PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

February 22, 2008

Brasil Coloca à Disposição de Cabo Verde Diversos Cursos na Área da Cultura

Os ministérios da Cultura do Brasil e de Cabo Verde assinam, na tarde desta última quarta-feira, 20, um protocolo de intenções nos domínios da Cooperação, Intercâmbio, Promoção e Divulgação da Cultura. De acordo com o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, que se encontra em Cabo Verde numa visita oficial juntamente com o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura do Brasil, Ranufo Mendes, o governo brasileiro quer apoiar Cabo Verde em todas as áreas de formação da cultura que interessar o país, como a digitalização e informatização das bibliotecas públicas, na área de audiovisual com cursos de roteirista, realizadores e de câmeras, entre outras.Além de ajudar Cabo Verde na concepção e formatação de um Fórum internacional sobre "Economia do Desenvolvimento Cultural Sustentado", agendado para novembro deste ano. O ministério da Cultura do Brasil, com a intenção de fortalecer as relações na área da Cultura com Cabo Verde, já agendou algumas visitas de delegações do país ao Brasil e vice-versa, bem como, a troca de material audiovisual, ou seja, documentários cabo-verdianos poderão ser exibidos na TV Pública do Brasil, criada recentemente pelo Governo Lula e filmes brasileiros podem ser exibidos no arquipélago através da TCV. Ontem, a delegação brasileira reuniu-se com agentes culturais de Cabo Verde e o ministro da Cultura, na Biblioteca Nacional, para discussão do anteprojecto para a formatação e concepção do Fórum sobre "Economia do Desenvolvimento Cultural Sustentado". O encontro serviu para recolher subsídios para enriquecer o ante-projecto já elaborado por Leão Lopes. Esta tarde, a delegação composta pelo presidente da Fundação Cultural Palmares e pelo secretário de Políticas Culturais do ministério da Cultura do Brasil cumpre o último ponto da agenda oficial da sua visita de três dias ao país.


Fonte: Expresso das Ilhas

February 20, 2008

Lula defende ex-ministra da Igualdade Racial durante posse

Presidente disse que Matilde Ribeiro cometeu só falhas administrativas.Ela foi substituída pelo deputado federal Edson dos Santos

Assista ao vídeo da reportagem (clique no link abaixo)

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM792527-7823-NOVO+MINISTRO+DA+IGUALDADE+RACIAL+TOMA+POSSE,00.html

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória nesta quarta-feira (20) que faz da pasta de Igualdade Racial um ministério. O argumento é evitar que o deputado Edson dos Santos (PT-RJ) tenha de renunciar ao mandato para assumir o cargo da secretaria deixada por Matilde Ribeiro.“Mandei uma medida provisória transformando a secretaria em ministério”, afirmou o presidente em discurso na cerimônia de posse de Santos. A Secretaria de Igualdade Racial, ocupada por Matilde, era ligada à Presidência da República. Com a medida provisória, torna-se um órgão independente.

(Na tarde desta quarta-feira, 20, a Secretaria de Comuicação da Presidência da República explicou que houve um equívoco na interpretação da Medida Provisória feita durante a posse. A MP não transformou a secretaria em ministério, e sim deu "status" de ministro de Estado a Edson dos Santos, que assumiu a pasta. Ela permanece ligada à Presidência da República.)

Matilde Ribeiro decidiu sair do governo depois de ter as contas do cartão corporativo reveladas. Ela gastou, por exemplo, R$ 461,16 em um free shop. No total, ela gastou em 2007, R$ 171,5 mil. Ao deixar o cargo, Matilde disse que foi equivocadamente assessorada no uso dos cartões e admitiu erro administrativo.

Lula afirmou que a Matilde sai do governo “sem ter cometido nenhum crime, nenhum delito”. “Teve apenas falhas administrativas. E numa conversa franca, eu disse para ela que não compensava ficar num cargo para ser massacrada e triturada como foi durante 10 dias consecutivos”, disse.

Desafio

O presidente disse que o maior desafio de Edson dos Santos frente à nova pasta será criar consenso dentro do Congresso Nacional para votar o estatuto da Igualdade Racial, o que sua antecessora não teve sucesso. Lula, no entanto, minimizou. “Nenhum de nós ao deixar o cargo vamos ter feito tudo o que nos propusemos a fazer. Nós nunca sonhamos tudo o que deveríamos sonhar e nem na nossa vida pessoal ou política conseguiremos resolver ou concretizar tudo aquilo que a gente pensou que poderia fazer”, disse. O presidente aproveitou para fazer uma crítica social à segregação que ainda sofre a população negra do país. “Nesse país, muitas pessoas lutaram durante décadas para que o estado desse o status merecido a quase metade da população brasileira que nas estatísticas aparece na questão social com o índice mais negativo”, afirmou. “Se tiver disputa entre um branco e um negro, nos indicadores, o negro sempre estará tratado de uma forma mais rebaixada”, acrescentou.



Fonte: Portal G1

February 19, 2008

Cabo Verde fará protocolo de intenções com Fundação Cultural Palmares

Um Protocolo de Intenções entre a Fundação Cultural Palmares e o Ministério da Cultura de Cabo Verde será tratado de 18 a 21 de fevereiro em Cabo Verde. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, estará no país africano nesse período, a convite do ministro da Cultura de Cabo Verde, Manuel Veiga. Além do Protocolo de Intenções, a FCP vai participar da formatação de um Fórum sobre economia do desenvolvimento cultural, a pedido do ministro.

O objetivo do Protocolo será a promoção, a divulgação, o intercâmbio e a construção de um ambiente de discussão favorável à formulação de políticas públicas na área da cultura afro. Ambos os países firmarão um compromisso de realizar ações que contribuam para promoção e difusão da cultura negra.

Prioridade do atual governo, o intercâmbio entre Brasil e África foi discutido na IV Reunião de Ministros da Cultura da Comunidade de Países de Língua Portugues (CPLP), em novembro do ano passado. A Fundação Cultural Palmares integrou a delegação brasileira na reunião, em que foram discutidas novas formas de cooperação cultural entre Brasil e Cabo Verde, em especial sobre cultura afro.


Fonte: Fundação Palmares

February 15, 2008

Deputado Édson Santos (PT-RJ) é o novo ministro da Igualdade Racial

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O deputado federal Édson Santos, do PT do Rio de Janeiro, foi confirmado nesta quinta como novo ministro da Igualdade Racial. Ele substitui Matilde Ribeiro, que deixou o cargo depois de denúncias de uso irregular do cartão corporativo.

O novo ministro defendeu o uso dos cartões. Segundo ele, um mecanismo eficaz no controle dos gastos. Édson Santos tomará posse oficialmente na próxima quarta-feira.

Veja algumas fotos do último show do Ilê Aiyê em Esmeraldas - Equador

Programa Intercâmbios Afro-Latinos - Ilê Aiyê no Equador - 05/02/2008

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February 11, 2008

Benedita da Silva

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Benedita da Silva atingiu níveis jamais conquistados por um negro no Brasil: foi vereadora, deputada, senadora, ministra e governadora. “Sua trajetória tem servido de inspiração e também de críticas, mas, seja qual for a opinião, uma coisa é certa: Benedita da Silva tem lugar seguro na história política do Brasil.

A SENHORA OCUPOU PRATICAMENTE TODAS AS ESFERAS DE PODER EM SEU ESTADO. FOI VEREADORA, DEPUTADA, SENADORA E GOVERNADORA, COMO É LIDAR COM O PODER SENDO NEGRA, EM UM PAÍS QUE O PODER É MAJORITARIAMENTE MASCULINO E BRANCO?Isto é uma conquista. Certamente minha militância tem demonstrado os resultados que tenho até então para fazer com que o negro ocupe um espaço, e de destaque, isso não signifi ca dizer que acabou o racismo, o negro está chegando, porque estamos lutando e batalhando. Na medida em que você tem consciência da existência da desigualdade social com marcas profundas na desigualdade racial e queira levar isso como bandeira na política, temos que trabalhar muito, não é fácil, então tenho como grande desafi o em todos os espaços que ocupo poder estar na condição de mulher negra num país visivelmente preconceituoso. Mas é importante dizer o quanto é sofrido para quem levantar essa bandeira no convívio e na disputa do poder.

PARA SENHORA, UMA PESSOA DE ORIGEM HUMILDE, COMO A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO NEGRA E EXCLUÍDA DESTE PAÍS QUAL O MAIOR OBSTÁCULO QUE O NEGRO ENFRENTA PARA CONQUISTAR A ASCENSÃO E O PODER POLÍTICO? Primeiro o descrédito. Culturalmente nós negros temos que trabalhar e conviver com o descrédito, vamos ouvir o tempo todo “isto não vai dar certo, isto não vai levar a lugar algum”, temos que enfrentar o fato da nossa imagem não estar associada historicamente à inteligência, que o espaço a ser ocupado não é o nosso, enfrentar as rasteiras, aquelas coisas que você sabe...
Ficam evidentes o preconceito, a disputa, você observa que seu adversário está incomodado com sua imagem, com sua inteligência.

NA CONDIÇÃO DE SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E DOS DIREITOS HUMANOS, COMO TEM SIDO TRABALHAR EM UM GOVERNO QUE VEM SENDO ACUSADO DE ENDURECER E DE ATÉ USAR DE UMA CERTA TRUCULÊNCIA NAS COMUNIDADES ONDE VIVEM A MAIORIA DA POPULAÇÃO NEGRA DO RIO DE JANEIRO?O governo do estado do Rio de Janeiro pela primeira vez em muitos anos tem uma aliança muito forte com o governo federal, que está investindo seus equipamentos, no saneamento básico dentro do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC).
Hoje, o resultado que nós temos é este abandono mas, o governo do estado do Rio de Janeiro está entrando nas comunidades para dar segurança e oportunidades.

EXISTEM SETORES DO MOVIMENTO NEGRO (PRINCIPALMENTE NO RIO DE JANEIRO) QUE A ACUSAM DE NÃO TER UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO JUNTO À QUESTÃO RACIAL. COMO A SENHORA VÊ ISSO? Dizer que a minha história não faz parte do sucesso da nossa luta é não ter o mínimo de visão, ou melhor, é ter uma visão restrita, minha primeira aliança não foi a partir da cor da pele, porque a cor da pele pelo contrario, em algum tempo eu a rejeitei, porque ela signifi cava o horrível, o feio, o ruim, o analfabeto, o ignorante, o que morava em piores condições e passava fome, então eu poderia negar isso, sempre tive instrumentos para negá-lo. Graças a Deus, tive a oportunidade de ter militância em diferentes movimentos, e sou uma pessoa completa porque sou do movimento das mulheres, sou do movimento negro, sou do movimento do favelado. Então quem tem esta trajetória, quem tem este acúmulo, tem uma visão muito mais abrangente porque eu não conheço só os negros que conseguiram chegar às universidades, nem apenas os negros que conseguiram chegar às instituições do movimento negro, eu conheci aqueles negros que não serviram de inspiração para livros, mas que eram minha própria história, minha própria vida.

COMO FOI SUA VIDA À FRENTE DE UM MINISTÉRIO DO GOVERNO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA? Tenho orgulho de ter passado pelo do qual recebi do Presidente Lula, um ministério com verba, com poder e não uma salinha... Construímos um grande trabalho que frutifi cou e que tem sido um dos grandes instrumentos para as políticas sociais do governo, que é o Ministério da Assistência Social, hoje, Desenvolvimento Social de Combate à Fome. Tenho orgulho de minha passagem pelo governo.

A SENHORA RECEBEU DEZENAS DE ACUSAÇÕES POR CONTA DA VIAGEM QUE CULMINOU EM SUA SAÍDA DO MINISTÉRIO, COMO FOI CONVIVER COM TUDO AQUILO? ACREDITA QUE A IMPRENSA E A JUSTIÇA SÃO MAIS RIGOROSOS QUANDO O ACUSADO É NEGRO?Não tenha dúvida! Eu afi rmo, são muito mais rigorosos. Mas não é só a imprensa não, lamentavelmente nós não encontramos apoio. Lamentavelmente a manifestação de solidariedade em relação aos que não são negros é bem maior do que da nossa comunidade.
Quero afi rmar aqui que não existe tolerância conosco, não existe solidariedade conosco...

QUE CONSELHO DARIA PARA O JOVEM QUE HOJE ALMEJA GALGAR UMA CARREIRA DE SUCESSO COMO A DA SENHORA NA POLÍTICA?O que eu diria para os jovens, tenho visto nossa juventude engravidando muito cedo, constituindo família muito cedo, com compromissos familiares muito cedo. Sempre que posso, oriento a não entrarem nesta, não entre, por pior que seja a sua situação econômica, por maior que seja o racismo, a uma luz no caminho: o saber! Primeiro o saber não ocupa lugar, ninguém pode tirar de você aquilo que você sabe, portando, acredite, tenha esperança, tenha fé. É importante que tenha toda energia para enfrentar os obstáculos.

HOJE, EXISTE UMA DISCUSSÃO MUITO GRANDE EM RELAÇÃO À INTOLERÂNCIA QUE ALGUMAS RELIGIÕES EVANGÉLICAS, SOBRETUDO, AS NEOPENTECOSTAIS COM RELAÇÃO ÀS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS. COMO A SENHORA, UMA MULHER EVANGÉLICA, SE POSICIONA A ESTE RESPEITO? A constituição federal garante os direitos individuais e coletivos da livre manifestação da religiosidade e ponto. Particularmente, sou evangélica apesar de ter vivido com os meus pais que praticavam a umbanda. Fui nascida na umbanda, praticava a umbanda, fui uma pessoa que tive uma trajetória no sincretismo, talvez isso tenha amadurecido meu grau de tolerância, mas toda a cultura evangélica não foi uma cultura que ajudou a compreender esse grande direito, que é o direito das pessoas livremente manifestarem a sua espiritualidade seja na religião A ou B. É uma coisa que estou dizendo não apenas à da RAÇA BRASIL, mas é uma coisa que falo com padres quando participo de seminários e debates sobre a intolerância. Não só com a questão da religiosidades até mesmo das discussões sobre as opções sexuais de diretos individuais e coletivos que a sociedade tem. Sempre deixo claro que a sociedade brasileira é uma sociedade plural e que a constituição brasileira nos garante o direito de pensar e expressar nosso pensamento.

OS ESTADOS UNIDOS JÁ DISCUTEM UMA CANDIDATURA NEGRA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, QUANDO A SENHORA ACREDITA QUE PODEREMOS CHEGAR A ESTA CONDIÇÃO? Só depende de nós. Não vamos esperar que ninguém fabrique uma candidatura negra, seja para ocupar qualquer espaço, depende de nós, de trabalharmos para que essa candidatura aconteça. E vai ser uma grande batalha, assim como é uma batalha para a mulher -- sendo negra mais ainda. Ainda vale aquela frase do Vandré “Quem sabe faz a hora”, eu acho que depende de nós.

A SENHORA JÁ OCUPOU O CARGO DE SENADORA, CONHECE BEM AQUELA CASA, COMO VIU A ABSOLVIÇÃO DO PRESIDENTE RENAN CALHEIROS? Olha, eu conheço aquela casa e sei perfeitamente as implicações e difi culdades de uma votação por lá se eles fi zeram certo ou errado, o Congresso tem poderes plenos para tomar a decisão. O senado também expressa a vontade do povo, isto quer dizer que todas aqueles senadores são representantes do povo tanto os que estavam contra como os que estavam a favor, portanto emitir opinião é uma decisão sempre muito complicada. No tempo que passei pelo Congresso, sempre defendi o voto aberto, mas enfim já decidiram.

ALGO QUE A SENHORA DESEJARIA DIZER A MAIS? Eu quero parabenizar a RAÇA BRASIL que tantas alegrias nos tem dado. E, nesta nova fase da revista, estou muito feliz por poder estar dando a minha opinião aqui nas “Páginas Pretas”. Pra ser sincera, eu sempre teci comentários de que a nossa revista -- porque eu a tenho como nossa -- deveria ser mais completa e ela para ser mais completa, deveria ter política. Na estréia desta seção [setembro] li um assunto altamente badalado que foi colocado em alto nível -- acompanhei debates com fi guras de São Paulo, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul sobre o sistema de cotas. Talvez, muitas pessoas não conhecessem o reitor Timothy Mulholland. Na entrevista ele falou da violência, com que nossa luta é tratada, agora se ele sentiu essa violência imagine nós o que temos passado para que hoje a nossa revista tenha estas “Páginas Pretas”? Acho que tem sim que informar as pessoas sobre política: ela também faz parte do mundo negro. É possível que amanhã digam para nós que temos que tratar da nossa cultura, que a gente só tem que tratar da nossa beleza, do nosso cabelo... Mas, temos que tratar da nossa política também até porque a nossa beleza dança e fi ca totalmente no anonimato se não tivermos a nossa política. Nós não estaremos diplomados se não tivermos a nossa política.


Fonte: Revista Raça Brasil

Aulas recomeçarão dia 13 de fevereiro

Atenção turma AR4.. As aulas recomeçarão a partir de 13 de fevereiro mas ainda não há local definido.. Favor aos alunos entrarem em contato com a equipe de professores ou com a coordenação do curso para saber onde serão as aulas..

Conheça o Lisabi Cultural Center

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Conheça a mais nova loja de produtos afro em São Paulo e que vende pela internet..

Telefone - (11) 2129 6416

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Barack Obama vence cáucus democratas no estado do Maine

O senador Barack Obama ganhou os cáucus democratas no estado do Maine, com o que cumpre com seu sucesso deste final de semana após vencer no sábado em Nebraska, Louisiana, no estado de Washington e nas Ilhas Virgens.
Segundo as projeções da rede de televisão "CNN", Obama obteve 59% dos votos com 79% deles apurados, o que o torna vencedor virtual dos cáucus desta jornada.
Hillary Clinton, que partia em princípio como favorita no Maine, conseguiu 41% dos apoios.
No estado há em jogo 34 delegados, dez deles "superdelegados", que não têm seu voto comprometido e podem escolher a quem melhor lhes parecer na Convenção Democrata que proclamará o candidato para as eleições presidenciais de novembro.
Em um dia frio marcado por intensos ventos e muita neve, a resposta dos eleitores foi "incrível", segundo o diretor-executivo do Partido Democrata do Maine.
Com a vitória hoje, Obama diminui ainda mais a vantagem de Clinton no número de delegados.
Até o momento, Clinton conta com 1.095 delegados frente aos 1.070 de Obama.
No total são necessários 2.025 delegados para conseguir a nomeação democrata, que será decidida no final de agosto, em Denver.
Após as votações do Maine, Obama e Clinton medirão de novo suas forças, na terça-feira, nos estados do Potomac-Maryland, Virgínia e o Distrito de Colúmbia - onde centraram suas forças nos últimos dias. EFE

Hillary Clinton e Barack Obama apostam em "superdelegados"

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A possibilidade de não se decidir quem será o candidato democrata à Casa Branca até a convenção do partido em agosto, obrigou os senadores Hillary Clinton e Barack Obama a focar suas atenções nos "superdelegados", um seleto grupo que poderá ter a última palavra.
Os "superdelegados" são funcionários escolhidos ou designados pelo partido que têm assento e voto não comprometido na convenção onde se decide o candidato democrata e têm, portanto, a liberdade de votar em quem melhor lhes convenha.
Esta figura foi criada em 1982 com o objetivo de conferir maior autonomia aos "entendidos" do partido na hora de se decidir o candidato democrata que enfrentará o republicano nas eleições.
Fazem parte deste seleto grupo os governadores, congressistas, ex-presidentes e outros funcionários e personalidades do partido.
Os candidatos disputam os votos de 796 "superdelegados", e caso nem Obama nem Clinton se resolvam nas primárias e "caucus" conseguindo o voto dos 2.025 delegados necessários para a nomeação democrata, esta figura seria decisiva na Convenção de Denver em agosto.
Neste contexto, os "superdelegados" já são objeto de intensas campanhas por parte dos dois senadores, segundo os diários "New York Times" e "Washington Post".
"Todos fomos bombardeados com e-mails", disse Donna Brazile, membro do Comitê Nacional Democrata.
Tanto Obama como Clinton reservaram algumas horas por semana para ligarem para os "superdelegados" e têm feito tudo possível em suas campanhas para persuadi-los.
O grupo que trabalha para Clinton decidiu ligar para os "superdelegados", por meio de amigos cuidadosamente selecionados e também por meio de personalidades com nome, como a ex-secretária de Estado Madeleine Albright.
Também Bill - ele mesmo um "superdelegado" - e Chelsea Clinton têm se encarregado de ligar para esses delegados, segundo a imprensa.
Obama, por sua vez, conta com Tom Daschle, ex-líder da maioria no Senado, a Governadora do Arizona, Janet Napolitano, e o senador John Kerry, que foi candidato democrata à Presidência nas eleições de 2004.
"Atualmente ambos estão tentando convencer os "superdelegados" que ainda não se decidiram", afirmou Mike Berman, que apóia Clinton e participou em 1984 da campanha de Walter Mondale, a última ocasião na qual os "superdelegados" representaram um papel decisivo.
Naquele momento, os "superdelegados" apoiaram amplamente a Mondale, o que o ajudou a tornar-se um candidato democrata em detrimento de Gary Hart, com o qual havia enfrentado um corpo a corpo nas primárias e "caucus" do partido.
Segundo o "Washington Post", por enquanto 213 "superdelegados" se comprometeram com Hillary Clinton, enquanto 139 estão do lado de Obama.
Os dois pré-candidatos discordam sobre a figura dos "superdelegados", pois o senador por Illinois considera que eles devem votar de acordo com os resultados das primárias e "caucus", enquanto Clinton defende que eles devem ser independentes.
"Eu acho que se ganhamos a maioria dos estados e delegados por decisão da maioria dos eleitores do país, seria problemático para os "superdelegados" mudar a decisão dos eleitores", assinalou Obama em Seattle (Washington).
"Se supõe que os "superdelegados", por sua designação como tais, devem tomar sua decisão de maneira independente", afirmou Clinton discordando de seu rival em uma conferência no estado do Maine, onde se realizam hoje os "caucus" de seu partido.


Fonte: Portal G1

DICAS DE LIVROS..

Imaginário, cotidiano e poder

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Coleção: Memória Afro-brasileira
Editora: Selo Negro Edições

Autor(es):
Vagner Gonçalves da Silva
Rubens Alves da Silva
Neusa Maria Mendes de Gusmão
Mônica Dias de Souza
Maria Helena Nunes
Lourival dos Santos
Amelia Zaluar

Este livro traz biografias importantes do ponto de vista das microrrelações de poder estabelecidas cotidianamente no interior das comunidades afro-brasileiras. Tais relações, vistas como inadequadas para a ação política, têm se mostrado muito relevantes na gestação de processos identitários e de reivindicação. Os artigos tratam de figuras lendárias e da mistura entre história e religião ao longo da história do Brasil.

Preço: Em torno de R$38,90 (nas principais livrarias)


Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana

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Autor(es): Nei Lopes
Editora: Selo Negro Edições

Obra que reúne, num único volume, uma significativa massa de informações multidiscilplinares sobre o universo da cultura africana e afrodescendentes. Traz ao conhecimento de um público amplo assuntos até agora restritos a especialistas e de difícil acesso ao público leigo. Os verbetes, em ordem alfabética, abrangem uma vasta área de conhecimentos, incluindo personalidades, fatos históricos, países, religiões, fauna, flora, festas, instituições, idiomas, etc.

Preço: Em torno de R$143,90 (nas principais livrarias)

Cultura Negra & Hip Hop: A mesma coisa?

As pessoas parecem atribuir o sucesso da cultura Hip Hop entre as massas devido ao fato assumido que Hip Hop é cultura negra. É um engano, mas que eu posso entender, pelo fato de que a maioria das pessoas envolvidas com o Hip Hop são negras.Entretanto, quando você assiste a televisão, você não vê muito Hip Hop, ou até mesmo rap. Só a MTV passa vídeos de rap, (mas não significa que os artistas são do real Hip Hop). Assim, quando o telespectador casual caminha ao longo da "seção de Rap/R&B/Hip-Hop" do canal, o que aparecem são faces negras. Então, é natural para o telespectador casual pensar que Hip Hop é cultura negra.Eu estou aqui hoje para desafiar este mito. E isso é justamente o que é: um falso mito. Seguramente, a maioria dos emcees expostos são afro-americano, mas e sobre o DJs? E sobre os escritores de graffiti? E sobre os b-boys e b-girls? E sobre todas as pessoas que respeitam a cultura e seguem isto e amam isto? E sobre as pessoas que contribuem para revistas de Hip Hop e zines? Se pudéssemos contar todas essas pessoas, poderíamos ver facilmente que esse Hip Hop não é nenhuma cultura negra.Não partiu como cultura de negro, ou, porque Hip Hop sempre foi sua própria cultura. Me deixe dizer isso novamente, por via da dúvida se você não pegou isso: Hip Hop sempre foi sua própria cultura. Nem todos os pais e padrinhos do Hip Hop eram afro-americanos. Os breakers originais eram negros e na maioria hispanicos. O primeiro escritor de graffiti, Taki, era grego. Falando de graff, "Visto" não é preto. Eu poderia ir sem parar, mas seria bastante longo e chato, assim eu pararei um pouco por aqui com meu ponto que o Hip Hop é composto de raças diferentes, grupos étnicos diferentes, estilos diferentes, e culturas diferentes. Hip Hop ainda é composto de todas estas coisas, como também grupos de idade diferentes, nacionalidades diferentes, e diretamente com pessoas diferentes.Assim, você pode ver por que as pessoas no Hip Hop não estão agindo na cultura negra? Você pode ver por que as pessoas precisam saber a verdade, que o mito da Cultura afro-americana é diferente de Hip Hop, embora os dois têm uma relação. Cultura asiático-americana é diferente de Hip Hop, embora os dois têm uma relação. Cultura hispânico-americana.... etc. Você sabe o que eu estou tentando dizer. Hip Hop é sua própria cultura.


por Daniel Tocha -para o site www.consubter.rg3.net

February 05, 2008

Show do Ilê Aiyê transforma Quito no Equador

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Quito/Equador - Um público de aproximadamente três mil pessoas lotou o espaço Itchimbía, onde aconteceu o primeiro show do grupo afro-baiano Ilê Aiyê, em Quito, Equador, na quinta-feira (31). As pessoas esperavam o início do show sentadas nas cadeiras ou no chão, mas os tambores, a dança, a música e alegria do Ilê fizeram a platéia ficar em pé, dançar e cantar.

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, assistiu a todo o show, juntamente com o embaixador do Brasil no Equador, Antonino Marques Porto. A apresentação durou cerca de duas horas e contagiou todo o povo equatoriano e os brasileiros, que puderam matar a saudade do carnaval baiano.

O frio e a neblina de Quito não conseguiram superar o calor provocado pela energia do Ilê. Por duas horas, Quito se transformou na cidade de Salvador em pleno carnaval. O público pulava, dançava e sambava, conduzidos pelos cantores e dançarinos do grupo. Com um repertório de 20 músicas, o Ilê Aiyê deu um espetáculo de beleza afro-brasileira, tanto nas canções, como no figurino.

Ao final do show, Zulu Araújo agradeceu a presença do público, especialmente do embaixador Antonino, e convidou todos a visitarem o Brasil. Depois dos gritos de bis da platéia, o Ilê cantou a última música, trazendo as pessoas para dançar no palco, que pareceu um bloco de carnaval de rua.

O sucesso do grupo foi tanto, que as pessoas foram até o camarim depois da apresentação, para tirar fotos e pedir autógrafos. "Achei muito interessante conhecer a cultura afro-brasileira, sua alegria, seu carisma para fazer chegar ao público o que eles sentem enquanto dançam, cantam e tocam. Foi muito lindo!", disse a equatoriana Diana Lalangui.

O próximo show do Ilê será em Ambato, no dia 2 de fevereiro, na Fiesta de lãs Flores y de las Frutas. Nesta sexta-feira (1), o grupo já estará em Ambato para participar da abertura do evento, que contará com a presença do presidente da República do Equador, Rafael Correa.


Fonte: Fundação Palmares

Matilde diz que foi induzida ao erro ao usar cartão corporativo

Ex-ministra diz que presidente Lula ainda não escolheu substituto para o cargo. Matilde disse que usou cartão por orientação de funcionários do ministério.

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A ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que pediu demissão nesta sexta-feira (1o), admitiu que errou ao ter gasto R$ 171 mil em 2007 com o cartão corporativo do governo federal. Ela disse, entretanto, que foi induzida ao erro. A ministra também anunciou a saída de dois funcionários e insinuou ter sido vítima de preconceito.

Matilde Ribeiro leu trecho da carta de demissão enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que sempre teve a vida pessoal “pautada pela honestidade e responsabilidade”. E que a conversa com o presidente Lula foi “madura”. “Reconheci o erro e fui com o propósito de pedir o meu desligamento”, afirmou. A ministra não soube dizer quem a substituirá no cargo. "Está nas mãos do presidente Lula", afirmou.Para justificar os gastos , Matilde Ribeiro disse que a secretaria não tem infra-estrutura fora da sede, em Brasília. E que ela havia sido orientada a usar o cartão para despesas com hospedagem alimentação e locação de veículos. Ela não revelou o nome dos funcionários exonerados.

“Fora de Brasília não tenho nenhuma outra estrutura. A minha agenda de trabalho é bastante dinâmica. Foi um erro o uso do cartão para esse fim. Foi um erro, já reconheci. Ele já está em avaliação para ser corrigido”, reiterou, durante a entrevista. Durante entrevista coletiva na sede da secretaria, a ministra insinuou ter sido vítima de preconceito “Vivemos no mesmo Brasil, ele ainda enfrenta preconceito e racismo. Isso é visto em atos do cotidiano”, disse, indagada por jornalistas.

Mudanças

Na quarta-feira (30), o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a realização de auditoria nos gastos do governo por meio de informações do Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) para apurar o uso de cartões corporativos do Poder Executivo. Segundo o ministro Ubiratan Aguiar, do TCU, o objetivo da investigação é verificar o que foi gasto com os cartões e se as despesas são permitidas pela legislação. A auditoria também vai checar se aumentaram os gastos e se cresceu o volume de saques em dinheiro com esse tipo de cartão. “Quando se está numa missão oficial, quando um ministro de Estado, um gestor público se desloca, ele tem que efetuar [gastos] em razão das necessidades do serviço público. Não se pode admitir despesas feitas em caráter estritamente pessoal, fugindo das normas sobre o assunto”, disse Ubiratan Aguiar.

Restrições

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou na última quinta-feira que o governo decidiu proibir, com algumas exceções, o uso do cartão corporativo para saques - o que era permitido até o momento. Entre os órgãos que estão nas exceções - e que, portanto, poderão continuar efetuando os saques, classificados como "peculiaridades" - estão: Presidência e Vice-Presidência da República, Saúde, Fazenda, Polícia Federal e repartições do Ministério das Relações Exteriores fora do país. Segundo Paulo Bernardo, as alterações nas regras serão implementadas por meio de decreto presidencial. Explicou, entretanto, que os ministros de estado também terão permissão para efetuar os chamados saques, mas limitados a 30% da dotação autorizada.


Fonte: Portal G1