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December 06, 2008

Zimbábue declara emergência e pede ajuda internacional para combater cólera

Crise econômica isolou o país africano e agravou situação sanitária.
ONU estima que 565 pessoas morreram, principalmente na capital, Harare


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Crianças passam por poça com água da chuva e de esgoto em Harare, capital de Zimbábue, em novembro. (Foto: AP)


O Zimbábue pediu ajuda internacional e declarou estado de emergência por causa de um surto de cólera que já matou mais de 560 pessoas.

A crise econômica no Zimbábue, cujo governo de Robert Mugabe está isolado pelo Ocidente, agravou os problemas do sistema de saúde, que se mostrou incapaz de lidar com uma epidemia que em outras condições seria evitável ou controlável.

"Nossos hospitais centrais estão literalmente sem funcionar. Nossos funcionários estão desmotivados, e precisamos do seu apoio para garantir que eles comecem a trabalhar e que o nosso sistema de saúde seja retomado", disse o ministro da Saúde, David Parirenyatwa, num apelo a doadores.

De acordo com o jornal "Herald", o ministro pediu remédios, equipamentos médicos e alimentos para atender aos doentes e aos programas de alimentação infantil. Tal ajuda "nos ajudará a reduzir a morbidade e a mortalidade associadas ao atual ambiente sócio-econômico até dezembro de 2009," disse Parirenyatwa.

O departamento humanitário da ONU estima que o surto de cólera já tenha matado 565 pessoas, principalmente em Harare, a capital.

O governo não tem condições de adquirir os insumos hospitalares básicos, e há freq¼entes greves do setor devido a atrasos nos pagamentos. O fornecimento de água é precário, obrigando a população a consumir água de córregos e poços contaminados.

Qualquer melhora econômica depende da resolução de um impasse político entre Mugabe e o líder oposicionista Morgan Tsvangirai para a formação de uma coalizão.

A África do Sul, que recebe refugiados zimbabuanos da epidemia, se disse extremamente preocupada e sugeriu uma ação regional para ajudar Harare.

Críticos atribuem a crise a políticas de Mugabe, como o confisco das terras de fazendeiros brancos para realizar uma reforma agrária. O presidente de 84 anos, no poder desde a independência, em 1980, atribui os problemas às sanções ocidentais.

O vice-ministro de Água e Desenvolvimento da Infra-Estrutura, Walter Mzembi, disse que o ministério só tem insumos para o tratamento de água para cerca de 12 semanas, e pediu doações urgentes, segundo o Herald.

"Estou fazendo um apelo por pelo menos 40 milhões de rands (US$ 3,9 milhões) para a compra de produtos químicos nos próximos dois meses, e o dinheiro será necessário entre agora e a segunda-feira que vem," disse ele ao jornal.



Fonte: GloboNews

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