África: "Mudança do clima trará graves conseqüências para o continente"
Os ministros do Meio Ambiente africanos e os responsáveis da ONU participantes da Conferência de Argel sobre Mudança Climática advertiram hoje das graves conseqüências que terá no continente a modificação do clima se os países desenvolvidos não atuarem coordenadamente para combatê-la.
O secretário-executivo da convenção quadro da ONU sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, afirmou que a crise financeira terá impacto na luta neste sentido e advertiu que 250 milhões de africanos sofrerão com a falta de água em 2020 se não forem adotadas as medidas adequadas.
O encontro da capital argelina, que reúne até quinta-feira mais de 40 ministros do Meio Ambiente africanos e especialistas de organizações internacionais, devem adotar uma estratégia de atuação conjunta dos países africanos perante a próxima Cúpula Mundial sobre Mudança Climática que será realizada em Copenhague no final de 2009
A África, deixada à margem após as conferências climáticas de Kioto e Bali, pretende adotar em Argel "uma posição comum para permitir ao continente negociar em posição de força", segundo ressaltou o ministro argelino do Meio Ambiente, Cherif Rahmani.
A última cúpula mundial de Bali pediu para negociar um futuro acordo global de luta contra os gases do efeito estufa até a reunião da capital dinamarquesa, ao mesmo tempo em que prorrogou o protocolo de Kioto, vigente até 2012.
A reunião de Argel foi aberta com o discurso de uma menina africana vestida de branco que pediu aos políticos mundiais para "proteger nosso planeta, nosso continente e nosso futuro, que começa a ficar obscurecido pelo que está passando com as catástrofes naturais".
Fonte: EFE
O secretário-executivo da convenção quadro da ONU sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, afirmou que a crise financeira terá impacto na luta neste sentido e advertiu que 250 milhões de africanos sofrerão com a falta de água em 2020 se não forem adotadas as medidas adequadas.
O encontro da capital argelina, que reúne até quinta-feira mais de 40 ministros do Meio Ambiente africanos e especialistas de organizações internacionais, devem adotar uma estratégia de atuação conjunta dos países africanos perante a próxima Cúpula Mundial sobre Mudança Climática que será realizada em Copenhague no final de 2009
A África, deixada à margem após as conferências climáticas de Kioto e Bali, pretende adotar em Argel "uma posição comum para permitir ao continente negociar em posição de força", segundo ressaltou o ministro argelino do Meio Ambiente, Cherif Rahmani.
A última cúpula mundial de Bali pediu para negociar um futuro acordo global de luta contra os gases do efeito estufa até a reunião da capital dinamarquesa, ao mesmo tempo em que prorrogou o protocolo de Kioto, vigente até 2012.
A reunião de Argel foi aberta com o discurso de uma menina africana vestida de branco que pediu aos políticos mundiais para "proteger nosso planeta, nosso continente e nosso futuro, que começa a ficar obscurecido pelo que está passando com as catástrofes naturais".
Fonte: EFE
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