PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

February 27, 2009

Especial Carnaval 2009: tudo que aconteceu no Rio, S. Paulo, Salvador e Recife / Olinda (assista aos vídeos)

RIO DE JANEIRO


Viradouro leva a Bahia à Sapucaí





Baianas da Viradouro anunciam a herança negra brasileira





Salgueiro conta a história do tambor

Contando a história do instrumento musical mais antigo que existe, os integrantes do Salgueiro foram saudados pelas arquibancadas com gritos de "É campeão!".





SÃO PAULO


Tom maior conta a história da Angola






Miss angola 2008 desfila pela Tom Maior





BAHIA


Grupos afro fazem a festa em Salvador

Os blocos Ile Ayê e Olodum coloriram as ruas da capital baiana, em uma celebração de orgulho da raça negra e de seus signos. Uma multidão de foliões percorreu o circuito Barra-Ondina.





PERNAMBUCO


Carnaval do Recife tem diversidade de ritmos

Maracatu, frevo, afoxé e blocos líricos têm espaço na capital pernambucana. A festa de ritmos e tradições atrai multidões e colore as ruas do Recife.





fonte: Rede Globo / Globo News

Evento em Alagoas

I ENCONTRO ETNICIDADES/BRASIL: Brasil e República de Cabo Verde: Laços e Diferenças/Diferenças e Diálogos.

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Maiores informações: link com a programação:

http://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=446a4cdd1f&view=att&th=11f99c5f1f727f2d&attid=0.2&disp=vah&realattid=f_frghx3y11&zw

link com a inscrição do encontro:

http://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=446a4cdd1f&view=att&th=11f99c5f1f727f2d&attid=0.3&disp=vah&realattid=f_frghxybg2&zw



* matéria enviada por nossa leitora Arisia Barros dos Santos

February 26, 2009

Mineradora Lonmin demitirá 5.500 na África do Sul

Por Meire Gomes


A mineradora britânica Lonmin, a terceira maior produtora de platina do mundo, atrás da Angloplat e da Implats, informou hoje ter chegado a um acordo com os sindicatos para demitir até 5.500 trabalhadores na África do Sul, numa tentativa de contornar perdas geradas pela queda acentuada no preço do metal.

Os cortes significam mais um duro golpe na maior economia da África, depois de números terem mostrado que o PIB da África do Sul encolheu no 4º trimestre de 2008, pela primeira vez em uma década.

A Lonmin informou que o acordo com os sindicatos permitirá cortar até 4 mil empregados em tempo integral e contratados na sua unidade em Marikana, incluindo 300 posições de gerência.

A companhia informou também que irá colocar a unidade de Limpopo em manutenção o mais rápido possível, o que significará a demissão de mais 1.500 funcionários. A Lonmin atualmente emprega cerca de 30 mil trabalhadores. Esta tarde as ações da Lonmin caíam 3,9% na bolsa de Johanesburgo. As informações são da Dow Jones.



Fonte: Agência Estado

Seminário Nacional Africanidades e Afrodescendência

Voltado para a formação de professores para a educação das relações étnicas,
o encontro será realizado na UFCE, no período de 23 a 27 de março



Com base na lei de diretrizes de bases da educação brasileira, que instrui sobre o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, como também sobre as práticas de combate ao racismo contra a população negra, será realizado, na Universidade Federal do Ceará, de 23 a 27 de março, o Seminário Nacional Africanidades e Afrodescendência.

Segundo os organizadores do encontro o seminário tem por objetivo introduzir e demarcar a importância de embasamento teórico para o ensino da história e das culturas africanas e afro-brasileiras; demonstrar práticas possíveis para a formação e ensino da história e das culturas africanas e afro-brasileiras, bem como para o combate ao racismo antinegro na sociedade brasileira; oferecer subsídios didáticos teóricos e práticos para a formação de educadores com vista à efetivação da lei 10.639/03; discutir os conteúdos e sistemáticas da educação tecnológica e das ações afirmativas nos Institutos de Educação Tecnológica; divulgar estudos e pesquisas sobre a história e cultura africana e afrodescendente e sobre a problemática do racismo e suas estratégias de superação; e reunir pesquisadores que estudem o tema da educação e das relações étnicas para intercâmbio acadêmico.

Os grandes temas estão divididos em História e Cultura Africana e Afrodescendente e Relações Étnicas no Brasil; Pedagogia da Afrodescendência; Abolição no Ceará; Afroetnomatemática e Conhecimento Africano no Brasil; Movimentos Sociais de Maioria Afrodescendente; Religião e Cultura Negra.

As palestras e oficinas debaterão temas como Conteúdos da lei sobre o ensino da história e cultura africana e afrodescendente; Afroetnomatemática na educação brasileira; Religiões de matriz africana na cultura brasileira; Corporeidade nas culturas de matriz africana; Educação na perspectiva da ancestralidade africana; Mulheres negras e educação; História dos afrodescendentes. Quilombos e movimentos sociais negros no Brasil; Literatura e história africana e afrodescendente.

A organização do seminário é do NACE - Núcleo das Africanidades Cearenses; Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira - UFC; Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará; Núcleo de Estudos Afro-brasileiros - NEAB - UFES.

Programa de Pós-Graduação em Educação - UFES; Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES; Coordenadoria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial - Prefeitura Municipal de Fortaleza. - COPPIR; Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de Estudos em Relações Raciais, Gênero e Movimentos Sociais. - NBLAC; Instituto Federal de Educação Tecnológica do Ceará - (Ex-CEFET- CE).



Mais Informações no site: www.poseduca.ufc.br

RJ: Oficinas do projeto 5 Vezes Favela

A produtora Luz Mágica vai oferecer cursos de direção, preparação de elenco, produção, direção de arte, fotografia e elétrica (maquinaria, som, edição e finalização) para jovens moradores de espaços populares para atuarem na equipe técnica do longa metragem "5X Favela - Agora por eles mesmo".

O curso é gratuito e para maiores de 18 anos. Após a inscrição haverá uma entrevista e os alunos selecionados deverão ter disponibilidade para trabalhar na produção do filme, durante os meses de junho e julho de 2009.


45 anos depois


Em 1961 o documentário "Cinco Vezes Favela", reuniu cinco curtas-metragens, produzido pela UNE: "Um favelado", "Zé da cachorra", "Escola de Samba Alegria de Viver", "Couro de gato" e "Pedreira de São Diogo". Histórias que se cruzaram a partir da visão de cinco jovens de classe média recém saídos de diferentes universidades cariocas. Eles estavam unidos pela mesma indignação face às condições humanas de vida nas periferias do Rio e ainda pelo desejo de construir um cinema brasileiro moderno.

Dessa vez, no projeto conduzido pelo cineasta Cacá Diegues, moradores de espaços populares contam as histórias a partir de experiências vividas e assistidas. São filmes de ficção, com aproximadamente 20 minutos cada. "Acende a luz" de Luciana Bezerra, "Arroz com Feijão" de Zezé da Silva, Rodrigo Felha e Cacau Amaral, "Concerto para violino" de Rodrigo Cardozo e Luciano Vidigal, "Fonte de renda" de Vilson Almeida de Oliveira, Manaíra Carneiro e Wavá Novais e "Deixa voar" de Cadu Barcellos.

Durante três meses cerca de 150 jovens participaram de oficinas de roteiro de onde foram escolhidos os argumentos para os episódios do longa. Um dos participantes da oficina de roteiro foi Cadu Barcelos com o argumento "Deixa Voar". Ele diz que tinha insegurança e dificuldade em passar suas idéias para o papel, porém seu argumento caiu do céu literalmente, pois o fato que deu início ao seu roteiro aconteceu muito próximo a ele. "O argumento é meu, mas o roteiro, pelo menos sua primeira fase, é do grupo de alunos da Escola Popular de Comunicação Critica, na qual fui aluno do curso de audiovisual em 2006", comenta.

Cadu também explica que a maior preocupação da produtora é quanto a demanda de pessoas que irão participar das oficinas e a qualidade técnica delas. "Temos que ter técnica, pois se o cara da zona sul treme quando está filmando uma cena é considerado estética, mas se o morador de favela treme dizem que o cara não sabe trabalhar". Mas o Cacá Diegues está confiante no trabalho e nas pessoas que irão atuar", completa.

As inscrições para as oficinas que darão origem às equipes que trabalharão na produção dos curtas vão acontecer em cinco instituições, parceiras do projeto, entre os dias 9 e 13 de março. As aulas, que devem começar em abril, serão gratuitas e acontecerão na Escola Darcy Ribeiro.

Oficinas do projeto 5 Vezes Favela - Agora por eles mesmos

Inscrições:

09/03 - Observatório Favelas / Maré

10/03 - CUFA / Cidade de Deus

11/03 - AfroReggae / Parada de Lucas

12/03 - Nós do Morro / Vidigal

13/03 - Cinemaneiro / Lapa

As inscrições poderão ser feitas também durante essa mesma semana (09 a 13 de março) na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, das 11 às 19 horas e no sábado das 10 às 16 horas.

February 17, 2009

Eventos!!

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February 14, 2009

Lula critica protecionismo em encontro com presidente da Namíbia

Segundo Lula, os países emergentes estão dando exemplo.
Presidente namibiano pediu investimento de empresários brasileiros.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta última quarta-feira (11), durante o almoço com o presidente da Namíbia, Kifikepunye Pohamba, a volta do protecionismo dos mercados dos países ricos durante a crise financeira internacional. Segundo Lula, os países emergentes estão dando exemplo de que a saída para a crise é incrementar o comércio internacional.


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta o presidente da Namíbia, Hifikepunye Pohamba (Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil)


“Não podemos [os países em desenvolvimento] atuar sozinhos contra os efeitos de uma turbulência que golpeia, sobretudo, as mais fortes economias do planeta. O comércio é certamente parte da solução. O protecionismo, em contrapartida, só servirá para agravar a crise econômica. Um acordo na rodada Doha da OMC [Organização Mundial do Comércio] enviará uma poderosa mensagem para os mercados e dará novo fôlego à economia global”, salientou o presidente Lula em discurso.

Pohamba salientou a necessidade da manutenção de abertura nas economias mundiais e pediu que os empresários brasileiros investissem na Namíbia. “Temos muitas oportunidades por lá”, comentou.

Em novembro de 2003, quando Lula visitou o país africano pela primeira vez, elogiou a limpeza do local e acabou cometendo uma gafe. “Aqui é tudo tão limpinho que nem parece a África”, afirmou o presidente ao desembarcar na Namíbia.

Na crise, negros já são 52,4% dos que perderam emprego

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Por Bruno Fonseca


S. Paulo - Na crise da economia que afeta o mundo - a maior desde 1.929, segundo todos os analistas - e atinge o Brasil com a perda de milhões de postos de trabalho, quem “dança” primeiro são os negros, jovens e mulheres, segundo dados da Pesquisa Mensal de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, encomendada pelo Jornal Folha de S. Paulo, pretos e pardos já representavam 52,4% dos 1.606 milhões de desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do país, em dezembro de 2.008.

Para o gerente da Pesquisa, Cimar Azeredo Pereira, os impactos da crise sobre o mercado de trabalho, ainda não estão totalmente claros, uma vez que se mostraram muito sutis na pesquisa de dezembro. Ele lembra que a concessão de férias não aumentou fora do padrão histórico em dezembro, diferentemente do que poderia se esperar diante das notícias de férias coletivas em empresas como a Vale e montadoras e fabricantes de autopeças.

Segundo o economista Fábio Romão, da LCA, especializado em mercado de trabalho, no entanto, a piora nos indicadores da pesquisa do IBGE vai aparecer com mais nitidez em janeiro. Em dezembro, o Cadastro Geral de Empregados (Caged) indicou 655 mil demissões. Embora, não exista recorte de raça nos dados, sabe-se agora qual a cor dos que romperam o ano vendo a crise bater à porta.

Também as mulheres, mais voltadas para o trabalho doméstico e recebendo 70% do salário dos homens, representaram na média de 2.008, 58,1% dos desempregados, percentual que já era de 58,4% em dezembro quando a crise já havia se instalado. Em 2.003 era de 54,6%.

De acordo com o economista, o retrato mais marcante da atual crise é seu impacto no emprego industrial, que já registrou queda de 2,4% (90 mil pessoas) em dezembro. Romão acrescenta que, ao afetar mais a indústria e menos os serviços, o emprego fora dos grandes centros urbanos terá um desempenho relativamente melhor neste ano e este é o motivo do descompasso entre os dados da pesquisa do IBGE e os do Caged, situação que deve se repetir nos próximos meses

Desvantagem

Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão do Ministério do Planejamento, mostram que um branco no Brasil tem 30% mais chances do que um negro de conseguir emprego e que a probabilidade de um branco ascender na profissão é 120% maior que a de um negro. O mesmo estudo revela que o negro é o primeiro a entrar no mercado de trabalho e o último a sair e que a expectativa de vida dos negros é de apenas 59 anos, contra 64 anos dos brancos.




Fonte: site Afropress

February 13, 2009

Mensagem

INFELIZMENTE ESTAMOS ACOSTUMADOS A VER NA MIDIA TODOS OS DIAS PESSOAS, PRINCIPALMENTE MULHERES LINDÍSSIMAS, SÓ QUE O PADRÃO DE BELEZA POSTO, SÃO DAS PESSOAS DE COR CLARA. NÃO TENHO PRECONCEITO; MAS HOJE QUERO HOMENAGEAR AS MULHERES LINDAS DE OUTROS LUGARES E QUE NÃO SÃO VISTAS E NEM PAPARICADAS POR CAUSA DA COR DA PELE, E ESSAS MULHERES NÃO DEIXAM NADA A DESEJAR A NENHUMA OUTRA.

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WHITNEY TOYLOY
MISS SUIÇA 2008


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MICAELA REIS
MISS ANGOLA 2007


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FATOUMATA DIALLO
MISS SENEGAL 2008


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TINA MUTOMBO
CANDIDATA MISS CONGO 2008





*Texto e fotos por Sérgio Pytta

Eventos

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Crianças no Camboja aprendem a dançar 'break'. Assista o vídeo.





Fonte: UOL notícias

Reconhecida primeira comunidade quilombola de Rondônia

Localizada a 108 quilômetros do município de São Miguel do Guaporé, no coração da Amazônia de Rondônia, vive a Comunidade de Jesus, a primeira a ser reconhecida pelo Incra como remanescente de quilombo no estado. Por meio da Portaria 15 de 2009, o órgão declarou que os mais de 5 mil hectares pertencem às 51 pessoas que lá residem há mais de cinqüenta anos e que, agora, terão acesso ao título comunitário da terra.

"É como se a comunidade tivesse recebido sua certidão de nascimento", comemorou Esmeraldina Coelho, uma das fundadoras da Associação Quilombola Comunidade de Jesus. Segundo ela, o objetivo da comunidade agora é prosperar, investindo na produção com financiamentos bancários e outros recursos, que requerem a titulação da propriedade. Isso será possível após a demarcação do território e a emissão da documentação da terra pelo Incra, trâmites que devem estar concluídos até o final desse primeiro semestre.

Organização pela conquista de direitos

A descoberta de que era possível e importante requerer o título das terras habitadas pela comunidade veio com a visita de técnicos da autarquia, em 2005. Desde então, a comunidade começou a se organizar para legalizar a posse, mesmo enfrentando resistências. "Nosso principal obstáculo foi a influência de quem se beneficiava com o nosso esquecimento", relata Esmeraldina.

Para o antropólogo do Incra, Samuel Cruz, a união das pessoas foi responsável pelo sucesso do reconhecimento da área. "É um exemplo para todos os remanescentes de quilombos", conclui. Outras quatro comunidades ainda buscam reconhecimento no estado.




Fonte: Portal MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário

Disciplina obrigatória no ensino fundamental e médio já tem livro específico

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Chegou ao mercado o primeiro livro que contempla integralmente a Lei 11.645, em vigor desde março de 2008, que obriga a inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena como disciplina no currículo oficial das redes pública e particular de ensino. Trata-se de dois livros em um só volume: Sociedade em Construção - História e Cultura Afro-Brasileira - O negro na formação da Sociedade Brasileira e Sociedade em Construção - História e Cultura Indígena Brasileira - O índio na formação da Sociedade Brasileira, ambos de autoria do jornalista e sociólogo J. A. Tiradentes, em parceria com a mestre em Educação pela USP, Denise Rampazzo da Silva. A nova disciplina deverá ser ministrada em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História, no ensino fundamental e médio, como foi estabelecido. "Nós escrevemos com a lei à nossa frente e sob consulta o tempo todo", disse Tiradentes. Segundo ele, os livros atendem a uma reivindicação do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil. "Gil dizia que só a Fundação Palmares havia se preocupado em produzir conteúdos sobre o tema, tanto que o nosso livro tem o aval de Zulu Araújo, presidente da Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura", afirmou.

De acordo com a editora Direção Cultural, que comprou os direitos dos autores e é a responsável pela impressão e distribuição, a proposta de confeccionar dois livros em um único volume leva em consideração a redução do preço final, de armazenamento e de transporte, cuja economia permite vender dois livros pelo preço de um. Para Tiradentes, esse formato beneficia o planeta duplamente: primeiro, porque economiza milhares de árvores para a impressão de dois livros num só exemplar, já que reduz a quantidade de papel na capa. Em segundo lugar, porque o livro é impresso com papel reciclado.

Dividida em 14 capítulos a edição segue rigorosamente o que estabelece a lei, quanto ao conteúdo programático. Eles tratam dos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir dos dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil. Também resgata a contribuição das etnias nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

A capacitação dos professores é feita por meio de recurso digital. Ou seja, através do método EAD - Ensino a Distância, tendo em vista a parceria firmada entre o editor e o Instituto de Tecnologia, Pesquisa, Gestão e Educação Virtual do Brasil (ITGVBR), que tem como associadas algumas das mais tradicionais instituições de ensino a distância do Brasil. Consulte o site www.livroafrobrasileiro.com.br para outras informações.

Conteúdo

A parte afro-brasileira do volume tem 114 páginas e a indígena 71 páginas. A primeira é composta de oito capítulos e aborda temas como: O Continente Africano; A história da África e dos africanos; O contato entre o europeu e o africano e a chegada do negro ao Brasil; Escravidão no Brasil: formas e tipos diversos; A luta dos negros no Brasil, uma história de resistências; Abolicionismo, a luta pela liberdade; A cultura negra e a sua influência no Brasil e O negro na formação da sociedade nacional. Vinte dos principais grandes personagens afro-descendentes brasileiros são destacados nesta parte. Já o livro sobre os povos indígenas brasileiros está dividido em seis capítulos: A presença do homem no continente americano; O contato entre os europeus e os indígenas; Escambo e escravidão nos primeiros anos de colonização; Os índios do Brasil; A cultura indígena e a sua influência na formação da sociedade nacional e As contribuições dos povos indígenas ao Brasil e ao mundo.