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July 22, 2008

União Européia endurece sanções contra o Zimbábue

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Por Meire Gomes

Os ministros das Relações Exteriores da UE (União Européia) endureceram nesta terça-feira as sanções ao governo do Zimbábue ao acrescentar 37 novos nomes de pessoas e quatro de empresas na lista daqueles ligados ao regime do ditador zimbabuano, Robert Mugabe.

Segundo fontes diplomáticas, o Conselho de Assuntos Gerais e Relações Exteriores realizado nesta terça-feira em Bruxelas aumentou para 160 o total de pessoas e companhias sancionadas.

Há uma semana, o Reino Unido anunciou a intenção de intensificar as medidas contra o governo de sua ex-colônia, e que pediria hoje aos outros membros da UE que fizessem o mesmo.

A decisão da UE ocorre apesar do acordo alcançado ontem entre Mugabe e a oposição no Zimbábue, liderada por Morgan Tsvangirai, para negociar negociar a formação de um governo de coalizão que acabe com a crise política no país.

Ontem, Mugabe também anunciou que seu partido e a oposição estão de acordo em fazer emendas à Constituição para estabelecer uma "nova ordem política". Tsvangirai classificou de "oportunidade histórica" a assinatura do acordo. Os dois não se encontravam em público desde que Tsvangirai fundou o MDC, em 1999.

O acordo entre a governamental Zanu-PF (União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica) e o opositor MDC (Movimento para a Mudança Democrática) foi assinado em um hotel da capital na presença do chefe de Estado sul-africano, Thabo Mbeki, mediador designado pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) nas conversas.

Após a cerimônia, Mbeki disse que o memorando compromete as partes a um "intenso programa de trabalho" para tentar finalizar rapidamente as negociações. "Todos os partidos zimbabuanos reconhecem a urgência dos assuntos que estão discutindo e se comprometeram a completar este processo o mais rápido possível", disse Mbeki.

Fontes dos dois lados disseram que o acordo estabelece um prazo de duas semanas para o governo e as duas facções do opositor MDC discutirem os principais temas, incluindo a unidade governamental e como organizar novas eleições.


Fonte: EFE

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