PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

August 28, 2008

Brasil apóia programas sociais de países africanos

Dirigentes e técnicos de seis países africanos - Angola, Gana, Moçambique, Namíbia, Quênia, Tanzânia - vieram ao Brasil nesta semana para conhecer de perto os programas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A diretora de Assuntos Sociais da União Africana, Grace Kalimungogo, comentou que Brasil e a África estão distantes geograficamente, mas têm muito em comum. "Queremos nos beneficiar das ricas experiências do Brasil, especialmente as políticas de proteção sociais".

O Brasil dobrou o número de embaixadas na África nos últimos cinco anos: de 17 para 34. E deve criar mais seis até 2010, chegando a 40. Isso mostra a importância dada pelo governo brasileiro àquele continente. "O Brasil compartilha raízes culturais e espirituais com a África. Temos uma base comum para aspirarmos juntos a um futuro melhor para nossos filhos", afirmou o ministro Patrus Ananias, do MDS, nesta segunda-feira (25) durante o Seminário de Proteção e Promoção Social em Países Africanos, que vai até quarta-feira (27), no auditório do Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Ao citar o historiador brasileiro Luiz Felipe Alencastro, o ministro disse que fora do Brasil sempre se pensou o País de maneira incompleta, como se fôssemos um prolongamento da Europa. "Em realidade, o Brasil também se construiu a partir de estreito vínculo com a África". Para o ministro, a Nação experimenta um ciclo de crescimento econômico com inclusão e justiça social. "Cerca de 14 milhões de brasileiros superaram a miséria entre 2003 e 2006", detalhou.

Programas como o Bolsa Família, que atende 11,1 milhões de famílias, e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que beneficia 2,7 milhões de idosos e pessoas com deficiência, foram citados pelo ministro, que reafirmou o compromisso de esforço solidário, lembrando ainda que a erradicação da fome e da miséria é um desafio para toda a humanidade. "Temos muito a aprender, mas temos também experiências dignas de serem compartilhadas".

As iniciativas de aproximação com a África são resultado de uma parceria entre o MDS, o Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID) e o Centro Internacional de Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IPC/Pnud), iniciada em maio de 2005. A diretora do escritório brasileiro do DFID, Bridget Dillon, disse que programas de transferência com condicionalidades são uma realidade recente. "As mudanças climáticas já impactam na agricultura, que é a principal fonte de subsistência da maioria dos africanos. Os consumidores pobres estão sofrendo com a inflação dos preços dos alimentos, que representam 60% das despesas na África subsariana", diz Bridget.

Na opinião do diretor do IPC/Pnud, Degol Hailu, as experiências latino-americanas em programas sociais e do Bolsa Família contribuem para a redução da pobreza e da desigualdade social. "Temos grande potencial de cooperação de elaborar políticas intensas voltadas, principalmente para a agricultura".

Universidade - O ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, entende que é preciso buscar alternativas de governança para a humanidade, tendo como base a cooperação e a solidariedade entre os povos. "E é exatamente esse o caminho que o governo brasileiro vem perseguindo no estabelecimento de relações com os países da África", afirmou. O ministro aproveitou a participação no seminário para divulgar a criação da Universidade Brasil África, em Redenção (CE), que terá alunos africanos e brasileiros. "Esse é o caminho que vai dar condições de antevermos um futuro melhor para o Brasil e a África", comentou.

Gana - Em 2007, o Brasil contribuiu para a implantação do programa de transferência de renda de Gana, o Livelihood Empowerment against Poverty (LEAP - Fortalecimento dos Meios de Vida Contra a Pobreza), que foi lançado em 2008. O valor pago equivale a aproximadamente US$ 8, mas pode chegar a US$ 15, dependendo do número de beneficiários (no máximo, quatro). Os pagamentos são realizados a cada dois meses por meio da empresa de correios do país.

O LEAP atende crianças órfãs e vulneráveis, idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência. Em 2007, Gana desenvolveu um Cadastro Único para auxiliar na integração das iniciativas de proteção social, inspirado na experiência brasileira. O país também espera incluir agricultores e pescadores de subsistência extremamente pobres, pessoas vivendo com aids ou incapacitadas.

As famílias devem matricular e manter nas escolas todas as crianças em idade escolar; registrar todos os membros da família junto ao Seguro Nacional de Saúde; registrar as crianças recém-nascidas (0-18 meses) junto ao Registro de Nascimentos e Mortes e levadas a clínicas pós-natal, além de participar de todo o Programa Expandido de Imunização; garantir que nenhuma criança da família seja traficada ou se envolva em alguma das Piores Formas de Trabalho Infantil (WFCL). O orçamento do LEAP é de US$ 8 milhões para o primeiro ano, com previsão de chegar a US$ 26 milhões no quinto ano.

Quênia - No Quênia, cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes estão infectados pelo vírus da aids. Para atender a este público, o governo criou um programa que transfere renda a 65 mil famílias. Um dos principais efeitos deste recurso - US$ 15 por família - é o retorno à escola. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (26) pela ministra do Gênero, Infância e Desenvolvimento Social do Quênia, Ester Murugi, durante audiência com o ministro Patrus Ananias.

A ministra queniana destacou o sucesso das políticas brasileiras de desenvolvimento social e demonstrou bastante interesse em obter mais informações sobre os programas de segurança alimentar, como as Cozinhas Comunitárias e os Restaurantes Populares. Outro ponto de interesse de Ester Murugi são as experiências na área de agricultura.

Missão de campo - Entre quinta e sexta-feira (28 e 29), a missão africana, acompanhada de técnicos do MDS, estará em Recife (PE) para visita de campo e conhecimento de programas, como Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), Restaurantes Populares, Cisternas, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Bolsa Família - políticas sociais integradas em um sistema de proteção e promoção social que hoje beneficia cerca de 58 milhões de pessoas em situação de pobreza.



Fonte: Fundação Palmares

Uma variedade de "tum-tuns" faz os ritmos brasileiros

Até o ritmo do coração é individual. Uns fazem tum tum tum. Outros fazem tum.....tum.....tum. A musicalidade e o ritmo de cada um é diferente. Imagina o que isso não resultaria num país imenso e miscigenado como o Brasil, onde temos italianos, alemães, africanos, índios, franceses, portugueses, espanhóis, holandeses, chineses, japoneses e tantos outros.


Os vários compassos e tempos do Brasil

Na edição passada, contamos um pouco da história da Música Popular Brasileira (MPB), apresentando os diversos estilos desenvolvidos por compositores e músicos brasileiros, a partir da mistura cultural de todo o país. De fato, o Brasil é muito rico em ritmos musicais, que aqui se originaram e se tornaram conhecidos internacionalmente. O samba, por exemplo, juntamente com o futebol, é uma de nossas expressões mais conhecidas no exterior. Mas ainda temos o frevo, o maracatu, o baião... Vamos conhecer a seguir alguns desses ritmos.

FREVO

Segundo o pesquisador das manifestações culturais brasileiras Câmara Cascudo, o frevo é uma marcha de ritmo sincopado, violento e frenético. "A multidão ondulando, nos meneios da dança, fica a ferver. E foi dessa idéia de fervura (o povo pronuncia ´frevura´, ´frever´, etc.), que se criou o nome 'frevo'". A dança teve origem nos movimentos da capoeira. A coreografia é improvisada e quase acrobática, executada originalmente com roupas coloridas e uma sombrinha, ornamento que mais caracteriza o passista. O frevo tanto é dançado na rua, como no salão, sendo o seu berço o Estado de Pernambuco.

BAIÃO, XOTE E XAXADO

Ainda conforme Câmara Cascudo, o baião associa os termos "baiano" e "rojão", pequenos trechos musicais executados por viola, no intervalo dos desafios entre os cantadores de improviso. Mas o gênero consagrou-se e ganhou novas características quando o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga o popularizou através do rádio em todo o Brasil. É este o ritmo que predomina hoje nos forrós.

O xote é um ritmo mais lento, para se dançar a dois, de origem alemã, mas que se radicou no Nordeste e mistura os passos de valsa e de polca.

Quanto ao xaxado, originalmente era uma dança exclusivamente masculina, executada pelos cangaceiros, sem acompanhamento instrumental para o canto, com o ritmo marcado pela coronha dos rifles, batidos no chão. O nome xaxado deve ser uma onomatopéia do xá-xá-xá que faziam as alpercatas de couro ao se arrastarem no chão. A dança, difundida por Lampião e seu bando, dispensava a presença feminina. Segundo Luiz Gonzaga, "nessa dança, a dama é o rifle".

COCO, LUNDU E MAXIXE

Outra dança tradicional do Nordeste e do Norte, o coco tem origem incerta: alguns dizem que veio da África com os escravos, e há quem defenda ser resultado do encontro entre as culturas negra e índia. Apesar de freqüente no litoral, o coco teria surgido no Quilombo dos Palmares, a partir do ritmo em que os cocos eram quebrados para a retirada da amêndoa. A sua forma musical é cantada, com acompanhamento de um ganzá ou pandeiro e da batida dos pés. Também conhecido como samba, pagode ou zambê, o coco originalmente se dá em uma roda de dançadores e tocadores, que giram e batem palmas.

Já o lundu foi o primeiro gênero afro-brasileiro de canção popular. Tinha uma natureza sensual e humorística, praticada por negros e mulatos em rodas de batuque. A sensualidade dos movimentos levou a Corte e o Vaticano a proibirem a dança no século passado, por simbolizar um convite que os homens fazem às mulheres "para um encontro de amor sexual". Mas, mesmo às escondidas, o lundu foi ressurgindo, mais comportado, principalmente em três Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará.

O maxixe apareceu entre 1870 e 1880, como dança, e tornou-se gênero musical por volta de 1902.

MARACATU

Tem origem negra e religiosa. Grupos de negros acompanhavam os reis do Congo, eleitos pelos escravos, que eram coroados nas igrejas, e depois faziam um batuque em homenagem à padroeira ou, em especial, a Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos homens negros. A tradição religiosa se perdeu e o grupo convergiu para o carnaval, mas conservou elementos próprios, diferentes dos de outros cordões ou blocos carnavalescos. À frente do grupo vão rei e rainha, príncipes, embaixadores, dançarinas e indígenas. Simplesmente se desfila ao ritmo dos tambores. O ritmo surgiu em Pernambuco, mas também se encontra em outros Estados da região Nordeste.

FORRÓ

O nome forró deriva de forrobodó, "divertimento pagodeiro", segundo o folclorista Câmara Cascudo. O forró era, em sua origem, um baile animado por vários gêneros musicais, como baião, xote e xaxado. Nesse sentido, também era conhecido como "arrasta-pé" ou "bate-chinela". É uma dança popular característica dos arraiais nos festejos juninos. O forró, hoje, é praticamente um gênero musical que engloba os ritmos acima mencionados. Sua origem é o sertão nordestino e os instrumentos musicais utilizados são basicamente a sanfona ou acordeão, o triângulo e a zabumba.

MÚSICA INDÍGENA

Mencionada desde os primeiros tempos coloniais, a música indígena, ou o que dela restou, só passaria a receber mais atenção acadêmica e oficial a partir do trabalho de pesquisa de Villa Lobos no século XX. Nas reservas onde ainda vivem seus descendentes, alguns ritos religiosos e festejos sociais de longa tradição ainda são encontrados de forma mais ou menos autêntica, como as cerimônias do Kuarup, do Ouricuri e do Umbu, em que a música e a dança desempenham importante papel cultural. A música indígena tinha, e ainda tem, um caráter sobrenatural, sendo ligada, desde suas origens imemoriais, a mitos fundadores e usada com finalidades de socialização, culto, ligação com os ancestrais e exorcismo, magia ou cura. Na maioria dos casos, a música é associada à dança ritual.

Ensino de Música agora é Lei

Em três anos, todas as escolas brasileiras terão de incluir, no currículo da Educação Básica, o ensino de Música. A determinação consta na Lei 11.769, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União no dia 18 de agosto deste ano. O período de três anos servirá para que os sistemas de ensino se adaptem às exigências estabelecidas.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem), Sérgio Luiz de Figueiredo, os benefícios da música podem ser analisados de diferentes ângulos: "De uma forma geral, a música faz parte das manifestações culturais. Contribui para a formação humanística, para que as pessoas participem da interação social e compreendam as manifestações sociais. Também há os benefícios cognitivos, melhorando o desempenho em outras áreas do conhecimento, além de todos os benefícios sociais", argumenta. Para ele, a música tem entrado como componente muito forte no resgate do cidadão e no desenvolvimento da auto-estima, por instituições que trabalham com crianças carentes e pessoas em situação de risco.

Figueiredo afirmou que, a partir de agora, iniciam-se as discussões de como inserir a Música no Ensino Básico de uma forma efetiva e considerando as diversidades de cada região.



Fonte: A Razão Online

Família democrata consagra Barack Obama

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A Convenção Democrata que acontece em Denver (Colorado, oeste) se encerrará, nesta quinta-feira, em clima apoteótico e com a sensação de dever cumprido: uma família inteiramente reunida em torno de Barack Obama, um candidato como a América jamais viu.

Obama, que pode vir a ser o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, aceitará, oficialmente, a indicação de sua candidatura durante um evento para mais de 75.000 pessoas, cujos ingressos já estão esgotados.

O candidato democrata deverá falar somente por volta das 20h (23h de Brasília), mas filas de espera já se formavam na frente do estádio Invesco Field desde as 9h (12h de Brasília).

Será preciso remontar a 1960 para encontrar um candidato que tenha se dirigido à nação americana de um estádio, e não de um palácio: John Kennedy, ao qual Barack Obama é, freqüentemente, comparado, em razão de seu carisma e de sua vontade de mudança que ele espera incorporar.

Na primeira página de hoje, "The New York Post" publicou a foto da cena montada para a ocasião, com as colunas dóricas que lembram um templo grego no melhor estilo hollywoodiano. "O (de Obama) meu Deus", intitulou o jornal, de forma irônica, acrescentando que "os democratas erguem um templo para Obama".

Hoje, Obama também prestará uma homenagem a uma das personalidades mais citadas em seus comícios - praticamente em quase todos - e sem a qual nada disso teria sido possível para a comunidade negra dos EUA: o pastor Martin Luther King, cuja família estará presente nas tribunas do estádio.

Nesta quinta, completa-se o 45º aniversário do célebre discurso desse Prêmio Nobel da Paz: "I have a dream" ("eu tenho um sonho").

Segundo o principal estrategista de Obama, David Axelrod, o discurso do candidato será inspirado nos de Kennedy, em 1960, Ronald Reagan, em 1980, e Bill Clinton, em 1992. Obama falará de modo "muito concreto", promete sua equipe.

Conseguindo manter uma serenidade a toda prova, Obama não mudou em nada sua rotina e fez, nesta quinta pela manhã, em um ginásio de Denver, uma sessão de basquete com seu guarda-costas e amigo, Reggie Love.

A lista de convidados pode intimidar até o mais experiente organizador de eventos. Dois Prêmios Nobel da Paz, Jimmy Carter e Al Gore, estarão presentes. Estrelas da música, do cinema e dos esportes já se deslocaram para lá. Além disso, o final da Convenção Democrata será transmitido por mais emissoras de TV do que os Jogos Olímpicos de Pequim.

Com a equipe democrata em posição e a do republicano John McCain prestes a fazer o mesmo - McCain deve anunciar o nome de seu vice à exaustão -, a campanha presidencial americana entra em sua fase final, com a promessa de muitas emoções e sobressaltos até 4 de novembro.

Do lado democrata, uma página da História já foi escrita, com o anúncio oficial de um candidato negro à Casa Branca. Ontem à noite, com os olhos úmidos, todos os delegados democratas pareciam se dar conta do que tinham acabado de realizar.

As 20.000 pessoas presentes no Pepsi Center, complexo esportivo onde acontece a Convenção Democrata, assistiram à mudança de uma geração para a outra, com a expectativa de novos tempos na política.

O casal Clinton, que dominava a cena democrata desde o início da década de 1990, ininterruptamente, passou o bastão para o senador de 47 anos, que tem agora a tarefa de pôr fim a oito anos de poder republicano.

O ex-presidente Bill Clinton, talvez um dos mais ferrenhos críticos de Obama durante a cansativa temporada das primárias, aderiu, de forma definitiva, à campanha daquele que carregará as esperanças do partido em novembro, estabelecendo, inclusive, semelhanças entre ambas as trajetórias.

Algumas horas antes, a senadora Hillary já havia, praticamente, entronizado Obama, ao pedir à Convenção que o declarasse candidato por aclamação.


Fonte: Agência France Presse

Intercâmbio oferece novas opções para todos os gostos e idades. África também está na rota dos jovens e adultos

Acesse o link abaixo e assista a reportagem.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM874614-7823-INTERCAMBIO+OFERECE+NOVAS+OPCOES+PARA+TODOS+OS+GOSTOS+E+IDADES,00.html

Quem acha que intercâmbio é apenas para jovens e nos EUA, ficará surpreso. Hoje, programas oferecem opções para todos os gostos e idades. Países da Ásia e da África estão na rota de jovens e adultos.



Fonte: Jornal MGTV/Portal G1

Rottweiler salva bebê de dois anos de pitbull na África do Sul

Garoto foi arrastado por cão, mas agora se recupera em hospital de Johanesburgo.

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Por Meire Gomes

A imprensa sul-africana fez circular nesta última quarta-feira (27), a história de um cão da raça rottweiler que salvou uma criança de dois anos de idade de um pitbull terrier, na capital, Johanesburgo.

Segundo os jornais locais, o garoto Tshepang Taeli foi atacado pelo pitbull quando caminhava com sua avó em Oakdene, no sul de Johanesburgo.

O cão agarrou o menino e o arrastou pela rua apesar de ter sido chutado pelos passantes.

Neste momento, um dos vizinhos, Ricky Veludo, teve a idéia de ir buscar seu cachorro, Blade.

"Blade é muito protetor", disse Veludo ao jornal Die Beeld. "Ele brigou com o outro cachorro para salvar a criança."

O menino foi levado ao hospital, onde se recupera dos ferimentos. Ele foi mordido no rosto, nas pernas e no estômago.

"Nunca senti tanta angústia na minha vida. O cachorro estava atacando (Tshepang) e eu tentando soltá-lo, e não conseguia", declarou a avó da criança ao diário The Star.

A polícia abriu uma investigação sobre o incidente.



Fonte: BBC

Onde a África encontra a Europa (com vídeo)

Link do vídeo. Acesse:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM859875-7823-MARROCOS+TENTATIVA+DE+RECOMECO+AOS+IMIGRANTES+ILEGAIS,00.html


No meio do caminho entre a África pobre e a Europa rica, um mundo separa as duas realidades. Para os africanos, o Marrocos representa um sonho que muitas vezes termina em pesadelo.
Na nossa série especial, os correspondentes Sônia Bridi e Paulo Zero visitam Rabat, a cidade onde os imigrantes ilegais tentam um recomeço.

Um encontro de mundos acontece na capital do Marrocos, onde imigrantes que saíram da África ao sul do Saara, a África negra, jogam a capoeira brasileira. Um dos objetivos é integrar os imigrantes que estavam em Rabat de passagem e foram obrigados a ficar.

O Marrocos é hoje para a Europa o que o México é para os Estados Unidos: a fronteira mais próxima para imigrantes ilegais. No estreito de Gilbraltar, só 14 quilômetros separam Marrocos e Espanha – distância que Tony tenta cruzar há sete anos.

Tony é da República Democrática do Congo – país em constante disputa tribal, guerra civil. Ele atravessou cinco países, cruzou florestas e o deserto. Foi preso na Argélia, tentando embarcar num nacvio para a França. “Nós colocamos nossa vida em perigo. Muitos dos nossos compatriotas morreram aqui no Marrocos e na Argélia”, ele conta.

Tragédias como essa são pouco conhecidas, mas muito freqüentes. Segundo o governo da Espanha, 30 mil imigrantes ilegais entram no país por ano; no mesmo período, seis mil morrem tentando a travessia.

O enclave espanhol de Ceuta, fincado no norte do Marrocos, é isolado por cercas imensas que alguns tentam pular para embarcar nos navios a caminho da Europa. A fiscalização ficou mais rigorosa; todo veículo que entra na cidade é inspecionado. A polícia encontra imigrantes escondidos em fundos falsos, espremidos em espaços quentes e sem ar; muitas vezes, quando abre o compartimento, a polícia encontra um imigrante morto.

Há dois anos, as autoridades marroquinas passaram a ajudar no controle da imigração, tornando ainda mais difícil a passagem para o mundo da fartura, do outro lado do Mediterrâneo. Assim, os imigrantes da África negra vão sendo barrados nessa porta entre os dois mundos.

O Marrocos não tem a miséria do Congo ou do Senegal, por exemplo, mas ainda é muito pobre se comparado ao ideal da Europa sonhado por eles. Mesmo o Marrocos é uma África bem diferente da que eles conhecem, caracterizado pela religião muçulmana, a língua árabe e a cor clara da pele.

Doze mil africanos negros que estão no Marrocos podem até ver o país se desenvolvendo, mas lá o desemprego é alto – e a resistência aos imigrantes também.

A moçambicana Matilde, vendo os negros da África perdidos nas ruas, resolveu reuni-los em torno da capoeira e do teatro. “Temos que fazer alguma coisa pelo nosso próprio pais, pela nossa própria dignidade”, diz.

Planeta Bizarro: Cobras viram 'alarme anti-roubo' de carro na África do Sul

Curandeiro deixa animais no banco no painel de seu Audi para afastar possíveis ladrões.'Ninguém tem coragem de entrar no meu carro', comemora dono.

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Trava eletrônica? Imobilizador via satélite? Alarme? O curandeiro sul-africano Mbuso Makhathini não usa nada disso. Para garantir a segurança de seu Audi TT nas ruas de Durban, uma das cidades mais violentas do país, Makhathini utiliza duas cobras píton. Batizadas de 'Pequenina' e 'Malvada', as cobras constritoras - que matam ao se enrolar na vítima, como uma jibóia - medem cada uma cerca de 3,5 metros. 'Ninguém tem coragem de entrar no meu carro', diz o curandeiro.



Fonte: Portal G1

August 26, 2008

Furacão Gustav toca solo no Haiti com ventos de 150 quilômetros por hora

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Haitianos protegem-se da chuva causada por Gustav nas ruas da capital Porto Príncipe, nesta terça-feira



O furacão Gustav tocou o solo na costa sudoeste do Haiti na tarde desta terça-feira (26) com fortes ventos de 150 quilômetros por hora, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

O furacão perdeu intensidade ao chegar à superfície, mas os meteorologistas prevêem que ele deve ganhar intensidade ao se movimentar outra vez sobre as águas quentes do Caribe.

Na República Dominicana, um total de 4.250 pessoas foram retiradas de suas casas preventivamente nas últimas horas por causa da passagem do furacão pelo país. Dezenove províncias estão em alerta vermelho.

O diretor da Defesa Civil, Luis Luna Paulino, disse que até o momento não aconteceram registros de mortos nem de feridos e acrescentou que os mecanismos de prevenção estão em alerta diante de possíveis inundações e deslizamentos de terra.

Paulino disse que "a região sul do país é a mais afetada" e acrescentou que, de acordo com o Escritório Nacional de Meteorologia dominicano (Onamet, em espanhol), o país não será atingido diretamente pelo furacão, mas os efeitos de seus ventos e da chuva serão sentidos.

"O perigo para nós são as inundações, o transbordamento dos rios e os deslizamentos de terra", disse.

Por causa desta situação, as autoridades declararam alerta vermelho no Distrito Nacional e nas províncias de Barahona, Pedernales, Independencia, Elías Piña, Santo Domingo, San Cristóbal, Dajabón, San José de Ocoa, San Pedro de Macorís, Bahoruco, Azua, Peravia, San Juan, Duarte, Monte Plata, Sánchez Ramírez, Monseñor Nouel e La Vega.

As aulas foram suspensas nestes locais e os lugares que correm risco de sofrer inundações são Santo Domingo, Azua, San Pedro de Macorís, San Cristóbal, Pedernales, Barahona e San Juan.

Os habitantes retirados destas regiões foram levados para abrigos ou estão em casas de parentes.

Gustav, o terceiro furacão da temporada atlântica, apresenta ventos máximos sustentados de 150 quilômetros por hora e se movimenta em direção ao noroeste com velocidade de 15 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões americano (NHC, em inglês).

Depois de passar pelo Haiti, o furacão deve chegar na quarta-feira ao extremo sul de Cuba.

Modelos climáticos mostram que em seguida o furacão deve seguir para oeste, na direção da península do Yucatán (México), ou para noroeste, chegando até domingo à parte central do golfo do México, onde poderia afetar a produção de gás e petróleo.

A Jamaica e parte de Cuba estão sob alerta de furacões, o que indica a possibilidade de ventos e chuvas fortes nas próximas 36 horas.

O Centro Nacional de Furacões dos EUA está também monitorando uma ampla zona de baixa pressão cerca de 890 quilômetros a leste-nordeste das ilhas Sotavento.

Ventos em altitudes elevadas devem se tornar gradualmente mais favoráveis ao surgimento de uma nova tempestade nos próximos dois dias, mas a projeção de seu deslocamento indica uma curva para norte ou noroeste, o que a afastaria da Costa Leste dos EUA.

Há preocupação nos mercados com a produção de energia no golfo do México e também com eventuais prejuízos para plantações de algodão no Texas e de cítricos na Califórnia.



Fonte: Portal G1

África tem oportunidade de ouro na questão climática, diz ONU

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Por Meire Gomes


A África tem nas atuais discussões da ONU uma oportunidade de "ouro" para obter ajuda contra o desmatamento e a mudança climática, disse na terça-feira o diretor da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer.
Em discurso a delegados de 160 países reunidos em Gana, ele disse que a África continua atraindo poucos investimentos em tecnologias "verdes" que ajudem o continente a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa e a se adaptar aos efeitos do aquecimento global -- como secas, inundações e elevação dos mares.
Mas ele afirmou que os países africanos precisam insistir na inclusão de seus interesses no novo tratado climático a ser aprovado até o final de 2009 em Copenhague, para entrar em vigor depois de 2012.
"Realmente tentei enfatizar aqui que este processo até Copenhague é uma oportunidade de ouro para os países africanos garantirem que o próximo regime atenda às suas necessidades de forma muito melhor", disse De Boer.
"Eles precisam formular o que é essencial para que ajam, tanto para limitar emissões quanto para se adaptar aos impactos da mudança climática. A África tem de saber o que a África quer".
Embora tenha tido participação mínima no aquecimento global -- atribuído principalmente à queima de combustíveis fósseis -, a África está bastante vulnerável. Segundo um relatório da ONU em 2007, por exemplo, até 250 milhões de africanos podem estar vivendo em áreas com escassez hídrica até 2020.
Sob os atuais esquemas da ONU destinados a atrair investimentos ambientais para o Terceiro Mundo, a África está bem atrás e China, Índia e Brasil, os maiores beneficiários desse sistema. "A África ainda não está se aproveitando dos instrumentos que temos", disse De Boer.
Mas um outro relatório da ONU divulgado na terça-feira indica que as coisas podem estar mudando, ao informar que projetos de "energia limpa" começam a surgir em países como Mali, Moçambique e Madagascar. No Quênia, por exemplo, há um projeto de energia geotérmica.
Segundo De Boer, o encontro de Acra, que vai até quarta-feira, avançou na definição de formas de combate à destruição de florestas tropicais -- fonte de quase 20 por cento das emissões humanas de gases do efeito estufa.
"Os países desenvolveram aqui uma melhor compreensão sobre como querem lidar com o desmatamento, como querem recompensar as pessoas pela conservação florestal", disse ele.
Além disso, há em Acra o sentimento de que metas de eficiência energética para determinados setores industriais, como cimento e siderurgia, seriam úteis dentro de cada país, mas não como parte de um sistema internacional de cumprimento obrigatório -- o que os países em desenvolvimento temiam que gerasse barreiras não-alfandegárias para seus produtos.
"Acho que há um forte sentimento na sala, especialmente entre os países em desenvolvimento, de que uma decisão de tratar de um setor é algo que vocês decidem em nível nacional", afirmou. "Não é algo que se possa ou deve impor em nível internacional."



Fonte: Agência Reuters

August 21, 2008

África Austral lança oficialmente uma zona de livre comércio

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) lançou oficialmente neste último domingo (17), em sua reunião de cúpula realizada em Johannesburgo, uma zona de livre comércio que suprimirá todas os impostos alfandegários até 2012.

Estabelecida progressivamente desde janeiro entre 11 dos 14 países membros da SADC, prevê a supressão de 85% das barreiras alfandegárias antes do fim do ano na região, dominada amplamente pela África do Sul, a primeira potência econômica do continente africano.

O Free Trade Agreement (FTA) - acordo de livre comércio - constitui a primeira etapa de uma integração total que os países da região querem terminar em 2018 com a adoção de uma moeda única.

Malaui e a República Democrática do Congo (RDC, ex-Zaire) não fazem parte por ora do acordo porque consideram necessário reforçar suas economias antes de baixa as barreiras alfandegárias.

Angola, primeiro produtor de petróleo da África subsaariana, anunciou que se somará à zona de livre comércio dentro de dois ou três anos. Este país saiu em 2002 de 27 anos de uma devastadora guerra civil.



Fonte: Agência AFP

August 18, 2008

Eventos em Belo Horizonte (MG)

Por Luiza Helena

Será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 12 e 14 de setembro, no Centro de Cultura Lagoa do Nado, o I Festival Internacional de Cultura Popular - Vozes de Mestres.

Serão três dias de encontro com apresentações de 15 (quinze) grupos
tradicionais, 3 (três) grupos artísticos, 3 (três) grupos
internacionais e 3 (três) artistas nacionais. A programação do
Festival também inclui espaço para exposições de vídeos-
documentários, realização de debates e oficinas e venda de produtos
de artesanato dos grupos selecionadas pela organização do Vozes de
Mestres, que tem o apoio da Vivo, por meio da Lei Estadual de
Incentivo à Cultura.

Mais informações pelo telefone: (31) 3486.7848
ou por meio do site www.vozesdemestres.com

Mbeki diz que estabilidade na África depende da erradicação da pobreza

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Por Meire Gomes


A estabilidade dos países está na erradicação da pobreza, afirmou ontem (17), o chefe de Estado da África do Sul e novo presidente da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Thabo Mbeki, no final de uma cúpula da organização que teve como principal assunto a crise no Zimbábue

"Nenhum Estado-membro da SADC pode assegurar sua estabilidade política e social se a região continuar sofrendo com a pobreza e com o subdesenvolvimento", disse Mbeki no ato de ratificação da Zona de Livre-Comércio (FTA) da organização regional.

Com o lançamento da FTA, a SADC formalizou a eliminação de tarifas alfandegárias entre seus Estados-membros, com a pretenção de aumentar a integração econômica da área e criar maiores mercados regionais.

Mbeki disse que apesar dos esforços para facilitar o comércio interior terem dado frutos, "estas conquistas não devem" fazer a região "baixar a guarda".

"Precisamos ressuscitar a visão, o compromisso, a unidade e a coesão que caracterizaram a SADC desde a sua criação, enquanto consideramos os próximos passos para aumentar nossos esforços pela integração regional da África Austral", declarou o presidente sul-africano.

Apesar de 85% de todo o comércio entre os membros da SADC ficarem livre de impostos durante 2008, "a tarefa não está completa e os 15% restantes precisam ser completamente liberados (de tarifas alfandegárias) para 2010", acrescentou Mbeki, que pediu aos demais líderes que se esforcem para conseguir esse objetivo.

Apesar da importância que o acordo de livre-comércio tem para os 14 países da SADC, a cúpula em si foi dominada pela crise política zimbabuana.

Em seu discurso de fechamento da cúpula, Mbeki se referiu novamente, assim como na abertura, às negociações entre o Governo e a oposição do Zimbábue, que não terminaram em um acordo, como era esperado por ele.

Os três países que constituem o organismo de Segurança e Defesa da SADC (Angola, Tanzânia e Suazilândia) continuarão se reunindo com os líderes do Zimbábue para encontrar "uma rápida solução" para a crise política no Zimbábue, assegurou Mbeki.

"A troika continuará se ocupando do tema e apesar de ter completado formalmente suas deliberações (na cúpula), se reunirá novamente, o que indica a seriedade com que a SADC enfoca esta questão", detalhou o chefe de Estado sul-africano.

"É necessário chegar a uma rápida conclusão (das negociações políticas) a fim de que possam se encarados os enormes desafios (econômicos) que o povo zimbabuano enfrenta", acrescentou.

A União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF), partido do presidente zimbabuano, Robert Mugabe, e o opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC), liderado por Morgan Tsvangirai, retomaram nesta sexta-feira - paralelamente à Cúpula da SADC - suas negociações para tentar formar um Governo de unidade.

Porta-vozes do MDC confirmaram hoje que as partes ainda não chegaram a um consenso, embora Tsvangirai tivesse dito que as conversas vão "muito bem".

Tsvangirai reiterou ontem, sábado, que está disposto a ser primeiro-ministro com poderes executivos em um Governo no qual Mugabe conserve a Presidência e o controle das Forças Armadas, mas que não entrará em nenhum acordo que não lhe outorgue o poder necessário para governar o Zimbábue de maneira eficaz.

"É melhor não ter nenhum acordo que ter um acordo ruim", disse Tsvangirai em entrevista concedida ao jornal americano "The New York Times".

As conversas entre a Zanu-PF e o MDC começaram em 21 de julho, quando as partes assinaram um memorando de entendimento para negociar a formação de um eventual Governo de unidade depois de a oposição e a comunidade internacional terem rejeitado a recente eleição de Mugabe como presidente do Zimbábue.

Tsvangirai derrotou Mugabe nas eleições presidenciais realizadas em 29 de março, mas ao não obter uma maioria direta, de mais de 50% dos votos, teve que aceitar um segundo turno.

O segundo turno ocorreu em 27 de junho, mas Tsvangirai se retirou uma semana antes devido aos ataques contra seus partidários perpetrados por partidários de Mugabe, que obteve nesse pleito mais de 80% dos votos.

August 13, 2008

Shows no Centro do Rio de Janeiro comemoram centenário de Cartola

Nelson Sargento e Velha Guarda da Mangueira abrirão série de 12 apresentações.
Exposição de fotos e documentos contará capítulos da vida do compositor.


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Cartola

A Velha Guarda da Mangueira, Nelson Sargento, Elza Soares e Dona Ivone Lara são alguns dos que já confirmaram presença na festa verde e rosa que, a partir da próxima quinta-feira (14), vai comemorar o centenário do nascimento de Cartola no Centro Cultural Light, no Centro do Rio.

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Nelson Sargento será o primeiro a se apresentar no projeto que comemorará o centenário de Cartola

O projeto “Cartola de todos os tempos” vai promover uma série de 12 espetáculos musicais, sempre às quintas-feiras, além de uma exposição com fotos e documentos que irão reviver os principais capítulos da história do compositor que nasceu Angenor de Oliveira, mas foi eternizado como Cartola.


“As rosas não falam” e “O mundo é um moinho” estão entre os sucessos que serão entoados por amigos, parceiros e intérpretes da MPB. Nesse time estão ainda Monarco, Ney Lopes, Elton Medeiros, Walter Alfaiate, Tânia Malheiros, Nilze Carvalho, Marcos Sacramento, Arranco de Varsóvia e Casuarina.


Fotos em preto e branco

Os primeiros a subir ao palco serão os baluartes da verde e rosa, ao lado de Nelson Sargento, na quinta-feira (14). O repertório inclui - além clássicos como “Corra e olhe o céu”, “Alvorada” e “Acontece” - um bate-papo com Sargento, que contará episódios que vivenciou com o compositor.

Divulgação

A Velha Guarda da Mangueira dividirá o palco com Nelson Sargento, no dia 14 (Foto: Divulgação)Enquanto os shows ocorrem sempre às quintas-feiras, a exposição com 20 fotos em preto e branco e documentos poderá ser visitada diariamente, das 11h às 17h.

O objetivo é contar ao público um pouco da trajetória daquele que é considerado um dos maiores compositores cariocas e foi um dos fundadores da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. As imagens são assinadas por fotógrafos como Walter Firmo e Evandro Teixeira, entre outros.


Veja a programação

14/08 - Velha Guarda da Mangueira e Nelson Sargento
28/08 - Marcos Sacramento
04/09 - Elza Soares
11/09 - Walter Alfaiate e Reizilan (neto do Cartola)
25/09 – Casuarina
02/10 - Dona Ivone Lara
16/10 - Tânia Malheiros
30/10 - Monarco
06/11 - Arranco de Varsóvia
13/11 - Elton Medeiros
27/11 - Nilze Carvalho
11/12 - Ney Lopes


Como conferir

Onde: No Centro Cultural Light, que fica na Avenida Marechal Floriano 168, térreo, Centro do Rio.

Telefone: (21) 2211-4515

Quando: Os shows ocorrem de 14 de agosto a 11 de dezembro, sempre às quintas-feiras, às 12h30.

Para entrar: A entrada é franca, mediante a apresentação de senhas, que poderão ser retiradas com uma hora de antecedência.

Exposição: A exposição também ficará aberta de 14 de agosto a 14 de setembro, e pode ser conferida de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.



Fonte: Portal G1

August 11, 2008

Brasil e Timor Leste

Fundação Cultural Palmares integra delegação brasileira que visita o Timor Leste esta semana

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Uma delegação brasileira chegou nesta segunda-feira (11) ao Timor Leste para uma missão cultural de aproximação entre os dois países. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, e o diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Marcelo Coutinho, foram convidados a fazer parte da delegação que passará uma semana no país. O objetivo é conhecer mais sobre a cultura do Timor, para, posteriormente, promover um evento cultural no Brasil. Também fazem parte da delegação brasileira representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

O interesse da delegação brasileira no Timor está relacionado aos projetos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Como no Timor Leste, apenas 10% da população falam português, o Brasil tem a intenção de promover atividades mais sistematizadas de estudo da língua portuguesa. Além disso, um projeto a ser implantado na CPLP é o DOC-TV. Por meio do DOC-TV, os países produzem documentários sobre algum aspecto de suas realidades, que, posteriormente, são transmitidos simultaneamente em todos os países. Para o Timor, de modo especial, esse projeto contribuiria para quebrar a hegemonia da Indonésia na televisão timorense.

O MRE considerou ser um momento propício para visitar o Timor, visto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no país há um mês. A delegação se reunirá nesta segunda-feira (11) com o ministro da Educação do Timor, João Câncio Freitas. Durante toda a semana, a delegação brasileira se reunirá com autoridades timorenses e conhecerá as principais manifestações culturais do país. A volta ao Brasil será no dia 16 de agosto.



Fonte: Marília Matias de Oliveira - Assecom/FCP/MinC

UnB abre inscrições para especialização em Culturas Negras

Nosso leitor do blog, Sérgio Carvalho, de Brasília, DF enviou-nos essa notícia. Para quem mora na Região Centro-Oeste vale a dica..


A Universidade de Brasília (UnB) abre vagas para curso de especialização em Culturas Negras no Atlântico. Serão oferecidas 60 vagas, para aulas que irão de 13 de setembro de 2008 a 12 de dezembro de 2009. Um dos objetivos da pós-graduação é formar professores e pesquisadores que possam ensinar e investigar a História da África e Afro-Brasileira. As inscrições serão de 11 a 29 de agosto.

A coordenadora de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial de Mato Grosso do Sul (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito, explica que o curso de especialista em Culturas Negras é uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da Presidência da República, com o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad).

"Eles conseguiram sensibilizar a UnB, que foi a primeira Universidade Federal a criar cotas para as universidades. Eu gostaria que muitos professores do Estado de Mato Grosso do Sul fizessem a especialização. É um curso muito importante", disse Raimunda, lembrando que os professores reclamam por falta de material e conhecimentos sobre o assunto. "É uma oportunidade de estudar. Sugiro que a Secretaria de Estado de Educação envie professores, para que depois eles possam dar o curso aqui no Estado", informou a coordenadora do Cppir/MS.

Especialização

A especialização em Culturas Negras no Atlântico - História da África e dos Afro-brasileiros tem o apoio do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab), da UnB. Será o segundo curso de Pós-graduação lato sensu, com 360 horas. O objetivo é preparar professores para participar da revisão da História do país e na elaboração dos currículos, no sentido da desmistificação da inferioridade racial e cultural da população negra.

Público-alvo

O curso é dirigido a professores do Ensino Fundamental e Médio das redes públicas e privadas e a profissionais formados em cursos de Ciências Humanas ou Sociais que tenham interesse pela temática. De acordo com a programação, serão 15 mensalidades de R$ 250,00. O valor total do curso é de R$ 3.750,00.

Período do curso

De 13 de setembro de 2008 a 12 de dezembro de 2009. As aulas ocorrerão aos sábados, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. As inscrições começam no próximo dia 11 (segunda-feira) e terminam no dia 29 de agosto de 2008.

Matrículas

A matrícula será de 9 a 12 de setembro, das 8 às 18 horas, no Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, em Brasília (DF).

Projeto para quilombola terá financiamento

O governo federal vai financiar até 30 instituições para implantarem projetos de geração de renda, igualdade de gênero e fortalecimento de organizações sociais em comunidades quilombolas de 22 Estados. As iniciativas vão receber entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, dependendo das atividades previstas, e terão duração de um ano.

As entidades interessadas em concorrer ao financiamento devem se inscrever pela internet até 25 de agosto (veja quadro ao lado). É preciso ter pelo menos três anos de funcionamento, estar com a documentação em dia e ter experiência em projetos implantados em áreas onde vivem descendentes de moradores de quilombos. O resultado deve ser divulgado em setembro, e as atividades devem começar a ser postas em prática em outubro ou novembro.

O programa de financiamento, desenvolvido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, deverá priorizar projetos voltados às 1.209 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares e às áreas incluídas nas 60 regiões do programa Territórios da Cidadania, que põe em prática ações de desenvolvimento regional em cerca de mil municípios pobres do Brasil.

As iniciativas devem, por exemplo, aumentar a participação de quilombolas em fóruns e conselhos regionais, promover políticas para igualdade de gênero e qualificar as comunidades para implantarem atividades agrícolas que gerem renda.

Os projetos inscritos devem contemplar uma das cinco linhas temáticas propostas pela secretaria: capacitação para implantar projetos produtivos, ações para fortalecer organizações quilombolas, implantação de projetos de uso sustentável do território, valorização de mulheres e jovens quilombolas, redes de intercâmbio para trocas de experiências.

O PNUD implanta projetos direcionados à população quilombola, com ações voltadas à regularização fundiária das comunidades, uso e conservação dos recursos naturais e fortalecimento das comunidades.


Fonte: Fundação Palmares

Cantora nigeriana arrebanha boas críticas com fusão de ritmos

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Por Meire Gomes


Nneka é bela e tem uma belíssima voz. Seu marcante acento e sua rebelde cabeleira, penteada em estilo black power, revelam suas origens africanas, declaradas também em letras e rimas. Rimas essas que versam ainda sobre as mais íntimas aflições da moça, embaladas por reggae, rap, jazz, funk, trip hop, soul.

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Divulgação

Cantora nigeriana Nneka arrebanha críticas elogiosas e comparações com Lauryn Hill
Com tudo isso, dá para entender porque publicações como o jornal inglês "Sunday Times" e os franceses "La Marseillaise" e "Libération", entre outros, a apresentam como "a nova Lauryn Hill".

A comparação faz sentido, e a diva americana e sua extinta banda, o Fugees, são, declaradamente, uma de suas referências. Mas Nneka Egbuna tem personalidade e atitude de sobra para ser mais do que apenas uma sucessora de "miss Hill". E se a aposta dos críticos estiver correta, seu primeiro disco, "Victim of Truth" (2005), teria sido um "best-seller global" se lançado em Nova York.

Se a estréia impressionou, em "No Longer at Ease", álbum que saiu neste ano no exterior, Nneka aprimora suas influências e, pela primeira vez, é ouvida pelo grande público.

Foi graças a ele que as pessoas descobriram o CD anterior. E é também por ele que seu nome figura no line-up de festivais europeus ou abrindo para artistas como Sean Paul e a dupla Gnarls Barkley.

Mas Nneka parece passar ao largo das apostas e comparações. "As pessoas têm necessidade de relacionar um artista ao outro. A mídia precisa disso. Eu não", disse a cantora em entrevista.

"De certa forma, é um prazer ser comparada a Lauryn Hill, porque ela é alguém que, definitivamente, tem algo a dizer. Você sente e ouve isso em suas letras", fala Nneka.

"Na verdade, ela é grande demais para ser comparada ao que estou fazendo."

Histórias

Nascida em Warri, a "cidade do petróleo", na Nigéria, Nneka, 27, tem muito a contar. Atualmente, ela trafega entre a terra natal, onde mora seu pai, e Hamburgo, na Alemanha, para onde se mudou aos oito anos, por motivos sobre os quais ela pouco fala. "Nunca foi minha intenção vir para cá [Hamburgo]. Tive problemas pessoais e, por coincidência, estava na Alemanha na época, mas sou mais africana do que européia."

Formada em antropologia, Nneka canta desde sempre, mas, só nos últimos três anos transformou seu hobby em profissão. "Nunca tive chance de fazer música. Minha família não tem nada a ver com a música. Meu pai é um arquiteto que se tornou fazendeiro. Sobre minha mãe [que é alemã], sei pouco. Não cresci com ela", conta.
"Escrevia sempre que sentia saudades da Nigéria. Quando estava sozinha. Era uma terapia para lutar contra a tristeza."

Além de sentimentos pessoais, suas letras tratam de problemas sociais e políticos da África e, segundo ela, refletem mais ou menos sua experiência de vida. "O que acontece ao meu redor e as pessoas com as quais convivo são minha grande inspiração", descreve.

Neste ponto, a influência do conterrâneo Fela Kuti, o criador do afrobeat, se sobrepõe à do hip hop norte-americano ou à do reggae jamaicano, dois ritmos marcantes no diversificado estilo de Nneka. "Fela Kuti é uma grande inspiração para todos os nigerianos. Ele e sua luta pela democracia e pela liberdade artística", diz. "Fela é o rei do afrobeat; um dos pais da música africana. Ele era capaz de exprimir as vontades do povo."

Diversidade

Ainda que a Nigéria seja o principal tema das canções de Nneka, e suas ruas o cenário de seus clipes --todos disponíveis no YouTube--, ela concorda que jamais teria feito um disco como "No Longer at Ease", ou mesmo "Victim of Truth", se estivesse morando na África.

"Se não tivesse saído de lá, jamais teria tido a chance de viver por mim mesma e de ver certas coisas", acredita. Além disso, Nneka não teria conhecido o DJ alemão Farhot, que delineou a sonoridade de seus dois álbuns --o segundo teve ainda a participação do produtor francês Jean Lamoot, conhecido por trabalhos com Salif Keita e Noir Desir.

Em ambos, Nneka se reveza rimando e cantando num estilo muito próprio. "Se tivesse que colocar em uma categoria, o primeiro disco é hip hop, afro hip hop e soul", afirma. "Já 'No Longer at Ease' não sei como definir. É um CD repleto de diversidade e, ao mesmo tempo, muito pessoal. Fala de temas que me tocam muito seriamente. Diria que é louco."

E é por essa diversidade, certa dose de loucura e originalidade, que Nneka deve dar o que falar daqui para a frente.

Seminário debate representações do ex-escravo Lucas da Feira na BA

Estudiosos da história de Feira de Santana, alunos do curso de história, professores da educação básica das redes pública e privada de ensino, profissionais de comunicação. Eis o público alvo do I Ciclo de Debates - Ensino de História e Memória, que vai discutir a história local a partir das representações do ex-escravo Lucas da Feira

O evento, organizado pelo Departamento de Educação, Colegiado e DA de História, acontecerá nos próximos dias 26 e 27, no auditório Victor Meyer, módulo VII do campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

Tema de trabalhos acadêmicos, de publicações da literatura de cordel e de discussões polêmicas entre vários segmentos da comunidade feirense, Lucas da Feira terá a sua história colocada em debate.

A professora Maira Paniago Cardoso, uma das coordenadoras do evento, disse que o objetivo é criar um espaço de discussão e reflexão. O evento é a primeira atividade do projeto, cuja meta é integrar as áreas de ensino e pesquisa em história.

Serão debatidos os temas "Ensino de História e História Local: por uma reflexão-ação a partir da história de Lucas da Feira"; "Por uma História Conseqüente: memórias sobre a história de Lucas da Feira"; e "Das Intenções às Ações: a luta pela (re)afirmação de um lugar para Lucas da Feira na história de Feira de Santana".

Os palestrantes serão professores da Uefs e da Uneb e representantes de segmentos da comunidade.



Fonte: www.cultura.ba.gov.br

August 05, 2008

O primeiro ministro negro do STJ

Presidente Lula indica para o Superior Tribunal de Justiça o desembargador Benedito Gonçalves, apoiado pelo titular da Justiça, Tarso Genro. Decisão reforça caráter "afirmativo" das escolhas para Cortes superiores

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o desembargador Benedito Gonçalves, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi publicada ontem (04) no Diário Oficial da União. Se for aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado, Gonçalves será o primeiro negro a assumir uma cadeira no STJ, onde preencherá a vaga aberta pela aposentadoria de José Delgado.

Lula escolheu Gonçalves ao analisar uma lista tríplice eleita pelos ministros do STJ. O magistrado recebeu 21 votos. Na relação também estavam as desembargadoras Assusete Dumont Reis Magalhães e Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues, ambas do TRF da 1ª Região, que foram agraciadas com, respectivamente, 18 e 17 votos. Além de ser o mais votado, Gonçalves contou com o apoio, nos bastidores, do ministro da Justiça, Tarso Genro, do titular da Advocacia-Geral da União (AGU), José Dias Toffoli, e do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos.

A decisão reforça uma linha "afirmativa" adotada por Lula ao escolher integrantes para tribunais superiores. O presidente já nomeou, por exemplo, Joaquim Gomes Barbosa para o Supremo Tribunal Federal (STF) e Maria Elizabeth Teixeira Rocha para o Superior Tribunal Militar (STM). O primeiro foi, segundo o Palácio do Planalto, o primeiro negro ministro do STF. A segunda é a primeira mulher na Corte militar. Lula também nomeou Cármen Lúcia para o Supremo. É a segunda mulher a chegar à mais alta instância do Judiciário. A primeira foi Ellen Gracie, indicada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. "Temos que ter representantes da classe minoritária para promover a igualdade entre as classes", disse Gonçalves, antes da indicação, em discurso reproduzido no site www.afrobras.org.br. "A possibilidade de ter representantes no Tribunal da Cidadania, que é o STJ, fortalece a política de inclusão, a ação afirmativa", acrescentou.

Carioca de nascimento, Benedito Gonçalves formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1978. Em 1997, concluiu especialização em Direito Processual Civil, pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal em convênio com a Universidade de Brasília. Um ano depois, terminou mestrado em Direito na Universidade Estácio de Sá, com a defesa da dissertação "Mandado de Segurança: Legitimidade Ativa das Associações".

Mais cadeiras

O STJ é composto por 33 ministros, mas só há 30 em atividade. Com a indicação de Gonçalves, restam duas vagas em aberto. Ambas são da cota reservada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Dificilmente serão preenchidas em curto prazo, uma vez que a entidade se recusa a propor novas indicações além das que já foram feitas e rechaçadas pelo tribunal. "Há uma tendência de que a Ordem não mande uma nova lista até que o STJ resolva fazer a primeira escolha", disse o presidente nacional da OAB, Cezar Britto.

Em fevereiro, o STJ se recusou, pela primeira vez na história, a escolher um dos seis nomes sugeridos pela entidade. Em três eleições feitas pelo tribunal, o candidato mais votado, Flávio Cheim Jorge, do Espírito Santo, recebeu só nove votos, quando o mínimo necessário era de 17. Na terceira rodada, por exemplo, 19 ministros votaram em branco. Além de Cheim Jorge, figuravam na relação Cezar Bitencourt, do Rio Grande do Sul, Marcelo Galvão, do Distrito Federal, Bruno Lemos, da Bahia, Roberto Freitas Filho, do Piauí, e Orlando Maluf Haddad, de São Paulo.

"A POSSIBILIDADE DE TER REPRESENTANTES
NO TRIBUNAL DA CIDADANIA, QUE É O STJ,
FORTALECE A POLÍTICA DE INCLUSÃO,
A AÇÃO AFIRMATIVA"

Benedito Gonçalves,
desembargador

MDA lança Prêmio Territórios Quilombolas 2008

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O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) lançou, em Goiânia, a edição 2008 do Prêmio Territórios Quilombolas, durante o V Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Participaram da cerimônia representantes do Ministério e também do Incra, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Associação Brasileira de Antropologia, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, e Associação Brasileira de Pesquisadores Negros.

Serão distribuídos 15 prêmios para a produção de ensaios e redações em três categorias: ensaios acadêmicos, para pesquisadores ligados às áreas de Ciências Humanas, Sociais, Jurídicas, Agrárias e Afins; ensaios para técnicos que trabalham com as comunidades quilombolas; e redação com relatos de experiências e memórias. A edição 2008 do Prêmio traz como novidade a inclusão da categoria Experiências e Memórias, voltada aos participantes quilombolas.

Para o antropólogo José Augusto Laranjeiras Sampaio, o prêmio é "uma boa arma na luta pela garantia dos direitos das comunidades quilombolas. É um esforço de produção de conhecimento engajado na tentativa de dar visibilidade à questão." Maria Palmira, da Seppir, destacou o caráter estratégico do Prêmio na divulgação dos direitos das comunidades no meio acadêmico, envolvendo os alunos e professores.

Além da premiação em dinheiro, os contemplados terão os trabalhos publicados e receberão, ainda, um kit com publicações. Os textos deverão ser inéditos e entregues até 15 de janeiro de 2009. O edital, o formulário de inscrição e demais informações podem ser acessados nas páginas eletrônicas do MDA (www.mda.gov.br), do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia (www.mda.gov.br/aegre), e do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) (www.nead.org.br). Os premiados serão conhecidos até o dia 21 de março de 2009 e a entrega da premiação acontece em maio.



Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário

August 04, 2008

Eventos

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Dica de livro

Por Luiza Helena

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O livro do intelectual, escritor e etnólogo cubano-jamaicano, radicado em Salvador, Carlos Moore: 'PICHÓN: Race and Revolution in Castro´s Cuba, a Memoir' já está disponível na Amazon.com

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