Incêndio destrói aldeia indígena na Região Metropolitana do Rio
Por Luiza Helena
Segundo dirigente de centro que cuidava dos índios, fogo teria sido criminoso.
Ele acusa empreiteiros da região, que querem construir na região.
Um incêndio destruiu todas as cinco ocas da aldeia dos Tekoá Itarypu, de etnia Guarani, que ficava na praia de Camboinhas, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e feriu um índio na tarde desta sexta-feira (18). Segundo o diretor da Centro de Etno-Conhecimento Sócio Cultural e Ambiental Caueré (Cesac), Arão da Providência, o fogo teria sido intencional.
“Os indígenas saíram para uma apresentação e deixaram as crianças, que viram um grupo chegando para tacar fogo”, diz Providência, acrescentando que a Cesac acompanhava o assentamento dos indígenas na área, junto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Segundo o comunicado divulgado, empreiteiros “querem retirar os indígenas daquele local para a construção de mais imóveis, naquele que é território sagrado para os indígenas”, diz Arão da Providência.
Os índios estão na região desde o início do ano, vindos de Paraty, no Sul Fluminense. Em maio, Ministério Público Federal prometeu analisar as razões alegadas pelos índios para ocupar o terreno em uma das mais valorizadas áreas do litoral do município. A montagem da aldeia colocou, de um lado, a Funai e os índios; de outro, os donos das casas de luxo da região.
Ajuda do IEF
Os índios guaranis que tiveram as ocas incendiadas devem receber apoio da administração do Parque Estadual da Serra da Tiririca, sob o comando do Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ).
“Suspeitamos que o incêndio teve origem criminosa. Esperamos que as causas sejam apuradas pela polícia e, caso se comprove que foi um ato criminoso, que os responsáveis sejam pronta e exemplarmente punidos”, afirmou o presidente do IEF/RJ, André Ilha, que entrou em contato com a Prefeitura de Niterói e com a Funai para dar assistência aos índios.
Segundo nota do IEF, a área foi incorporada ao Parque Estadual da Serra da Tiririca através do Decreto 41.266, assinado pelo governador Sérgio Cabral em abril deste ano. No total, 181 hectares de áreas do entorno da Laguna de Itaipu foram adicionadas ao parque.
Fonte: Portal G1
Segundo dirigente de centro que cuidava dos índios, fogo teria sido criminoso.
Ele acusa empreiteiros da região, que querem construir na região.
Um incêndio destruiu todas as cinco ocas da aldeia dos Tekoá Itarypu, de etnia Guarani, que ficava na praia de Camboinhas, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e feriu um índio na tarde desta sexta-feira (18). Segundo o diretor da Centro de Etno-Conhecimento Sócio Cultural e Ambiental Caueré (Cesac), Arão da Providência, o fogo teria sido intencional.
“Os indígenas saíram para uma apresentação e deixaram as crianças, que viram um grupo chegando para tacar fogo”, diz Providência, acrescentando que a Cesac acompanhava o assentamento dos indígenas na área, junto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Segundo o comunicado divulgado, empreiteiros “querem retirar os indígenas daquele local para a construção de mais imóveis, naquele que é território sagrado para os indígenas”, diz Arão da Providência.
Os índios estão na região desde o início do ano, vindos de Paraty, no Sul Fluminense. Em maio, Ministério Público Federal prometeu analisar as razões alegadas pelos índios para ocupar o terreno em uma das mais valorizadas áreas do litoral do município. A montagem da aldeia colocou, de um lado, a Funai e os índios; de outro, os donos das casas de luxo da região.
Ajuda do IEF
Os índios guaranis que tiveram as ocas incendiadas devem receber apoio da administração do Parque Estadual da Serra da Tiririca, sob o comando do Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ).
“Suspeitamos que o incêndio teve origem criminosa. Esperamos que as causas sejam apuradas pela polícia e, caso se comprove que foi um ato criminoso, que os responsáveis sejam pronta e exemplarmente punidos”, afirmou o presidente do IEF/RJ, André Ilha, que entrou em contato com a Prefeitura de Niterói e com a Funai para dar assistência aos índios.
Segundo nota do IEF, a área foi incorporada ao Parque Estadual da Serra da Tiririca através do Decreto 41.266, assinado pelo governador Sérgio Cabral em abril deste ano. No total, 181 hectares de áreas do entorno da Laguna de Itaipu foram adicionadas ao parque.
Fonte: Portal G1
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