O Jongo e a presença Bantu no Brasil
O Jongo, expressão musical e coreográfica trazida de Angola para as fazendas de café do interior do Estado do Rio de Janeiro, é considerado uma das origens do samba carioca. Tido como um dos berços do samba, o centenário Morro da Serrinha, que fica no subúrbio do Rio, mais especificamente no bairro de Madureira, é a última favela a preservar essa dança de roda ao contrário dos morros da Mangueira, São Carlos e Salgueiro que aos poucos perderam a rica tradição. A Congada, o Maracatu, o Candomblé de Angola, o Coco de roda, os Vissungos e o Jongo são contribuições fundamentais da nação Bantu para a formação da cultura brasileira. Mesmo sendo a nação africana mais populosa no Brasil durante a escravidão, são poucos os estudos e registros sobre os Bantus, grupo etno-linguístico presente na região do Congo-Angola.
Tia Maria do Jongo (líder) e Marcos André (coordenador executivo) - Grupo Cultural Jongo da Serrinha - RJ
Tia Maria do Jongo (líder) e Marcos André (coordenador executivo) - Grupo Cultural Jongo da Serrinha - RJ
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