Kofi Annan: liderança negra nas Nações Unidas
Kofi Annan nasceu em Kumasi, no Gana. Estudou na Universidade de Ciência e Tecnologia de Kumasi, e completou o seu Bacharelato em Economia no Macalester College, em St. Paul, Minnesota (EUA), em 1961. Ele começou a trabalhar para o sistema das Nações Unidas em 1962, como funcionário de administração e orçamento da Organização Mundial de Saúde, em Genebra.
Antes de ser nomeado Secretário-Geral, Kofi Annan ocupou igualmente os cargos de Subsecretário-Geral para as Operações de Manutenção da Paz (março de 1992 - fevereiro de 1993) e, mais tarde, de Secretário-Geral Adjunto para as Operações de Manutenção da Paz (março de 1993 - dezembro de 1996). Foi o primeiro secretário-geral eleito dentre os funcionários das Nações Unidas, além de ter sido o primeiro negro a ter chegado a este cargo. Iniciou o seu mandato em 1º de janeiro de 1997 e, por recomendação do Conselho de Segurança, em 29 de junho de 2001, a Assembléia Geral elegeu-o por aclamação para um segundo mandato, de janeiro de 2002 a dezembro de 2006.
A primeira grande iniciativa de Kofi Annan como Secretário-Geral foi o seu programa de reforma, intitulado "Renovar as Nações Unidas", que foi apresentado aos Estados Membros, em Julho de 1997. Suas prioridades, como Secretário-Geral, foi a revitalização das Nações Unidas, apresentando um vasto programa de reforma e reforço ao trabalho que a Organização leva tradicionalmente, em prol do desenvolvimento e da paz e da segurança internacionais, tornando-se uma instituição mais próxima das pessoas. Além disso, procurou melhorar a condição das mulheres no Secretariado e fortalecer os laços com a sociedade civil, o setor privado e outras entidades cujas atividades completam as do sistema das Nações Unidas. Em particular, apelou a um "Pacto Global" que envolvesse os líderes da comunidade empresarial bem como organizações laborais e da sociedade civil, tendo em vista permitir que todas as pessoas do mundo partilhem os benefícios da globalização.
Kofi Annan fala fluentemente inglês, francês e diversas línguas africanas.
É casado com Nane Annan, cidadã sueca, jurista e que também se dedica às artes, pai de três filhos. Nane Annan, preocupou-se, durante o mandato, em acompanhar o trabalho das Nações Unidas, principalmente sobre questões voltadas ao HIV/AIDS (VIH/SIDA) e a educação das mulheres. Também escreveu um livro para crianças sobre as Nações Unidas.
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