PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

October 31, 2007

II Conapir

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Foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, a ser realizada de 29 a 31 de maio de 2008. O encontro vai analisar e repactuar os princípios e diretrizes aprovados na 1ª Conferência, ocorrida em maio de 2005, e avaliar a implementação do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Também serão analisados a realidade brasileira a partir da implantação da Política de Promoção da Igualdade Racial, os impactos de políticas de igualdade estruturadas por estados e municípios, a participação e o controle social, além de temas prioritários da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (educação, trabalho e renda, segurança pública, saúde e quilombos).Outro foco da Conferência será a discussão da Agenda Nacional sob a perspectiva do Plano de Ação de Durban. Este Plano foi definido durante a última Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que se realizou em 2001, na cidade de Durban, na África do Sul.

Consciência Negra

O Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) defende a realização de uma manifestação unitária no dia 20 de novembro "Dia Nacional da Consciência Negra" e vai trabalhar no sentido de que, tanto a IV Marcha quanto a Parada Negra, se unifiquem em torno de uma mesma Agenda numa mesma e única manifestação. A posição foi anunciada por Ernesto Luiz, dirigente da organização, que tem como presidente de honra o professor Eduardo de Oliveira. "Precisamos dar uma demonstração de unidade do nosso povo para derrotar o racismo. Para derrotar e quebrar o racismo é preciso unidade", disse Ernesto. Segundo ele, a manifestação do ano passado, quando cerca de 20 mil pessoas tomaram a Avenida Paulista com uma mesma agenda e caminhando numa mesma direção, foi um exemplo do que deve se repetir este ano ainda com mais força.

October 29, 2007

Convite Negros e Negras em Movimento (errata)

O Curso de Extensão Negras e Negras em Movimento, já está c/ a AR4 em "movimento", e convida vc p/ > vistá-lo.

Alterações em algumas datas:

> 31/10- José Flávio Pessoa no lugar da Profª Graça; tema: "Religiosidade Afro-brasileira"; às 18hs no C.E Nazira Salomão (auditório) (quarta-feira);
> 07/11- Fábio Roberto de Oliveira;
> 14/11- Mônica Lima;
> 28/11- Martha Abreu.
> 05/12 (nova data inclusa) - Mirian Alves (antropóloga).

October 26, 2007

Convite Negros e Negras em Movimento

O Curso de Extensão Negras e Negras em Movimento, já está c/ a AR4 em "movimento", e convida vc p/ > vistá-lo.

> 31/10- Profª Graça
> 07/11- Fábio Roberto de Oliveira
> 14/11- Mônica Lima
> 21/11- José Flávio Pessoa- "Religiosidade Afro-brasileira"
> 28/11- Martha Abreu

Teremos tbém:> > O I SEMINÁRIO - FÓRUM NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO COM CHARLES MOORE.> > OBS.: PEDIMOS QUE ENTREM EM CONTATO CONOSCO, PARA CONFIRMAR O LOCAL E AS DATAS, POIS AINDA PODEM SOFRER ALTERAÇÕES(DEPENDEMOS DA AGENDA DOS PALESTRANTES).

Sabedoria africana é narrada em seis histórias que falam da criação do mundo e dos deuses africanos

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Há muito tempo, o Brasil recebeu muitos homens e mulheres que foram capturados em diversos lugares da África e escravizados. A história de seus povos, os segredos da sua religião, os modos de fazer as coisas eram contados pelos mais velhos para os mais novos; falaram de seus deuses, de seus mistérios, de sua sabedoria. E as velhas lendas continuaram a ser narradas.
As seis histórias deste livro são uma amostra da sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo e de alguns deuses africanos.

Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem
Autor:Raul Lody
Editora: Pallas
Preço sugerido: R$30,00

Sambas, Rocks e outros batuques

Clube do Balanço Convida" mescla samba rock e outros estilos em apresentação inédita

Acontece no Auditório do Ibirapuera , nos dias 9, 10 e 11 de novembro, a primeira edição do projeto "Clube do Balanço Convida". A banda reconhecida pela renovação do samba rock na cidade de São Paulo vai receber artistas que também têm o samba e o sambalanço como mote e inspiração. Os sambistas Tobias da Vai-Vai e Osvaldinho da Cuíca , o cantor Orlandivo e o rapper Rappin Hood vão dividir o palco com os anfitriões da noite que prometem um show surpreendente. No repertório do show clássicos do samba rock como "Bicho do mato", "Nego Dito", "Mais que Nada"; releituras de músicas dos convidados e canções dos álbuns "Swing & Samba-Rock" e "Samba Incrementado" . O Clube do Balanço é formado por Tereza Gama (voz), Edu Salmaso (bateria), "Gringo" Pirrongelli (baixo), Tiquinho (trombone), Fred Prince (percussão), Marcelo Maita (piano), Reginaldo Gomes (trompete) e Augustinho Bocão (percussão), e capitaneado por Marco Mattoli (guitarra e vocal). Formado em 1999, o grupo além de resgatar o samba rock do ostracismo, tem levado seu suingue irresistível para outros estados do País e para o exterior. Eles já estiveram na Alemanha , Singapura, Áustria , Holanda, Itália, França, Inglaterra, Espanha, Finlândia, entre outros países. "Este ano finalmente conseguimos pôr a cara fora do Brasil. Tivemos a chance de fazer o circuito dos melhores festivais de jazz e world music, como o Womad, festival organizado pelo Peter Gabriel. Este show vai encerrar nossas atividades ano do jeito que a gente gosta, num show com vários amigos, no palco e na platéia". Declara Marco Mattoli.

Os convidados:

O cantor e compositor Orlandivo foi crooner da orquestra de Ed Lincoln na década de 1950. Autor de clássicos como "Palladiun", "Bolinha de sabão" e "Vou bate pra tu", recentemente foi redescoberto por DJ´s londrinos .
O sambista Tobias da Vai-Vai é considerado por alguns especialistas um dos maiores intérpretes de samba-enredo do Brasil.
Rappin Hood foi o primeiro rapper a misturar rap com samba. Ele participou recentemente de shows do clube do Balanço e fez questão de estar neste projeto que mostra a influência do samba nos novos caminhos da musica brasileira.
O ritmista, sambista passista, cantor e compositor Osvaldinho da Cuíca é um dos maiores representantes do samba paulista. Ele integrou,durante muitos anos, o grupo Demônios da Garoa. Acompanhou Adoniran Barbosa, Geraldo Filme, Nelson Gonçalves, Germano Mathias, Cartola, Nelson Cavaquinho, Ismael Silva, Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Toquinho e Vinícius de Moraes.

Serviço:

Clube do Balanço Convida: Tobias da Vai-Vai ,Osvaldinho da Cuíca , Orlandivo e o rapper Rapin Hood

Dias: 09,10 e 11 de novembro às 21h
Ingressos:$30 na bilheteria ou Venda antecipada www.ticketmaster.com.br - 6486-6000 / $15 (meia entrada – com carterinha de estudante venda somente antecipada na bilheteria)

Local: Auditório IbirapueraAv. Pedro Álvares Cabral S/Nº - portão 2 -Parque Ibirapuera – São Paulo - Tel.: 11 5908.4290Mais informações : www.clubedobalanco.com.br


Fonte: Bárbara de Paula
barbaradepaula@mundonegro.com.br

October 22, 2007

Material muito interessante sobre cultura e diversidade cultural

Por Leila Kesseler

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Editorial

Mais Cultura?

Esta semana, finalmente, depois de muita expectativa, o presidente Lula e o ministro Gilberto Gil anunciaram, em Brasília, o Programa de Aceleração do Crescimento para o segmento cultural, que é parte do PAC Social e recebeu o nome de "Mais Cultura". A interrogação acima deve estar sendo feita por parte da população após perceber que o assunto pocuo repercutiu na imprensa.Mais Cultura? Como se fossem mais falações, mais projetos que não serão implementados, etc. Esse tem sido o tom da imprensa em relação ao PAC. Achamos que em áreas como infra-estrutura, segurança, saúde, saneamento, meio-ambiente são muitos os entraves burocráticos, vícios, politicagem e outros cânceres que realmente podem "desacelerar a aceleração", mas, em no caso da cultura, percebemos que o caminho já foi pavimentado nestes cinco primeiros anos. O presidente Lula poderia ter explorado mais o seu bordão "nunca antes na história deste país", pois, realmente, desde a política da Era Vargas, em que Gustavo Capanema foi ministro da Educação e Saúde, e parte do período militar, com a criação do Conselho Federal de Cultura, do planos de metas etc. não temos uma política cultural.Com Sarney, criou-se o ministério da Cultura, deixando o bolo para a Educação (MEC) e uma cereja bem light para a nova pasta. Este mesmo governo criou a primeira lei de incentivo à Cultura, melhorada com Collor – Lei Rouanet – e, desde então, os governos, principalmente o do homem de Cultura FHC, limitaram a política cultural a uma privatização total, derivada da utilização sem critérios públicos, coletivos e sociais das leis de incentivo. Agora, temos um ministério e programas, ainda que questionáveis. Enfim, temos políticas públicas. Mas a imprensa especializada, do "não vai", "não sabe", "não cobre", "não divulga" segue a linha "menos cultura, mais eventos", "menos projetos, maior visibilidade".Para o Mais Cultura andar, basta que a área econômica não feche o cofre, pois o plano prevê investimentos de quase R$ 5 bilhões até 2010. O resto, como dizem os jovens já é!.Mais pontos de cultura? Há demanda, pessoas aptas e projetos. Mais bibliotecas? É urgente e é para já. Vale-cultura? Já não é sem tempo (aliás, esse projeto já foi anunciado várias vezes, está atrasado e depende das negociações entre Cultura e Fazenda). Mudanças na Lei Rouanet? Também são aguardadas e legitimadas pelos que querem uma cultura de inclusão.Para entendermos melhor o Mais Cultura, estamos organizando um seminário com parceiros do CPC e trataremos do assunto, entre muitos outros. Daremos notícias do evento no próximo boletim. Mas, desde já, não só apoiamos como gritamos, tocamos bumbo, tambor, dançamos a dança da chuva, clamamos: Mais Cultura.

Políticas PúblicasFórum pró-conselhos e políticas culturais

Como informamos sempre aqui, nós do CPC, junto com outras organizações, como Comissão Estadual de Gestores Públicos de Cultura - COMCULTURA, Cooperativa de Músicos Independentes Rio de Janeiro - COMUSI, CUCA da UNE, Sindicato dos Artistas e Técnicos, Sindicato dos Trabalhadores em Energia - SINTERGIA, entre outros, estamos mobilizados em torno da construção dos conselhos de cultura como base para o debate organizado sobre políticas culturais.No município do Rio de Janeiro, isto significa apoio ao projeto do vereador Eliomar Coelho (PSOL/RJ), o qual tramita na Câmara de Vereadores desde 1991 e, após ter sido aprovado, foi vetado pelo prefeito César Maia; o veto, por sua vez, foi derrubado pela Câmara, que, conseqüentemente, promulgou o projeto e agora irá aos tribunais, pois a prefeitura alega que é inconstitucional, o que fez com que a Procuradoria do Executivo entrasse na justiça. A Procuradoria da Câmara, por outro lado, sustenta o projeto.Agora, precisamos de mobilizações de apoio, com petições, abaixo-assinados e outros encaminhamentos sobre os quais informaremos em breve.No circuito mais geral, estamos organizando o seminário Conselhos de Cultura e Políticas Culturais em debate, que acontecerá na Semana da Cultura, em 06 de novembro, das 9 às 13h. Pedimos aos nossos leitores e parceiros que agendem esta data.

Dois observatórios para a Cultura:

Pedimos atenção para dois espaços de reflexão sobre a cultura, um presencial e outro virtual, ambos significativos e importantes. Cada vez mais o campo da Cultura colhe iniciativas de formulação de políticas e reflexão.De Minas Gerais vem o Observatório da Diversidade Cultural, iniciado há cerca de três anos na PUC-MG, e que , atualmente, assume uma independência com relação à Universidade. Na página virtual www.observatoriodadiversidade.org.br, temos acesso à programação, documentos, cursos e demais informações. Vale a pena clicar!No contexto virtual, temos o Observatório da Indústria Cultural. Espiem o endereço http://oicult.blogspot.com/.
No Observatório, há uma equipe de pesquisadores e produtores, "trabalhando coletivamente numa perspectiva contra-hegemônica".

Um programa de apoio às bibliotecas

Temos um recado para os gestores públicos municipais:Todas as prefeituras municipais podem se inscrever no programa Livro Aberto da Biblioteca Nacional/Minc, programa de instalação e modernização de bibliotecas públicas. Para tanto, devem estar adimplentes com a União, dispor do espaço adequado e de pelo menos um funcionário especializado.No Programa, que compreende um kit com uma coleção com cerca de dois mil livros, móveis, equipamentos de som, TV, DVD e vídeo, o Biblivre é a grande novidade. Trata-se de um software para arquivamento e digitalização, desenvolvido pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem a vantagem de já vir com a lista do acervo digitalizada.Mais informações: (21) 2240-7929 ou 2210-1134 e snbp@bn.br

Minha Opinião
A semana da cultura
por Ricardo de Moraes*

Há alguns anos, quando definiram o 5 de novembro, dia do nascimento de Rui Barbosa, como data escolhida para comemorar o Dia da Cultura, eu torci o nariz.Preconceito, prejulgamento... Sei lá o que foi.No primeiro momento, achei que as comemorações ficariam dentro de palácios, museus ou outros espaços aonde o povo tem até medo de entrar.Mais uma vez, ficou provado que quem acha vive se perdendo, como disse Noel Rosa.Profissionais da cultura mobilizados imediatamente adotaram a data como referência e as comemorações, hoje, já fazem parte do calendário desses mesmos profissionais, oficializando a Semana da Cultura.Sei que logo poderá até se tornar feriado, afinal o baixo clero de Brasília vive procurando datas para se eternizarem junto aos anais do Congresso Nacional e a seus eleitores.Hoje, no entanto, quando percebo que a sociedade assiste perplexa a uma confusão de valores, em que o antes certo passa a ser errado e o errado passa a ser certo, percebo também que tal confusão se dá principalmente pelo desconhecimento e aceitação do homem, tanto de si próprio quanto do outro.Creio que isso aconteça pela exacerbada valorização do individualismo e do consumo desenfreado que gera uma doentia acumulação e poluição. Vejo ainda que isso só será superado a partir do respeito mútuo e da preservação dos nossos valores culturais, o que também nos remete à preservação ambiental.Porém, retornando ao raciocínio inicial, o mais importante nisso tudo é a ótica de trabalhadores e dos trabalhadores. Os profissionais da cultura precisavam se aceitar e, ao mesmo tempo, serem reconhecidos como TRABALHADORES.São artistas, produtores, críticos, poetas, músicos, compositores, etc. que fazem a nossa alegria. Estes, sim, eternizam nossa cultura, com toda sua diversidade.Viva o Dia da Cultura!

*Ricardo de Moraes é publicitário e produtor cultural.

Os textos publicados nesta sessão são de responsabilidade de seus autores, não do Coletivo CPC Aracy de Almeida.ProgramaçãoQuinzenalmente, em nossa agenda, chamamos atenção para programações que, mais que eventos, constituem, por seus conteúdos, movimentos etc., projetos culturais.

Para outubro indicamos:

13 de outubro - Tardes festivas na Academia Brasileira de Literatura de CordelCompletando 19 anos, a ABLC convida para uma programação especial com a presença de repentistas, cordelistas e outros artistas populares. O ingresso, no valor de R$10,00, dá direito ao almoço, um típico Baião-de-dois, e um livro de cordel.

Data: 13 de outubro, a partir das 13 horasLocal: sede da ABLCrua Leopoldo Fróes, 37, Santa Teresa,/RJ - próximo à Delegacia(ônibus 206 – Silvestre)mais informações: 21-2232-4801 e www.ablc.com.br10 a 14 de outubro - Intensa programação antecede a XII Parada do Orgulho GLBT/RJO Rio de Janeiro tem fama de "tambor cultural" do país e gosta de cultivar um título de cidade da diversidade sexual, mas vive uma contraditória realidade: se temos uma parcela da população auto-intitulada "S" (simpatizante, apoiadora, tolerante à causa homossexual) e políticas públicas, municipal e estadual, pioneiras, caminhando para o reconhecimento dos direitos, inclusive da união civil de pessoas do mesmo sexo, vivemos, por outro lado, um quadro de violência crescente contra a comunidade gay, lésbica, bissexual e transexual. É neste contexto que se dão as atividades preparatórias para e a própria Parada do Orgulho GLBT que este ano, em sua décima segunda edição, tem como tema: Homofobia , criminalização já!Na quarta-feira, 10 de outubro, acontece a festa de abertura da Parada, no Cine Ideal, rua da Carioca, 64 (tel.: 21-2221-1984 e sítio www.cineideal.com.br ), com programação diversa: pocket-show com a cantora Leila Maria, show de drags e de MPB e quase 15 DJ´S!.

No dia 12 de outubro, acontece o 6º Prêmio Arco-íris de Direitos Humanos, às 19h ., no Jardim do Museu da República (rua do Catete, 153). Serão homenageadas pessoas e instituições que se destacaram na promoção da cidadania e direitos da comunidade GLBT e show de Ângela Ro Ro e Divinas Divas. A entrada é franca.

E, finalmente, no dia 14 de outubro, a partir das 13h., na Praia de Copacabana, Posto 6, acontece XII Parada do Orgulho GLBT Rio-2007. Todos lá!!!Mais informações: Grupo Arco-íris de Conscientização HomossexualTel.21- 2215-0844 e 2222-7286 Sítio: www.arco-iris.org.br18 e 25 de outubro e 01 e 08 de novembro - Musical homenageia Gonzaguinha na LapaNossa amiga, cantora e compositora, Adryana BB, apresenta um espetáculo musical em homenagem ao grande Luiz Gonzaga JR: Começaria tudo outra vez é uma comédia na qual as aventuras amorosas de um barman são ilustradas pelas músicas do compositor. O musical será apresentado nos dias 18 e 25 de outubro, 01 e 08 de novembro, sempre ás 20h, no CaféDatas: 18 e 25 de outubro e 01 e 08 d enovembroLocal: Teatro Niño das Artes Luiz Mendonçapraça João Pessoa, 02 – Lapa/RJ(confluência das ruas Mém de Sá e Gomes Freire, ao lado do Banco Real, na Lapa)Entrada: R$12,00 Mais informações: 2508-8217.Em tempo: a casa, de propriedade da atriz Ilva Niño, foi inaugurada há poucos anos por ela e seu filho, o falecido ator e produtor Luiz Carlos Niño, e homenageia o também falecido Luiz Mendonça, diretor teatral, pernambucano como Ilva, seu marido e pai de Luiz Carlos. Mendonça foi um importante impulsionador da carreira teatral de atrizes-cantoras como Elba Ramalho, Tânia Alves e um dos ativos participantes do movimento de cultura popular em Pernambuco, nos anos 1960, durante o governo Arraes.

08 a 29 de outubro - Biografias musicais em pauta na Cândido MendesO curso de Produção e Política Cultural da Universidade Cândido Mendes está promovendo o ciclo de palestras Mestres da Música Brasileira, no qual pesquisadores que escreveram biografias apresentam seus perfilados.08/10 – Mônica Ramalho fala sobre Cartola;22/10 – Edinha Diniz fala sobre Chiquinha Gonzaga;29/10 – nosso amigo e colaborador André Diniz fala sobre Paulinho da Viola.Sempre às segundas, às 21h,Local: Auditório Darcy Ribeiro - Instituto de HumanidadesPraça Pio X, 07/11º andarEntrada franca.

23 e 30 de outubro e 06 e 13 de novembro - Macunaíma em foco
A Casa da Leitura, órgão da Fundação Biblioteca Nacional, promove diversos cursos na área de Literatura. Em outubro e novembro, acontece o curso Leituras de Macunaíma à Luz do Folclore Brasileiro, com o professor Dr. Joel Rufino dos Santos, historiador, Mestre e Doutor em Letras pela UFRJ, romancista e contista.Datas: 23 e 30 de outubro e 06 e 13 de novembro, sempre às terças-feiras, das 15 às 17h.Matrícula: R$30,00Local: rua Pereira da Silva, 86 – Laranjeiras/RJ,Sítio: www.bn.br/prolerMais informações: 21-2557-7437 ou casadaleitura@bn.brSerão emitidos certificados.

Centro Popular de Cultura Aracy de Almeida
Rua Ministro Moreira de Abreu, 370 – Olaria – CEP: 21071-480Telefone: 21-2508-9469 Boletim ARACA on-line
edição: Flavio Aniceto
Conselho editorial: José Roberto Souza Aguiar, Roberta Martins, Vanusa de Melo, Paulo César Nunes dos Santos, Diva Alves, Bia Alves, Fernando Assumpção, Rafael Paschoal, Marcelo Maciel, Maria Cândida Gonçalves e Lúcia Gutierrez. Coletivo do CPC: Xangô da Mangueira (presidente de honra), Flavio Aniceto (coordenador geral), José Roberto Souza Aguiar (secretário-geral), Roberta Martins, Bia Alves, Diva Alves, Sônia Julianelli Ferreira, Arlete Ramos, Vanusa de Melo, Lúcia Gutierrez, Eliane Duarte, Adagoberto Arruda, Alexandre Pereira da Silva, Teresa Fazolo, Mariaugusta Caio Salvador, Maria Cândida Gonçalves, Gil Miranda, Marcelo Maciel, Valéria Guimarães, Agenor de Oliveira, Paulo César Nunes dos Santos, Lucio Sanfilippo, Simone Lial, Dorina, Tânia Machado outros.

OBRAS RARAS

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O Cinema Negro da Década de 70 traz uma coletânia de cinco filmes - Vida Nova por Acaso (1970) Compasso de Espera (1973), As Aventuras Amorosas de um Padeiro (1975), Na Boca do Mundo (1976) e A Deusa Negra (1978) - que retratam temas como desigualdade racial, cultura e religiosidade afro-brasileira. O projeto foi coordenado pelo cineasta Zózimo Bulbul, por Biza Vianna, Ruth Pinheiro e Wanda Ribeiro e patrocinado pela Fundação Cultural Palmares. O DVD está esgotado para distribuição, mas o nosso blog disponibiliza o filme Vida Nova por Acaso, dirigido por Odilon Lopez. O filme conta a história de uma paixão impossível de um negro de carteiras por uma loura ricaça.

VIDA NOVA POR ACASO (1970)Vida nova por acaso conta a história de uma paixão impossível de um negro de carteiras por uma loura ricaça.
Direção: Odilon Lopez
Duração: 48 minutos

PARA ASSISTIR O FILME, CLIQUE NO LINK ABAIXO:

http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=481

Presidente Lula convoca 2ª Conferência de Promoção da Igualdade Racial para 2008

Foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, a ser realizada de 29 a 31 de maio de 2008. O encontro vai analisar e repactuar os princípios e diretrizes aprovados na 1ª Conferência, ocorrida em maio de 2005, e avaliar a implementação do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Também serão analisados a realidade brasileira a partir da implantação da Política de Promoção da Igualdade Racial, os impactos de políticas de igualdade estruturadas por estados e municípios, a participação e o controle social, além de temas prioritários da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (educação, trabalho e renda, segurança pública, saúde e quilombos).
Outro foco da Conferência será a discussão da Agenda Nacional sob a perspectiva do Plano de Ação de Durban. Este Plano foi definido durante a última Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que se realizou em 2001, na cidade de Durban, na África do Sul.
A 2ª Conferência será coordenada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, vinculada à Presidência da República, e o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial. O decreto que a convoca foi publicado hoje (22/10) no Diário Oficial da União (DOU).



Fonte: Fundação Palmares

QUILOMBOS: Presidente da FCP/MinC afirma legitimidade no processo de certificação de área quilombola na Bahia

Em entrevista concedida a Rede Globo de Televisão no último dia 11 de outubro, o presidente da Fundação Cultural Palmares/MinC, Zulu Araújo, esclareceu que os trabalhos realizados pela sindicância instaurada para apurar denúncia de irregularidade no processo de certificação da comunidade quilombola de São Francisco do Paraguaçu, na Bahia, comprovaram que não houve indício algum de fraude na emissão do documento. Zulu Araújo disse que a ação do grupo composto por servidores da instituição pública federal ouviram durante 45 dias o ex-presidente da instituição, historiador Ubiratan Castro de Araújo, a ex-representante regional da Palmares no Estado da Bahia, Lindinalva Barbosa, a ex-procuradora federal da instituição, Ana Maria Oliveira e também servidores que atuam na Diretoria de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro. Junto com o corpo funcional, quilombolas que vivem em São Francisco do Paraguaçu também foram ouvidos pela equipe e os depoimentos concluíram lisura em todo o processo de emissão de certificação, a qual respeita as determinações descritas no Decreto Federal 4.887, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novembro de 2003.

Acerca das imagens veiculadas na edição do Jornal Nacional, do dia 11 de outubro, a qual imagens denunciavam que os integrantes da comissão de sindicância ouviram apenas os representantes da associação dos moradores e não os demais moradores da área, o presidente da FCP disse que na verdade a ação de intimidação de fazendeiros da região têm sido intensa contra os quilombolas. Segundo Zulu Araújo, o cinegrafista amador foi contratado pelos fazendeiros da região e que os quilombolas da área sofrem constantes ameaças. Até mesmo os funcionários da Fundação Palmares que estiveram em São Francisco do Paraguaçu também foram intimados por fazendeiros a parar com a sindicância e não ouvir mais as famílias, conta o presidente.

Zulu Araújo disse ainda que nenhuma das pessoas que discordavam da certificação, e que denunciaram a suposta fraude à impresa compareceram para depor nas oitivas e que a motivação de não possibilitar aos quilombolas o direito à terra passa sim por uma motivação histórica, a qual vem desde a escravidão e a Abolição da Escravatura."Não podemos desconhecer que o processo de certificação envolve comunidades em todo o país e que cumprimos claramente as determinações asseguradas pelo Decreto 4.887 e pelo artigo 68 da Constituição", finalizou Zulu Araújo.


Reportagem: Oscar Henrique Cardoso, ACS/FCP/MinC

Igreja no Brasil tem apenas 2,5% de bispos negros

Percentual de estrangeiros no episcopado é oito vezes maior do que o de negros.
Dos 434 bispos no Brasil, 11 são afrodescendentes, que representam apenas 2,5% do episcopado brasileiro, segundo dados da Pastoral Afro-brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).Números compilados pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), órgão da CNBB, mostram que há mais estrangeiros do que negros entre os bispos no país.Os estrangeiros representam 21% do total de bispos, um percentual mais de oito vezes superior ao de negros. Enquanto os afrodescendentes são minoria em cargos importantes, a imigração germânica consolida-se como a maior produtora de religiosos para o alto escalão católico. Entre os oito cardeais brasileiros, quatro têm origem alemã e dois têm parentes italianos. Mas não há nenhum negro no grupo."É uma realidade problemática no perfil racial do nosso episcopado, cujo padrão étnico se choca com o da população brasileira", disse à BBC Brasil o padre José Oscar Beozzo, coordenador do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular, especialista em história eclesiástica da América Latina. Segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), 45% dos brasileiros são negros.DiscriminaçãoA face discriminatória do catolicismo com os negros no Brasil é antiga. A igreja, as confrarias e as ordens religiosas foram grandes proprietárias de escravos durante a colônia e o império.Enquanto os abolicionistas lutaram pelo fim da escravidão desde a Independência do Brasil, em 1822, a Igreja Católica só divulgou a encíclica do papa Leão XIII condenando a escravidão em junho de 1888, um mês depois da Abolição. Nas primeiras décadas do século passado, a discriminação permaneceu, com os seminários brasileiros vetando a entrada de noviços negros e mulatos.Somente alguns anos depois da aprovação da Lei Afonso Arinos, em 1951, punindo todas as atitudes de discriminação racial, as congregações religiosas tiraram oficialmente de seus estatutos e normas internas a proibição de acesso para os negros."Houve uma época em que os negros tinham dificuldades em ingressar nas congregações religiosas", lembra dom Gílio Felício, bispo responsável pela Pastoral Afro-brasileira da CNBB." "Depois que isto acabou, ficaram os condicionamentos. Hoje, o país conta com cerca de mil padres negros. O número diminuto deles acaba determinando esta pequena presença de afrodescendentes no episcopado", acrescentou o bispo."Influência de candomblé"Para Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava, no Paraná, o baixo percentual de negros na Igreja reflete um problema enfrentado por toda a sociedade."O número de afrodescendentes não é pequeno apenas no episcopado brasileiro. É assim nos altos escalões das Forças Armadas e também do governo", diz dom Wagner. "As oportunidades restritas no acesso às escolas, às universidades e à formação de sacerdotes e religiosos pode ser uma das razões para este quadro discriminatório."Segundo o bispo, muitos na Igreja não assumem o fato de serem afrodescendentes por medo de preconceito. "Um italiano pode formar seu grupo de danças, por exemplo. Alemão pode, polonês pode, ucraniano pode, português pode, todo mundo pode. Mas quando um grupo de negros se reúne e quer fazer suas danças, isso se torna um escândalo. Passa como atrevimento, como influência de candomblé", disse o bispo à BBC Brasil.Dom ZumbiNo pequeno grupo dos afrodescendentes, dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba, de 88 anos, é uma referência. Por conta de sua atuação na luta contra o racismo, ele ficou conhecido como dom Zumbi."Somos muito gratos a ele", disse dom Gílio Felício, primeiro e único bispo negro gaúcho. "Ele foi um dos pioneiros na organização do clero afro-brasileiro a denunciar a discriminação e a alertar os bispos sobre a necessidade de a Igreja dar mais atenção aos negros."Conforme números da CNBB, o país conta hoje com 18.685 sacerdotes. Destes, 15.882 são brasileiros e 2.803 são estrangeiros. Os negros representam apenas 6,3% dos padres nascidos no Brasil.Apesar da presença dos afrodescentes no clero brasileiro ainda ser insignificante, a situação está mudando. Pelo menos, é o que acredita dom João Alves dos Santos, nomeado bispo de Paranaguá pelo papa Bento 16 no final do ano passado."Pouco antes de ser informado da nomeação, um amigo teólogo me avisou que eu seria bispo e um dos motivos era por eu ser negro", disse. "Acredito que a nomeação é um reconhecimento ao meu trabalho na formação dos seminários e nas missões populares. Mas, também, um reconhecimento à igreja da base, aos povos nativos e afrodescendentes." Dom João está otimista. Ele acredita que a sua nomeação deva virar uma tendência."A realidade do Brasil, do nosso povo, é de uma grande miscigenação", disse. "O grupo de afrodescendentes no episcopado brasileiro só tende a aumentar."


Fonte: BBC Brasil

Genética resgata negros excluídos da história familiar

O uso da genética na busca por ancestrais está trazendo à tona a participação, muitas vezes excluída, dos negros na formação das famílias brasileiras. Por meio de exames de DNA, que identificam a origem geográfica de ancestrais, famílias se deparam com a existência de antepassados africanos que, por diferentes razões, não faziam parte da história familiar.
Em vários casos, dizem especialistas, o motivo da omissão é o preconceito, e algumas pessoas custam a acreditar nos resultados. O brasileiro Max Blankfeld, um dos sócios de um laboratório de pesquisa genética dos Estados Unidos, que também faz exames para o Brasil, afirma que já viu essa situação diversas vezes.
"Algumas pessoas questionam os resultados, pedem para eu refazer o teste. Eu refaço, mas o DNA não mente", disse o vice-presidente do Family Tree DNA, que detém o maior banco de dados genéticos dos Estados Unidos e tem um projeto de mapeamento genético no Brasil. Blankfeld acrescenta, porém, que a maioria das pessoas encara a surpresa positivamente. "Na maioria das vezes, apesar da surpresa, a reação é positiva".
Esse foi o caso do cearense Gilberto Leite da Silva, funcionário público de 44 anos e um dos leitores selecionados pela BBC Brasil para fazer seu exame de DNA. "Aqui no Nordeste, o negro é muito excluído. Nenhuma família admite origem africana, ninguém faz menção a isso. Mas tenho certeza de que tenho algum ancestral africano pela minha pele, pelo biotipo do meu pai", disse Gilberto, antes de fazer os exames, como parte da promoção "Descubra seus ancestrais".
Ao descobrir que era 18,6% africano, o cearense disse que, agora, sua "grande busca" será descobrir de onde veio essa origem. "Não tem nenhum histórico na família que me mostre: esse seu tio é negro ou essa sua tia é negra. Vou atrás disso".
Assim como Gilberto, um número expressivo de leitores que participou da seleção da BBC Brasil falou do desejo de saber mais sobre prováveis origens africanas desconhecidas ou omitidas pela família.
As reações de espanto não são exclusividade de brasileiros. O americano Gerry Bass, de 74 anos, militar aposentado que sempre se considerou o "mais branco e anglo-saxão possível", admite que duvidou dos primeiros testes de DNA que indicaram que ele teve um ancestral negro que viveu na África há cerca de mil anos.
"Pedi para uma empresa alemã fazer o teste e eles voltaram com o mesmo resultado. De repente, todas essas idéias de grandeza, de que eu vinha da Europa, foram derrubadas e expostas pela verdade dos testes de DNA", disse Bass.
Toda a pesquisa genealógica que Bass havia feito até então apontava apenas para Inglaterra e França. "Tive de mudar meus sentimentos, meus preconceitos, quando descobri que tinha sangue africano. Isso faz você olhar para um mundo de uma forma diferente de quando você pensava ser "puro". Nós somos a soma de tudo o que veio antes e não sabemos o que vai aparecer, nem quando."
O aposentado, que hoje se diz orgulhoso das raízes na África, conta também a história de uma prima distante para quem revelou - como parte de um projeto de rastreamento genético de toda a família - o resultado de um teste de DNA que indicava que o pai e o irmão dela tinham ancestralidade africana.
"Ela disse que não era possível. O pai e o irmão eram membros da Ku Klux Klan. Eles se recusaram a acreditar, mas você não pode negar a verdade." O fenômeno que a genética revela já era percebido por pesquisadores de genealogia. Carlos Eduardo de Almeida Barata, que fundou a empresa Gens Brazilis, de pesquisas de história e genealogia para famílias, conta que já se deparou com casos de pessoas que, ao descobrir ancestrais escravos ou ex-escravos, pediram que a informação fosse omitida.
"Infelizmente, me deparei com casos assim. Muita gente quer ser nobre, mas isso nem sempre é possível. Existe um número limitado de reis e duques, mas tem gente que não se conforma", disse.
O pesquisador, co-autor do Dicionário de Famílias Brasileiras, que reúne informações sobre a origem dos sobrenomes presentes no Brasil, destaca, no entanto, que o preconceito é menor entre os mais jovens e que essa negação da origem africana tende a diminuir.
Parte dessa nova geração, a historiadora gaúcha Luciana Lopes dos Santos, de 25 anos, ficou, de certa forma, decepcionada com o resultado de seu exame de DNA, mas pelo motivo inverso.
Ela esperava que a genética lhe desse mais informações sobre suas origens africanas - herdadas, sobretudo, de seu tataravô que foi escravo -, mas se surpreendeu com o pequeno percentual africano que seus genes revelaram.
A estimativa dos exames é de que a gaúcha, ruiva e de pele branca, seja 96% européia, 2,6% ameríndia e 1,4% africana. "Imaginava que ia dar uma herança africana maior, que um pouco mais tinha restado", disse.



Fonte: Site Terra Notícias