Navio turco com tripulantes com malária é proibido de atracar em PE
Um navio cargueiro de bandeira turca, o Lady Blue, está em quarentena em alto-mar, impedido de atracar em Pernambuco desde segunda-feira porque oito dos seus 24 tripulantes estão com malária.
A embarcação, que há duas semanas partiu da Libéria, país a oeste da África, está ancorado a dois quilômetros do porto de Suape (60 km de Recife), em uma área isolada no mar.
Nenhum outro navio pode se aproximar do cargueiro sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Marinha. A distância é considerada segura contra a disseminação da doença.
Um dos tripulantes, o maquinista turco Apler Mustafa Kemal, 49, foi retirado do navio e internado em estado grave em um hospital de Recife, onde permanecia ontem sem previsão de alta médica.
Uma mulher que também estava doente saiu do navio e foi submetida, por prevenção, a testes de gravidez, porque os medicamentos contra malária dados aos navegantes são abortivos.
O cargueiro foi inspecionado nesta sexta-feira por técnicos da Vigilância Sanitária, que não encontraram focos do mosquito transmissor da malária. Mesmo assim, a embarcação sofreu uma desinsetização.
Para a coordenadora da Anvisa no Estado, Milca Costa Adegas, a tripulação contraiu a doença antes de viajar ao Brasil. "Eles já embarcaram doentes, com certeza."
Segundo ela, os primeiros sintomas aparecem uma ou duas semanas após o contágio, período que coincide com o tempo da viagem.
Adegas não vê risco de contágio no Estado. Segundo ela, o mosquito transmissor vive em áreas de matas. O último caso de transmissão de malária dentro de Pernambuco ocorreu em 1999, em Cabrobó (600 km a oeste de Recife).
De acordo com a coordenadora, os tripulantes serão submetidos a um novo exame na próxima quarta. Caso os testes comprovem a cura, o navio será liberado para atracar. No porto de Suape, a embarcação será carregada com 14 mil toneladas de açúcar.
Fonte: FÁBIO GUIBU, Agência Folha em Recife
A embarcação, que há duas semanas partiu da Libéria, país a oeste da África, está ancorado a dois quilômetros do porto de Suape (60 km de Recife), em uma área isolada no mar.
Nenhum outro navio pode se aproximar do cargueiro sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da Marinha. A distância é considerada segura contra a disseminação da doença.
Um dos tripulantes, o maquinista turco Apler Mustafa Kemal, 49, foi retirado do navio e internado em estado grave em um hospital de Recife, onde permanecia ontem sem previsão de alta médica.
Uma mulher que também estava doente saiu do navio e foi submetida, por prevenção, a testes de gravidez, porque os medicamentos contra malária dados aos navegantes são abortivos.
O cargueiro foi inspecionado nesta sexta-feira por técnicos da Vigilância Sanitária, que não encontraram focos do mosquito transmissor da malária. Mesmo assim, a embarcação sofreu uma desinsetização.
Para a coordenadora da Anvisa no Estado, Milca Costa Adegas, a tripulação contraiu a doença antes de viajar ao Brasil. "Eles já embarcaram doentes, com certeza."
Segundo ela, os primeiros sintomas aparecem uma ou duas semanas após o contágio, período que coincide com o tempo da viagem.
Adegas não vê risco de contágio no Estado. Segundo ela, o mosquito transmissor vive em áreas de matas. O último caso de transmissão de malária dentro de Pernambuco ocorreu em 1999, em Cabrobó (600 km a oeste de Recife).
De acordo com a coordenadora, os tripulantes serão submetidos a um novo exame na próxima quarta. Caso os testes comprovem a cura, o navio será liberado para atracar. No porto de Suape, a embarcação será carregada com 14 mil toneladas de açúcar.
Fonte: FÁBIO GUIBU, Agência Folha em Recife
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