Piratas da Somália trocam tiros à bordo de navio seqüestrado
Há notícia de que três morreram; embarcação transporta tanques e armas.
Piratas somalis à bordo de um navio seqüestrado na costa do país trocaram tiros em uma disputa sobre o que fazer com a carga de tanques e armas do barco.
Os piratas seqüestraram o navio ucraniano, Faina, na semana passada, e exigiram um resgate de US$ 20 milhões.
Um porta-voz do Programa de Assistência a Navegantes da África Oriental, Andrew Mwangura, que está monitorando a situação, disse que três piratas morreram nos choques entre duas facções rivais.
Mwangura disse que os radicais à bordo querem manter a carga de 33 tanques e outras armas na Somália e os moderados preferem mater a exigência de um resgate. A maior preocupação da organização que acompanha os eventos é com a segurança da tripulação.
A embarcação está cercada por navios de guerra internacionais, determinados a impedir que a carga militar "caia nas mãos erradas". A Marinha dos Estados Unidos disse que tem embarcações a uma distância de 16 quilômetros do Faina.
Segundo Mwangura, os piratas estão se sentindo pressionados e a tensão aumenta. "Nós estamos pedindo à comunidade internacional e aos negociadores na área que recuem", afirmou.
Mais cedo, os piratas haviam dito que preferiam lutar a se render. "Eu alerto contra qualquer operação militar. Se nós formos atacados, nós vamos nos defender até a morte", disse um dos seqüestradores à BBC.
Um dos 21 tripulantes do navio morreu em conseqüência de uma doença.
Destino
O Faina está ancorado na costa somali, perto da cidade de Hoboyo. Há notícias desencontradas sobre para onde a sua carga seria levada.
O Quênia insiste que ela era destinada a suas Forças Armadas.
Mas outras fontes, inclusive um porta-voz da Marinha dos Estados Unidos, disseram que a carga era para o governo autônomo do Sul do Sudão, numa possível violação de um acordo de paz.
A Somália está sem um governo operante há 17 anos e sofre contínuos distúrbios. Clãs rivais e grupos armados lutam pelo poder.
As águas na costa são consideradas das mais perigosas do mundo - piratas seqüestraram quase 30 embarcações este ano e atacaram várias outras.
Até navios que transportam alimentos são alvo, o que vem dificultando o envio de suprimentos em caráter humanitário para até 3 milhões de somalis que necessitam de assistência.
Um porta-voz do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas disse que a agência fornece 90% da ajuda à Somália por mar e que seqüestros estão aumentando apesar do número de embarcações que patrulham as rotas marítimas.
Fonte: BBC
Piratas somalis à bordo de um navio seqüestrado na costa do país trocaram tiros em uma disputa sobre o que fazer com a carga de tanques e armas do barco.
Os piratas seqüestraram o navio ucraniano, Faina, na semana passada, e exigiram um resgate de US$ 20 milhões.
Um porta-voz do Programa de Assistência a Navegantes da África Oriental, Andrew Mwangura, que está monitorando a situação, disse que três piratas morreram nos choques entre duas facções rivais.
Mwangura disse que os radicais à bordo querem manter a carga de 33 tanques e outras armas na Somália e os moderados preferem mater a exigência de um resgate. A maior preocupação da organização que acompanha os eventos é com a segurança da tripulação.
A embarcação está cercada por navios de guerra internacionais, determinados a impedir que a carga militar "caia nas mãos erradas". A Marinha dos Estados Unidos disse que tem embarcações a uma distância de 16 quilômetros do Faina.
Segundo Mwangura, os piratas estão se sentindo pressionados e a tensão aumenta. "Nós estamos pedindo à comunidade internacional e aos negociadores na área que recuem", afirmou.
Mais cedo, os piratas haviam dito que preferiam lutar a se render. "Eu alerto contra qualquer operação militar. Se nós formos atacados, nós vamos nos defender até a morte", disse um dos seqüestradores à BBC.
Um dos 21 tripulantes do navio morreu em conseqüência de uma doença.
Destino
O Faina está ancorado na costa somali, perto da cidade de Hoboyo. Há notícias desencontradas sobre para onde a sua carga seria levada.
O Quênia insiste que ela era destinada a suas Forças Armadas.
Mas outras fontes, inclusive um porta-voz da Marinha dos Estados Unidos, disseram que a carga era para o governo autônomo do Sul do Sudão, numa possível violação de um acordo de paz.
A Somália está sem um governo operante há 17 anos e sofre contínuos distúrbios. Clãs rivais e grupos armados lutam pelo poder.
As águas na costa são consideradas das mais perigosas do mundo - piratas seqüestraram quase 30 embarcações este ano e atacaram várias outras.
Até navios que transportam alimentos são alvo, o que vem dificultando o envio de suprimentos em caráter humanitário para até 3 milhões de somalis que necessitam de assistência.
Um porta-voz do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas disse que a agência fornece 90% da ajuda à Somália por mar e que seqüestros estão aumentando apesar do número de embarcações que patrulham as rotas marítimas.
Fonte: BBC
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