II FESTIVAL ÁFRICA-BRASIL movimenta o Pelourinho neste final de semana
A Fundação Cultural Palmares/MinC, em conjunto com a BYI Projetos Culturais, Secretaria de Cultura da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador e Petrobras realizam neste final de semana (dias 1º e 2) de dezembro, a Segunda Edição do Festival África-Brasil. Todos os shows serão realizados no Largo do Pelourinho. No dia 1º as atividades começam às 20h e no dia 2, às 19h. E o melhor, tudo com entrada franca.
Muita música, cultura e festa irá compor a tônica do II Festival África-Brasil. A comissão organizadora garante que o Pelourinho será pequeno para abrigar ao intenso volume de público, que irá cantar e dançar sucessos de Jorge Ben Jor, Martinho da Vila, Margareth Menezes, entre outros. A atração internacional ficará por conta da presença da banda senegalês Cheikh Lô. A festividade não ficará restrita apenas ao palco principal montado no Largo do Pelourinho. Grupos baianos como a Banda Didá, Boiada Multicor e Mamulengos farão o percurso do Terreiro de Jesus para o Largo do Pelourinho levando o povo a dançar e percorrer as ruas do Centro Histórico reverenciando a toda a herança negra.
Para a criadora do evento, a socióloga e produtora cultural Beth Cayres, o principal objetivo do Festival África Brasil é promover o aprofundamento de vínculos entre o Brasil com países e povos da África, principalmente no mundo musical. O gerente regional de comunicação institucional da Petrobras no Nordeste, Rosemberg Pinto, ressalta que esse intercâmbio cultural é fundamental para o resgate da auto-estima da população negra e da verdadeira história do Brasil. "A Petrobras tem orgulho de estar contribuindo para esse resgate. Recentemente patrocinamos a construção da sede do Ilê Ayiê, a Senzala do Barro Preto no Curuzu; lançamos também o documentário Quilombos da Bahia, de Antônio Olavo, que já está sendo distribuído para as escolas públicas, o que nos assegura que a história da Bahia negra já começa a ser recontada aqui no estado", diz o dirigente.
Peculiaridades sobre a África
Este é o segundo ano que acontece o Festival África Brasil e a vontade da criadora Beth Cayres, é que ele seja realizado anualmente, sempre no mês de novembro. Segundo Cayres, a idéia de criar o Festival surgiu a partir da necessidade do Brasil conhecer mais sobre o continente africano. "Os debates aqui no Brasil giram à volta da lembrança cultural e religiosa de um pequeníssimo pedaço da África, no Golfo da Guiné, que deu origem ao candomblé. A ausência de uma historiografia do Brasil sobre a África junta-se a uma ausência de conhecimento da produção africana sobre a história universal", opina Cayres.
Segundo a criadora é que hoje, mais do que nunca, brasileiros já começam a prestar atenção nas peculiaridades da África e africanos se voltam para saber mais sobre nosso país. O Brasil se orgulha de seus antepassados africanos e a África se orgulha de seus filhos brasileiros". Ainda de acordo com Cayres, nada mais natural do que abrigar o festival África Brasil em Salvador, já que a capital baiana tem mais da metade de sua população afro-descendente.
Programação
No dia 1º, o Festival começa ás 20h com "Os Negões". Depois é a vez do O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Bahia, levar todo seu charme e swing para o Terreiro de Jesus. Em seguida é a vez da banda Cheikh Lô mostrar para a Bahia um pouco da cultura do Senegal. Para encerrar o primeiro dia do evento, Jorge Ben Jor vai levar muita energia para o Festival África Brasil, tocando seus grandes sucessos. O segundo dia do Festival começa ás 19h com o grupo afro-baiano Muzenza. Em seguida, é a vez de Margareth Menezes subir ao palco e com seu famoso vozeirão fazer todo mundo sair do chão no show que comemora seus vinte anos de carreira. E para fechar o II Festival África Brasil com chave de ouro, o gingado e malemolência do sambista Martinho da Vila. Homenagem justa ao Dia do Samba (2 de dezembro), com o show "Martinho da Vila, do Brasil e do Mundo", do cantor que é um dos maiores ícones desse estilo musical.
Muita música, cultura e festa irá compor a tônica do II Festival África-Brasil. A comissão organizadora garante que o Pelourinho será pequeno para abrigar ao intenso volume de público, que irá cantar e dançar sucessos de Jorge Ben Jor, Martinho da Vila, Margareth Menezes, entre outros. A atração internacional ficará por conta da presença da banda senegalês Cheikh Lô. A festividade não ficará restrita apenas ao palco principal montado no Largo do Pelourinho. Grupos baianos como a Banda Didá, Boiada Multicor e Mamulengos farão o percurso do Terreiro de Jesus para o Largo do Pelourinho levando o povo a dançar e percorrer as ruas do Centro Histórico reverenciando a toda a herança negra.
Para a criadora do evento, a socióloga e produtora cultural Beth Cayres, o principal objetivo do Festival África Brasil é promover o aprofundamento de vínculos entre o Brasil com países e povos da África, principalmente no mundo musical. O gerente regional de comunicação institucional da Petrobras no Nordeste, Rosemberg Pinto, ressalta que esse intercâmbio cultural é fundamental para o resgate da auto-estima da população negra e da verdadeira história do Brasil. "A Petrobras tem orgulho de estar contribuindo para esse resgate. Recentemente patrocinamos a construção da sede do Ilê Ayiê, a Senzala do Barro Preto no Curuzu; lançamos também o documentário Quilombos da Bahia, de Antônio Olavo, que já está sendo distribuído para as escolas públicas, o que nos assegura que a história da Bahia negra já começa a ser recontada aqui no estado", diz o dirigente.
Peculiaridades sobre a África
Este é o segundo ano que acontece o Festival África Brasil e a vontade da criadora Beth Cayres, é que ele seja realizado anualmente, sempre no mês de novembro. Segundo Cayres, a idéia de criar o Festival surgiu a partir da necessidade do Brasil conhecer mais sobre o continente africano. "Os debates aqui no Brasil giram à volta da lembrança cultural e religiosa de um pequeníssimo pedaço da África, no Golfo da Guiné, que deu origem ao candomblé. A ausência de uma historiografia do Brasil sobre a África junta-se a uma ausência de conhecimento da produção africana sobre a história universal", opina Cayres.
Segundo a criadora é que hoje, mais do que nunca, brasileiros já começam a prestar atenção nas peculiaridades da África e africanos se voltam para saber mais sobre nosso país. O Brasil se orgulha de seus antepassados africanos e a África se orgulha de seus filhos brasileiros". Ainda de acordo com Cayres, nada mais natural do que abrigar o festival África Brasil em Salvador, já que a capital baiana tem mais da metade de sua população afro-descendente.
Programação
No dia 1º, o Festival começa ás 20h com "Os Negões". Depois é a vez do O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Bahia, levar todo seu charme e swing para o Terreiro de Jesus. Em seguida é a vez da banda Cheikh Lô mostrar para a Bahia um pouco da cultura do Senegal. Para encerrar o primeiro dia do evento, Jorge Ben Jor vai levar muita energia para o Festival África Brasil, tocando seus grandes sucessos. O segundo dia do Festival começa ás 19h com o grupo afro-baiano Muzenza. Em seguida, é a vez de Margareth Menezes subir ao palco e com seu famoso vozeirão fazer todo mundo sair do chão no show que comemora seus vinte anos de carreira. E para fechar o II Festival África Brasil com chave de ouro, o gingado e malemolência do sambista Martinho da Vila. Homenagem justa ao Dia do Samba (2 de dezembro), com o show "Martinho da Vila, do Brasil e do Mundo", do cantor que é um dos maiores ícones desse estilo musical.
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