Países da África Meridional redobram esforços para combater cólera na região
As autoridades municipais da província de Limpopo, no norte da África do Sul, anunciaram ontem (15), planos de reestruturação da rede de distribuição de água potável em um esforço para conter um foco de cólera que surgiu no Zimbábue e que já afeta vários países da África meridional.
O número total de casos de cólera no Zimbábue é de 40.448 com 2.106 vítimas mortais, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), que especifica que o nível de mortalidade da doença no país é atualmente de 5,2%. O nível aceito internacionalmente como normal é de 1%.
Todos os países vizinhos ao Zimbábue colocaram em estado de alerta médico as regiões fronteiriças e as autoridades destas localidades efetuam controles estritos.
No posto Forbes de entrada em Moçambique, por exemplo, os viajantes procedentes do Zimbábue são forçados a lavar suas mãos em água com cloro, que também é usada para limpar os pneus dos veículos que cruzam a fronteira.
O plano da África do Sul para conter a expansão da doença em sua zona norte inclui o urgente reparo de avarias na infra-estrutura de distribuição de água, o envio de caminhões-tanque para áreas que não contam com uma rede de distribuição e uma intensa campanha de conscientização sobre higiene, primeiro passo na luta contra o cólera.
A iniciativa implica também em redobrar os esforços para garantir o fornecimento de água potável até mesmo para as áreas não afetadas pelo cólera e a remodelação das usinas de potabilização da província.
Na África do Sul foram registrados cerca de 2.000 casos de cólera e 13 pessoas morreram, a maioria na cidade de Musina, ponto fronteiriço oficial com o Zimbábue, mas o trânsito ilegal de pessoas por outros pontos da fronteira pressupõe que há zimbabuanos infectados em outras regiões sul-africanas.
Segundo o Departamento de Saúde Pública sul-africano foram registrados casos da doença em províncias afastadas da fronteira.
Na vizinha Zâmbia, o total de pessoas infectadas por cólera ronda os 2.000, das quais 28 morreram, afirmam as autoridades de saúde do país, que apontam o tráfego do Zimbábue como o principal responsável por este foco.
Tal como a África do Sul, o Governo de Zâmbia decidiu manter abertas suas fronteiras com o Zimbábue e concede atendimento médico, remédios e alimentos aos zimbabuanos doentes de cólera que entram em seu território.
Em Moçambique, país onde o cólera é endêmico e ganha força durante a temporada de chuvas de verão na África Meridional, a doença causou a morte de 71 pessoas desde o final do ano passado e o número total de casos é de 3.372, segundo fontes do Ministério da Saúde moçambicano.
Os números não incluem os possíveis casos de cólera nas províncias de Gaza e Sofala (ambas no sul), afetadas atualmente por inundações após as fortes chuvas das últimas semanas e que deixaram, por sua parte, um saldo de 25 mortos.
A diretora do Departamento de Saúde de Maputo - capital de Moçambique -, Rosa Manjate, afirma que o foco de cólera tem como epicentro a província de Niassa, no norte do país, embora não descarte que o número de casos aumente drasticamente como conseqüência das enchentes no sul do país.
Fonte: Portal G1
O número total de casos de cólera no Zimbábue é de 40.448 com 2.106 vítimas mortais, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), que especifica que o nível de mortalidade da doença no país é atualmente de 5,2%. O nível aceito internacionalmente como normal é de 1%.
Todos os países vizinhos ao Zimbábue colocaram em estado de alerta médico as regiões fronteiriças e as autoridades destas localidades efetuam controles estritos.
No posto Forbes de entrada em Moçambique, por exemplo, os viajantes procedentes do Zimbábue são forçados a lavar suas mãos em água com cloro, que também é usada para limpar os pneus dos veículos que cruzam a fronteira.
O plano da África do Sul para conter a expansão da doença em sua zona norte inclui o urgente reparo de avarias na infra-estrutura de distribuição de água, o envio de caminhões-tanque para áreas que não contam com uma rede de distribuição e uma intensa campanha de conscientização sobre higiene, primeiro passo na luta contra o cólera.
A iniciativa implica também em redobrar os esforços para garantir o fornecimento de água potável até mesmo para as áreas não afetadas pelo cólera e a remodelação das usinas de potabilização da província.
Na África do Sul foram registrados cerca de 2.000 casos de cólera e 13 pessoas morreram, a maioria na cidade de Musina, ponto fronteiriço oficial com o Zimbábue, mas o trânsito ilegal de pessoas por outros pontos da fronteira pressupõe que há zimbabuanos infectados em outras regiões sul-africanas.
Segundo o Departamento de Saúde Pública sul-africano foram registrados casos da doença em províncias afastadas da fronteira.
Na vizinha Zâmbia, o total de pessoas infectadas por cólera ronda os 2.000, das quais 28 morreram, afirmam as autoridades de saúde do país, que apontam o tráfego do Zimbábue como o principal responsável por este foco.
Tal como a África do Sul, o Governo de Zâmbia decidiu manter abertas suas fronteiras com o Zimbábue e concede atendimento médico, remédios e alimentos aos zimbabuanos doentes de cólera que entram em seu território.
Em Moçambique, país onde o cólera é endêmico e ganha força durante a temporada de chuvas de verão na África Meridional, a doença causou a morte de 71 pessoas desde o final do ano passado e o número total de casos é de 3.372, segundo fontes do Ministério da Saúde moçambicano.
Os números não incluem os possíveis casos de cólera nas províncias de Gaza e Sofala (ambas no sul), afetadas atualmente por inundações após as fortes chuvas das últimas semanas e que deixaram, por sua parte, um saldo de 25 mortos.
A diretora do Departamento de Saúde de Maputo - capital de Moçambique -, Rosa Manjate, afirma que o foco de cólera tem como epicentro a província de Niassa, no norte do país, embora não descarte que o número de casos aumente drasticamente como conseqüência das enchentes no sul do país.
Fonte: Portal G1
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