Religiões afro sofrem com intolerância em Rondônia
Os episódios de intolerância para com a prática de rituais das religiões de matriz africana não mobilizam apenas a discussão e a reação do Movimento Negro na Bahia, onde os casos de intolerância são mais divulgados pela mídia. No extremo norte do país, no estado de Rondônia, são constantes os ataques ofensivos e atos de vandalismo praticados por seguidores de igrejas evangélicas contra os espaços sagrados e terreiros de religiões de matriz africana. Quem denuncia é Silvestre Gomes, do Centro de Cultura Negra de Rondônia. Não há ainda uma pesquisa oficial sobre o total de casas de culto afro-brasileiro existentes no estado de Rondônia, mas estima-se, extraoficialmente, que sejam de 600 até 800 terreiros, espalhados por todo o Estado. "A maior concentração de terreiros hoje é em Porto Velho, mas as denúncias se estendem a todas as áreas. As agressões são as mais variadas, vão desde ameaças, pressões psicológicas até a depredação de assentamentos".
Silvestre relata ainda que os ataques também são freqüentes em programas religiosos veiculados em emissoras locais, onde pastores induzem os seus fiéis a libertar do pecado todos aqueles que não são seguidores da fé cristã. "O que queremos na verdade é que se cumpra o artigo 5º da Constituição, o qual diz que deve haver respeito a liberdade de culto no país", afirma Silvestre. Em Rondônia, os casos de intolerância são acompanhados de perto por entidades do Movimento Negro e pelo Ministério Público.
Fonte: Oscar Henrique Cardoso, ACS/FCP/MinC
Silvestre relata ainda que os ataques também são freqüentes em programas religiosos veiculados em emissoras locais, onde pastores induzem os seus fiéis a libertar do pecado todos aqueles que não são seguidores da fé cristã. "O que queremos na verdade é que se cumpra o artigo 5º da Constituição, o qual diz que deve haver respeito a liberdade de culto no país", afirma Silvestre. Em Rondônia, os casos de intolerância são acompanhados de perto por entidades do Movimento Negro e pelo Ministério Público.
Fonte: Oscar Henrique Cardoso, ACS/FCP/MinC
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