Sobe o número de comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares
Mais 16 comunidades remanescentes de quilombos foram certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Oito delas estão localizadas no Maranhão, três na Bahia, duas em Minas Gerais, duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul. A certificação foi publicada no Diário Oficial da União, em 31 de dezembro de 2008. Com essa última ação, o número de comunidades certificadas subiu para 1.305.
A certificação ocorreu conforme as declarações de auto-reconhecimento de cada comunidade, respeitando o Decreto nº 4.887/2003 e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os povos indígenas e tribais. A partir de agora, todas essas comunidades podem fazer parte de programas governamentais, como o Fome Zero e o Luz para Todos.
Na seqüência, o processo segue para o Incra, onde será elaborado o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) das comunidades. Depois do reconhecimento, segue a etapa de desintrusão, na qual são identificados os imóveis rurais dentro do perímetro da comunidade quilombola. Nesta fase, os imóveis particulares são desapropriados e as famílias não-quilombolas que se enquadrarem no Plano Nacional de Reforma Agrária serão reassentadas pelo Incra. A quarta e última fase é a titulação, na qual a comunidade quilombola recebe um único título correspondente à área total.
A Fundação Cultural Palmares é responsável por promover políticas públicas voltadas para a população negra, visando à preservação de seus valores culturais, sociais e econômicos e, ainda, pela promoção e apoio de pesquisas e estudos relativos à história e à cultura dos povos negros e pela inclusão dos afro-brasileiros no processo de desenvolvimento.
Procedimento
Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de autodefinição de cada comunidade, desde que tenham trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com formas de resistência à opressão histórica sofrida.
Para a emissão da certidão de autodefinição como remanescente dos quilombos deverão ser adotados os procedimentos previstos no Decreto nº 4.887/2003 e na Portaria Interna da Fundação Cultural Palmares nº 98, de 2007. Os quilombolas devem fazer uma declaração de auto-reconhecimento e enviar para a FCP, que registra no Livro e emite a certidão.
Confira abaixo quais comunidades foram certificadas:
Paramirim das Creolas
Érico Cardoso/Bahia
Várzea Grande e Quixabeira
Livramento de Nossa Senhora/Bahia
Vargem Alta
Palmas do Monte Alto/Bahia
Lagoa Grande
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora do Puluca
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora I
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora
Presidente Vargas/ Maranhão
Sapucaial
Presidente Vargas/ Maranhão
Filomena
Presidente Vargas/ Maranhão
Lajeado
Presidente Vargas/ Maranhão
Fincapé I
Presidente Vargas/ Maranhão
Carrapatos da Tabatinga
Bom Despacho/ Minas Gerais
Bom Jardim
Visconde do Rio Branco/ Minas Gerais
Armada
Canguçu/ Rio Grande do Sul
Espírito Santo da Fortaleza dos Porcinos
Agudos/ São Paulo
José Joaquim de Camargo
Salto de Pirapora/ São Paulo
Fonte: Fundação Palmares
A certificação ocorreu conforme as declarações de auto-reconhecimento de cada comunidade, respeitando o Decreto nº 4.887/2003 e a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os povos indígenas e tribais. A partir de agora, todas essas comunidades podem fazer parte de programas governamentais, como o Fome Zero e o Luz para Todos.
Na seqüência, o processo segue para o Incra, onde será elaborado o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) das comunidades. Depois do reconhecimento, segue a etapa de desintrusão, na qual são identificados os imóveis rurais dentro do perímetro da comunidade quilombola. Nesta fase, os imóveis particulares são desapropriados e as famílias não-quilombolas que se enquadrarem no Plano Nacional de Reforma Agrária serão reassentadas pelo Incra. A quarta e última fase é a titulação, na qual a comunidade quilombola recebe um único título correspondente à área total.
A Fundação Cultural Palmares é responsável por promover políticas públicas voltadas para a população negra, visando à preservação de seus valores culturais, sociais e econômicos e, ainda, pela promoção e apoio de pesquisas e estudos relativos à história e à cultura dos povos negros e pela inclusão dos afro-brasileiros no processo de desenvolvimento.
Procedimento
Consideram-se remanescentes das comunidades dos quilombos os grupos étnicos raciais, segundo critérios de autodefinição de cada comunidade, desde que tenham trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com formas de resistência à opressão histórica sofrida.
Para a emissão da certidão de autodefinição como remanescente dos quilombos deverão ser adotados os procedimentos previstos no Decreto nº 4.887/2003 e na Portaria Interna da Fundação Cultural Palmares nº 98, de 2007. Os quilombolas devem fazer uma declaração de auto-reconhecimento e enviar para a FCP, que registra no Livro e emite a certidão.
Confira abaixo quais comunidades foram certificadas:
Paramirim das Creolas
Érico Cardoso/Bahia
Várzea Grande e Quixabeira
Livramento de Nossa Senhora/Bahia
Vargem Alta
Palmas do Monte Alto/Bahia
Lagoa Grande
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora do Puluca
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora I
Presidente Vargas/ Maranhão
Boa Hora
Presidente Vargas/ Maranhão
Sapucaial
Presidente Vargas/ Maranhão
Filomena
Presidente Vargas/ Maranhão
Lajeado
Presidente Vargas/ Maranhão
Fincapé I
Presidente Vargas/ Maranhão
Carrapatos da Tabatinga
Bom Despacho/ Minas Gerais
Bom Jardim
Visconde do Rio Branco/ Minas Gerais
Armada
Canguçu/ Rio Grande do Sul
Espírito Santo da Fortaleza dos Porcinos
Agudos/ São Paulo
José Joaquim de Camargo
Salto de Pirapora/ São Paulo
Fonte: Fundação Palmares
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