravos, foi cultivada e praticada por escravos fugitivos que, ameaçados de recaptura, defendiam-se, usando a técnica. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram adaptados às cantorias africanas para que parecessem uma dança.

A proposta de registro foi aprovada por aclamação pelos conselheiros do Iphan, que souberam reconhecer o valor dessa arte, que chegou a ser criminalizada e, hoje, é símbolo da identidade afro-brasileira. Foi mestre Pastinha que enfatizou o lado lúdico e artístico da capoeira, destacando os treinos de cantos e toques de instrumentos. Como o era para ele, também é para nós: a capoeira é um esporte, uma luta, mas também uma reza, lamento, brincadeira, dança, vadiagem e um momento de comunhão.

A benção Mário de Andrade que inspirou Aloísio Magalhães, à frente do Iphan na década de 1980, que concluiu, assim como o escritor, que o conceito de bem cultural no Brasil não deveria ficar restrito aos bens móveis e imóveis. Para Magalhães, é a partir do fazer popular "que se afere o potencial, se reconhece a vocação e se descobrem os valores mais autênticos de uma nacionalidade". Hoje, o nosso olhar se volta para os mestres da capoeira, para as baianas do acarajé, para o samba de roda do Recôncavo Baiano, para a Feira de Caruaru, para os pés dos pernambucanos dançando o frevo, para a delícia do queijo de Minas e tantos outros fazeres populares, já tornados patrimônios culturais, que fazem essa rica nação brasileira.

A cultura brasileira não ficou mais rica do que já é. Eis o desafio: valorizar esses saberes e dar-lhes a dimensão exata do que é. Não é o exótico, nem a folclorização.Não é o que o turista estrangeiro vem ver. Mas reavivar esses saberes como manifestos de resistência contra a violência das desigualdades, que ainda mancham a nossa história.

É a ação que vence a resistência dos que não querem conviver com as transformações que o país exibe em toda a sua pujança. Graças a essa vitalidade e resistência de um povo destemido é que o futuro se apresenta melhor.

O Brasil está mais alegre ao som dos berimbaus, que soam nas praças, nas rodas de capoeira, no bailado dos corpos negros. É a estética da resistência. É o mostrar-se ao mundo, com dignidade. É o saber cultural de um povo forjado na luta que está inscrito para sempre na história da identidade brasileira.

A benção mestre Pastinha, mestre Bimba, mestre João Pequeno ....




Fonte: Jornal A Tarde

SP: Audiência Pública sobre Igualdade Racial

No dia 10 de agosto, às 14h30, será realizada uma audiência pública com o tema "Igualdade Racial em São Paulo e no Brasil".

Os convidados para a Audiência são: Senador Aloizio Mercadante (a confirmar), Senador Eduardo Suplicy, Senador Romeu Tuma, Senadora Serys Slhesarenko, Deputada Janete Pietá e os Deputados Federais da Bancada Paulista.

A Audiência Pública será na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, que fica na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Plenário Juscelino Kubichek.

Para mais informações:

(11) 3886 - 6648

(11) 3886 - 6652

Ponto de Cultura voltado às tradições afro-brasileiras é inaugurado em Minas

O Ponto de Cultura Cecília Preta é mais um projeto voltado à valorização e difusão da cultura negra que conta com o apoio do Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura de Minas Gerais.

A idéia do Ponto de Cultura surgiu para valorizar a tradição e fortalecer a economia da cultura das Irmandades do Rosário dos Negros, em Sete Lagoas, um dos patrimônios mais valiosos do Estado de Minas Gerais e de todo o Brasil. As guardas de Congo e Moçambique, as Pastorinhas e as Folias da região formam mais de 50 grupos, organizados em duas associações irmãs: a Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas e a Associação de Amparo às Caravanas de Reis e Pastorinhas - idealizadoras do projeto.

A iniciativa do Ponto é para dar suporte aos grupos de costureiras, bordadeiras e artesãs que produzem as indumentárias, as máscaras, os vestidos, as bandeiras, os andores dos santos, como também, montando oficinas de confecção de instrumentos e difundido os saberes e fazeres relacionados a essas tradições.

Além disso, o Ponto de Cultura Cecília Preta irá capacitar jovens -- direta e indiretamente - ligados aos grupos de cultura popular para aprender a utilizar máquinas fotográficas e câmeras de vídeo digitais, além de softwares de edição, para o registro das manifestações culturais da região, o que caracteriza o projeto de cunho social voltado para o desenvolvimento e autonomia da comunidade que, na maioria das vezes, não tem nenhuma oportunidade de participar de qualquer tipo de qualificação ou acesso a bibliotecas.

O Ponto de Cultura Cecília Preta, a partir de agora, é um espaço que irá pulsar cultura e tradição popular, abrigando várias atividades culturais, e dando mais força e vigor às manifestações das culturas populares de toda a região de Sete Lagoas. O Ponto irá buscar também, uma maior interação entre as escolas públicas da região a fim de atingir um maior número de pessoas atendidas.

As atividades do Ponto de Cultura Cecília Preta serão divididas em três núcleos principais:

Núcleo 1: Biblioteca, Videoteca, Brinquedoteca e Sala Multimídia.

Será um centro de referência e memória das culturas populares e da cultura afro-brasileira, que irá abrigar o acervo da Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas, sobre os grupos e manifestações da cultura popular da região. Esses espaços estarão abertos a toda a comunidade, gratuitamente, sendo utilizados como lugares de pesquisa, inclusão digital, cultura, lazer e ludicidade. No núcleo 1 também serão realizados os eventos "Encontro com os Mestres" e "Diálogo de Saberes", que promoverão o resgate da memória, o diálogo entre gerações, a valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e a troca de saberes entre os conhecimentos tradicionais e os científicos.

Núcleo 2: Iniciação à Informática (equipamentos e softwares livres), Fotografia e Audiovisual.

O Ponto de Cultura irá colocar 18 câmeras fotográficas, duas filmadoras e sete computadores à disposição da comunidade para registro das manifestações culturais do congado, folia de reis e pastorinhas, que ocorrem em grande número na região. O núcleo também montará uma mostra de vídeo itinerante que será locada em diferentes lugares da cidade, áreas rurais e municípios vizinhos, incluindo os quilombos Dr. Campolina (Jequitibá) e Pontinha (Paraopeba). Para isso, pretende capacitar, em três anos, 38 jovens de grupos de cultura popular da região, a utilizarem máquinas fotográficas, câmeras de vídeo digitais e softwares de edição. Os jovens serão mobilizados e ensinados a multiplicar os conhecimentos aprendidos, e ao final de cada etapa serão realizadas oficinas de avaliação e de definição de estratégias para continuidade e sustentabilidade da iniciativa.

Núcleo 3: Oficinas de Indumentárias, Adornos, Artesanato e Confecção de Instrumentos Musicais.

Diariamente, dois grupos de mulheres se encontrarão no Ponto de Cultura Cecília Preta, em horários alternados, para produzirem indumentárias, adornos, bandeiras e demais objetos culturais utilizados pelos grupos de cultura popular. Nesses encontros também serão realizadas capacitações, atividades de pesquisa e oficinas artísticas para produção de artesanato destinado à geração de renda e a valorização dos saberes e fazeres da cultura popular. O núcleo também contará com grupos de homens que se reunirão aos sábados em oficinas de confecção de instrumentos musicais. Essas pessoas serão um importante suporte para os grupos de cultura popular da região, ora produzindo trajes, instrumentos percussivos, adornos e bandeiras, ora difundindo técnicas e conhecimentos de saberes, garantindo, dessa forma, a preservação e continuidade das tradições.

Todas essas e outras atividades serão gratuitas e abertas a toda a comunidade.

Homenagem à Cecília Preta

Para falar da Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas, primeiro é preciso situá-la dentro da tradição que a nomeia, preenchendo-a de sentidos e de sentimentos. Trata-se do Congado, uma das mais expressivas tradições da matriz africana documentada no país. Também conhecido como Reinado, Congada ou Irmandade, é exemplo ímpar da riqueza cultural brasileira, possibilitada pela convivência em um mesmo contexto de diversas tradições culturais, como as fábulas e mitos da visão de mundo africana misturados aos elementos da religiosidade do catolicismo popular brasileiro.

Assim, a Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas foi fundada em 13 de abril de 1975, e, desde seu início, planejada para abarcar não apenas as guardas do município de Sete Lagoas, mas também dos distritos rurais, quilombos e municípios vizinhos, com os quais os congadeiros de Sete Lagoas possuem grandes laços de parentesco e amizade.

Agora, por intermédio do Ponto de Cultura Cecília Preta, os congadeiros da região de Sete Lagoas fazem justa homenagem à saudosa Cecília Alves Gomes, mais carinhosamente conhecida entre os congadeiros de Minas Gerais como "Cecília Preta". Falecida em 1999, Cecília Preta foi coroada Rainha Conga do Estado Maior de Minas Gerais em 1985, por Frei Chico. Foi também médium de umbanda, líder de grupos carnavalescos e capitã de Guarda de Congo.

Oficina de apresentação

No último dia 26 de julho, foi realizada na sede da Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas, em Minas Gerais, a oficina de lançamento do Ponto de Cultura Cecília Preta.

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Membros da Associação e representantes governamentais

O evento foi aberto para todas comunidades das Irmandades dos Negros e teve a participação dos membros da diretoria da Associação dos Congadeiros de Sete Lagoas, dos presidentes das guardas de congado de toda região de Sete Lagoas, além de professores e representantes do poder público municipal.

A oficina também contou com a presença de uma representante da Fundação Palmares, a servidora Taís Garone, do Departamento de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileira, que foi convidada a apresentar um panorama geral das políticas públicas voltadas para a cultura popular e cultura afro-brasileira.

Ao firmar convênio com o Ministério da Cultura, o Ponto de Cultura recebe a quantia de R$ 185 mil, divididos em cinco parcelas semestrais, para investir conforme projeto apresentado. Parte do incentivo recebido na primeira parcela é utilizado para aquisição de equipamento multimídia em software livre (programas oferecidos pela coordenação), composto por microcomputador, mini-estúdio para gravar CD, câmera digital, ilha de edição, dentre outros.

Atualmente, existem cerca de 650 Pontos de Cultura aprovados em todo o Brasil. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.

Contato:

Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas: congado7lagoas@yahoo.com.br




Fonte: Fundação Palmares

IV Prêmio Culturas Populares

A edição do IV Prêmio Culturas Populares traz instrumentos cada vez mais adequados à participação do público em todo o processo. O concurso reconhece atuações dos mestres das Culturas Populares.

Estão abertas as inscrições para o IV Prêmio Culturas Populares. A homenageada deste ano é a Mestra Dona Izabel, artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O concurso é promovido pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC).

Serão premiadas 195 iniciativas culturais e a divisão dos prêmios será da seguinte forma: 60 prêmios para Mestres e 135 para Grupos ou Comunidades (formais ou informais), como reconhecimento por suas atuações e contribuições, para o fortalecimento das culturas populares brasileiras e por sua contribuição para a diversidade de identidades culturais do Brasil, práticas populares esquecidas, e difusão de expressões populares.

Serão aceitas ações e trabalhos em formatos variados que se relacionem com rituais e festas populares, religião, arte popular, narrativas orais, medicina popular, alimentação e culinária popular, pinturas, desenhos, grafismos, artesanato, escritos, danças dramáticas, audiovisual, entre outros.

A seleção das propostas será feita por uma comissão de avaliação composta por artistas, pesquisadores, técnicos ou dirigentes do sistema do Ministério da Cultura e de instituições parceiras, com atuação reconhecida no campo das expressões das culturas populares. Será destinado o valor de R$ 10 mil, para cada um dos 195 candidatos escolhidos.

Como nas edições anteriores, o Prêmio Culturas Populares reconhece mais um grande nome das artes tradicionais do país: Izabel Mendes da Cunha, uma inspirada artesã do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. No auge dos seus quase 85 anos, Dona Izabel é considerada uma das mais importantes artistas populares do ofício com o barro, especialmente a cerâmica. Até hoje ela continua ensinando e fazendo suas bonecas de barro.

As inscrições devem ser enviadas com os documentos necessários, roteiro para inscrição, carta de apoio, e cópias de materiais para o Ministério da Cultura. No envelope deve constar o nome do Prêmio Culturas Populares 2009, e logo abaixo o endereço: Caixa Postal 8572-X, SHS, Quadra 2, Bloco B, CEP 70312-970, Brasília - DF.

O prazo final para a inscrição no Prêmio é 28 de agosto.

Dúvidas formuladas podem ser enviadas para o e-mail pcp2009@cultura.gov.br

Para ver o edital clique aqui

Para mais informações:

http://www.cultura.gov.br/site/2009/07/15/premio-culturas-populares-2009-mestra-dona-izabel

Beyonce e amigos se apresentarão em corrida noturna da F1

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A única corrida noturna da Fórmula 1 deve ser mais barulhenta e melódica neste ano, com a apresentação de Beyonce e de outras estrelas da música mundial no primeiro show "F1 Rocks", informaram os organizadores nesta terça-feira.
Beyonce irá se unir a Black Eyed Peas, ZZ Top, Simple Minds, N*E*R*D e à lenda do pop chinês Jacky Cheung para um evento de três dias em Cingapura que começa em 24 de setembro, antes da noite do GP de F1.



Fonte: Mapa da Mídia/ Sonia Nascimento

Oprah Winfrey pode ter que pagar 1 trilhão de dólares em processo

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Apresentadora está sendo acusada de plágio por autor de livro

A apresentadora está sendo processada, segundo o blogueiro Perez Hilton. A apresentadora norte-americana e sua produtora, a Harpo, estariam sendo acusadas de plágio pelo escritor Damon Lloyd Goffe. O autor alega que Oprah copiou trechos do livro "A Tome of Poetry", escrito por ele, para lançar a obra "Pieces of My Soul".

De acordo com informações do blogueiro, em um documento legal, Goffe teria afirmado que a apresentadora admitiu no ano passado ser culpada das acusações.

Por conta disso, o escritor quer receber cerca de 1,2 trilhões de dólares. O valor estimado teria sido calculado em função do número de livros vendidos por Oprah da suposta obra plagiada.



Fonte: Sonia Nascimento/Mapa da Mídia

August 04, 2009

Clinton inicia visita ao continente africano

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Hillary Clinton chega esta terça-feira ao continente africano para uma visita de 11 dias a sete nações sub-saharianas.

O Presidente Barack Obama visitou o Gana no mês passado e agora é a vez da Secretária de Estado norte-americana que começa o périplo no Quénia e acabará em Cabo Verde.

Hillary Clinton chega a África numa altura em que uma sondagem revela que 87% dos adultos na região aprovam a liderança dos Estados Unidos.

A administração Bush também conseguiu um forte apoio no continente. Mas Obama parece estar determinado em demonstrar que África não é apenas uma das prioridades da política externa norte-americana.

Alguns críticos disseram que a política sobre África desde que Obama chegou ao poder não se tem desenvolvido o suficiente mas o secretário de Estado adjunto para África, Johnnie Carson discorda:

"A administração está empenhada em África. Penso que está patente no apoio a antigas iniciativas que continuam válidas mas também a novas iniciativas que a administração está empenhada em implementar."

Agenda

A Secretária de Estado norte-americana vai encorajar os líderes africanos a respeitarem os seus compromissos para com a democracia e boa governação.

Na capital queniana, Nairobi, ela vai levar a cabo conversações com Sheik Sharif Sheik Ahmed, o líder do governo de transição da Somália.

Os Estados Unidos apoiam a posição internacional de que a única forma da Somália recuperar de quase duas décadas de anarquia é através de um governo eficaz.

Na África do Sul espera-se que Clinton discuta a situação do Zimbabué e formas de conter a propagação do HIV Sida.

O futuro e segurança dos abastecimentos de petróleo para os Estados Unidos vão formar uma parte significativa das discussões em Angola e na Nigéria.

Na República Democrática do Congo, a questão mais importante é a dos direitos humanos e Clinton vai encontrar-se com vítimas de violação sexual no leste do país.

Na Libéria e Cabo Verde, a Secretária de Estado vai celebrar casos que são encarados como histórias democráticas de sucesso em África.




Fonte: BBC