PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

April 28, 2009

Dica de livro

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Racismo no Brasil

Autor(a): Lilia Moritz Schwarcz

Editora: Publifolha



'Racismo no Brasil' explica a formação do povo brasileiro e a importância da etnia negra no processo de miscigenação, acompanhando a trajetória do conceito de raça ao longo da história do Brasil e tendo como perspectiva entender o momento presente e seus desafios. A obra ajuda a compreender os motivos segundo os quais o racismo no Brasil é velado.


Valor Estimado: entre R$15,00 e R$20,00

April 24, 2009

Os cem primeiros dias de Obama: quadro sobre promessas cumpridas ou não

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Algumas foram mantidas, poucas foram quebradas, mas a imensa maioria está em andamento: em 100 dias na Casa Branca, o presidente Barack Obama não pôde realizar senão uma parte de suas promessas de campanha.



Segundo o "obametre", um quadro com mais de 500 promessas eleitorais acompanhado em tempo real pelo jornal St. Petersburg Times no site "politifact.com", o presidente manteve 27 promessas e quebrou seis. Seguem as principais:



AS PROMESSAS MANTIDAS:


- Ordem dada ao exército de se retirar do Iraque.

- Envio de duas brigadas suplementares ao Afeganistão.

- Pronunciamento de um discurso "diante de um grande fórum muçulmano": feito diante do parlamento turco no dia 6 de abril.

- Fim das restrições ao envio de dinheiro e a viagens dos cidadãos cubano-americanos a Cuba.

- Criação de um fundo de prevenção das execuções hipotecárias. Custo previsto: 75 bilhões de dólares.

- Autorizar a pesquisa sobre células-tronco embrionárias.

- Nomear Republicanos para o governo.

- Dar um cachorrinho às filhas, Malia e Sasha.


AS PROMESSAS QUEBRADAS:


- Reconhecimento do genocídio armênio.

- Criação de uma isenção de impostos de 3.000 dólares para as empresas que criam empregos.

- Impedir "lobbyistas" de trabalhar para o governo.


AS PROMESSAS PARALISADAS:


- Reconhecimento de homossexuais no exército.


AS PROMESSAS EM CURSO:


- Fechamento da prisão de Guantanamo no mais tardar no início de 2010.

- Abolição da tortura.

- Abolição dos centros de detenção secretos no exterior.

- Redução dos arsenais nucleares.

- Dobrar a ajuda ao desenvolvimento a 50 bilhões de dólares até 2012.

- Abolição das reduções fiscais concedidas pelo governo Bush aos que tenham rendimentos superiores a 250.000 dólares por ano.


AS PROMESSAS QUE RESTAM INTEIRAMENTE A REALIZAR:


- Introduzir normas sociais e ecológicas nos contratos comerciais.

- Desbloquear pelo menos 50 bilhões de dólares para a luta contra a Aids.

- Contratar pelo menos 100.000 portadores de deficiência na função pública.

- Abrir "Casas da América" em países muçulmanos.

- Trabalhar pela libertação de dissidentes no mundo inteiro.

- Pedir a China para cessar de manipular sua divisa.




Fonte: Portal G1

Mas esse blog está ficando muito chique.. Evento Internacional: Exposição Quilombolas

Pois é... Olha o que o Sr. Marcos, de Brasília DF, pediu para postarmos... o Blog Negros e Negras em Movimento está expandindo a divulgação de eventos. Ultrapassamos um pouco a fronteira brasileira e falaremos de nosso vizinho Uruguai, mais precisamente Montevidéu. Chique né!!Confira!!



Enviado por Marcos Felipe Viorinni


Tradições e Cultura da Resistência - Etapa Américas - mostra em Montevidéu


Cumprindo uma fase da etapa da Américas, a exposição Quilombolas acontece agora na cidade de Montevidéu, depois de ter passado por Assunção, no Centro Cultural da Embaixada do Brasil no Paraguai, e em Buenos Aires, na FUNCEB.

Em Montevidéu, a mostra tem abertura marcada para dia 23 de abril, no Ateneo de Montevidéu, encerrando dia 22 de maio.

A mostra é composta de uma exposição que traz 27 fotografias preto-e-branco, no formato 50 cm x 75 cm; 7 fotografias panorâmicas, no formato 40 cm x 110 cm, 6 fotografias preto-e-branco 30 x 40 cm, 2 mapas, textos e legendas.

A documentação fotográfica inédita, realizada pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco, tratada digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades negras remanescentes dos quilombos no Brasil: Cafundó (São Paulo), Itamatatiua (Maranhão), Oriximiná (Pará), Kalunga (Goiás), Mocambo (Sergipe), Rio de Contas - Barra do Brumado (Bahia), Conceição dos Caetanos (Ceará), Tapuio (Piauí), Curiaú (Amapá), Mumbuca (Tocantins), Paraty (Rio de Janeiro).

A curadoria é de Denise Carvalho, produtora cultural e diretora da empresa realizadora do projeto, Aori Comunicação e Produções Culturais. O material faz parte do livro Quilombolas - Tradições e cultura da resistência, patrocinado pela Petrobras, com recursos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

No Brasil, a exposição teve patrocínio da Petrobras e da Companhia Vale e circulou por 15 cidades brasileiras, obtendo um enorme sucesso de mídia e de público: ( Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF - 2 vezes), Salvador (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Paraty (RJ), Vitória (ES), Belém (PA - 2 vezes), Laranjeiras (SE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e São Luis (MA)).

Para o ano de 2009, já estão programadas mais 10 etapas da exposição no Brasil.

A Etapa Américas da mostra está circulando desde novembro de 2008 por países do Continente Americano. Em 2009 e 2010, com o patrocínio da Petrobras, será realizada do Uruguai ao México. Em 2010 e 2011 percorrerá, também, cidades dos Estados Unidos e Canadá.

A SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas para Igualdade Racial do Palácio do Planalto) e a Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura), patrocinarão as etapas de Quito e Caracas.

Além de divulgar a realidade das comunidades quilombolas brasileiras no exterior, a mostra da Etapa Américas tem como meta incentivar o diálogo entre as comunidades afro-descendentes de cada país por onde passa, dando-lhes visibilidade e enfatizando ao público suas demandas por reconhecimento e respeito social.

Em Assunção, os organizadores da mostra convidaram comunidades afro-descendentes paraguaias para um debate sobre as similaridades e diferenças entre as realidades dos dois países. O evento também contou com uma apresentação do Grupo de Dança e Música Kamba Kuá, cujo significado na Língua Guarani é buraco de preto (ver link, abaixo):

http://adm4840.softcha.com/kambakua/index.htm

Em Buenos Aires, no dia da abertura, ocorreu uma palestra proferida por André Cypriano e a apresentação do grupo Pocha La Madrid, afro-descendentes uruguaios radicados na Argentina.

No mesmo dia aconteceu um debate entre Mirian Gomes, presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Buenos Aires e Jandira Feghali, Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro.

No mês de abril, em Montevidéu, o evento contará com a participação da ONG Mundo Afro, a maior organização uruguaia do gênero.

Na abertura, marcada para as 19hs, haverá uma conferência, que contará com a participação de Marcio Silva, Coordenador do Instituto Superior de Formação Afro, que falará sobre a realidade e cultura dos afro-descendentes no Uruguai.

Em seguida, Mundo Afro apresentará o candombe, dança típica afro-descendente uruguaia, a cargo de Edufocan (Educação Formal Candombera) e Ecma (Escola de Candombe Mundo Afro).

Em todos os países, o projeto conta com o apoio local das Embaixadas do Brasil.


SERVIÇO:


Evento: Mostra Quilombolas - Etapa Américas - Montevidéu

Local: Ateneo de Montevidéu

Plaza de Cagancha, 1157 - Montevidéu - Uruguai

Tel./Fax: (05982) 900 0987

www.ateneodemontevideo.com



Abertura: 23 de abril de 2009, às 19:00hs.

Com apresentação artística cultural de "Organizaciones Mundo Afro"


Visitação: 24 de abril a 22 de maios de 2009.

De segunda a sexta-feira, das 14h00 a 22h00.



Contatos para a imprensa:

Curadora: Denise Carvalho

denisecarvalho@aori.com.br

tel (11) 8149-9859

tel (11) 3825-3731



Fotógrafo: André Cypriano.

www.andrecypriano.com.br
tel (24) 3361-5602

PATROCÍNIO:

Petrobras



APOIO INSTITUCIONAL:

Governo do Brasil:

Secretaria Especial de Políticas para a Igualdade Racial - Seppir.

Fundação Cultural Palmares - Ministério da Cultura

Embaixada do Brasil em Montevidéu

Ministério das Relações Exteriores



Outras instituições:

Organizaciones Mundo Afro

Ateneo de Montevideo



PRODUÇÃO:

Aori Produções Culturais

www.aori.com.br

II Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em São Paulo

Acontecerá nos dias 08, 09 e 10 de maio, a II Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. O evento será realizado na Assembléia Legislativa, que fica localizada na avenida Pedro Álvares Cabral nº 201, em Ibirapuera, no Auditório Franco Montoro.


Inscrições e mais informações: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cone

São Paulo: Homenagem a OGUM, DIA 26/04

Os eventos não param!!!!!


Acontecerá a Festa de OGUM no dia 26/04 (Domingo), a partir das 15h, no Clube da Mooca, que fica localizado na Rua Taquari, n° 635, em frente a Universidade São Judas. Uma realização AUEESP.



Mais informações: http://www.colegiodeumbanda.com.br/

Thalma de Freitas: Beleza negra fortalece a moda

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A atriz e cantora Thalma de Freitas,
que planeja um desfile sem nenhuma modelo loura


Thalma de Freitas, cantora e atriz negra, acharia desconfortável ouvir que seu contrato com a Rede Globo se deve a uma política de cotas da emissora. Acredita que seria um "desmerecimento de seu talento" como fazem os estilistas que não incluem modelos negras em seus desfiles. Para Thalma, a beleza negra é um fator de afirmação da moda brasileira no cenário internacional.

A promotora do Ministério Público Federal Déborah Kelly Affonso propôs a criação de cotas para modelos negros na São Paulo Fashion Week. O criador do evento, Paulo Borges, julga que não lhe compete interferir no trabalho dos estilistas. Thalma de Freitas afirma que a iniciativa da promotora de levantar a polêmica já é por si só saudável. "Eu sempre acho importante discutir, chamar a atenção das pessoas", diz a atriz.

A estilista Glória Coelho declarou que muitos negros atuam nos bastidores dos desfiles e que, por isso, já têm seu trabalho valorizado - longe das passarelas. Thalma rebate: "Por que (negros) têm que estar na passarela? Porque é modelo, modelo de beleza, pra servir de referência. Por que a gente (negros) não pode servir de referência? Não entendi". Então explica a própria artista:

- Eu acho mesmo uma pena. Uma pena não ter todo tipo de mulher brasileira nos desfiles, porque de certa forma é uma identidade que a gente tem, a miscigenação. E não é por falta de modelos negras que elas não estão desfilando. A maioria (dos estilistas) copia a Europa, aí fica meio...

A cantora, a convite do estilista mineiro Victor Dzenk, está elaborando um desfile em homenagem à África e quer colocar apenas modelos negras para desfilar. Não encontrou dificuldade para compor o casting. O que falta é mudar o "hábito", "questionar com veemência" a supremacia branca nos desfiles de moda no Brasil, diz Thalma. Não faltam profissinais nem beleza para representar os negros, o que falta é oportunidade, conclui.

Terra Magazine - Sistema de cotas para negros em desfiles é uma boa iniciativa de inclusão?
Thalma de Freitas - Se funcionar, talvez. Eu sempre acho importante discutir, chamar a atenção das pessoas. Eu acho mesmo uma pena não ter todo tipo de mulher brasileira nos desfiles, porque de certa forma é uma identidade que a gente tem, a miscigenação. E tem modelos, não é por falta de modelos negras que elas não estão desfilando. Acho que é por falta de atitude, mesmo, um hábito. A maioria (dos estilistas) copia a Europa aí fica meio... Quando não se questiona com veemência, fica difícil mesmo as pessoas mudarem de atitude, até porque a maioria dos estilistas são brancos. Tem algum estilista negro?

O Marcelo Falcão tem uma grife...
...Teve uma época em que achava isso, que não tinha muitos modelos negros porque não tinha estilistas negros e as pessoas tendem a representar elas próprias e seu próprio mundo, sua própria realidade, mas eu acho que eu estava errada. Já não acho mais isso.

Você acha que o estilista, mesmo que seja branco, para representar o Brasil tem que incluir modelos negros?
Eu não acredito que brasileiro tenha uma raça definida. Do mesmo jeito que eu não acho que o (estilista Alexandre) Hercovitch seja um estilista branco, branco. No Brasil ninguém é branco. Aqui, a identidade do povo é muito miscigenada. As meninas de pele preta fazem falta (nos desfiles). Tanto faz falta que você está me ligando. Eu acho que a presença delas faz diferença para marcar a identidade da moda brasileira. Principalmente quando os estilistas mostram (seus trabalhos) fora do Brasil, se tivesse mais modelos negras, eu acredito que fortaleceria a identidade da moda brasileira. Não é um negócio arbitrário, é uma questão estética.

É o que você pretende compensar no desfile com o Victor Dzenk?
Eu, minha irmã e minha assistente, que é do Cabo Verde, a gente quer propor não ter nenhuma modelo loura. Por estética e porque faria parte da apresentação do desfile. A gente vai precisar de modelos mais curvilíneas, com peito, com bunda, porque a gente está falando da África, uma África imaginária. Mas a proposta, que não deixa de ser uma brincadeira, não é exatamente para levantar uma bandeira, mas se ele abraçar pode ficar interessante. Porque primeiro a gente vai ter que de repente lançar modelos negras no mercado.

Lançar?
Minha amiga, a Nêga (Mônica Assis), produtora de elenco no Rio de Janeiro, falei para ela procurar umas modelos. Ela falou: procurar não! Só te digo quem elas são. Elas estão todas aí, baby, precisando de trabalho. Eu ouço dizer que (a ausência) é porque não tem modelos negras. Mas se você não tem um mercado de trabalho para você se especializar, realmente fica complicado de ganhar experiência.

A estilista Glória Coelho questiona a presença de modelos negras nas passarelas, quando já há muitos negros nos bastidores dos desfiles. Mesmo que ela não creia que as tarefas se excluam, pode dificultar o ingresso de modelos negras no mercado?
Claro, é isso que dificulta. O que dificulta são as pessoas não acharem que a beleza negra é digna de representação. O mercado da moda é muito grande, importante, mexe com muito dinheiro. Como a gente está no Brasil, é óbvio que a maioria dos profissionais que fazem as roupas são negros porque nós somos uma quantidade muito considerável da população nacional. Não é sobre isso que a gente está falando. A gente está falando da representação da beleza negra como parte da beleza brasileira no mercado de moda nacional.

Sim.
Ninguém está aqui fazendo caridade, ninguém está pedindo favor. A questão das cotas... não é confortável. Eu - sou mulher negra - acho desconfortável quando alguém me diz que só tenho um contrato na rede Globo porque eles precisam manter a cota. É desmerecer meu talento, desmerecer minha pessoa. É uma questão política de você encontrar um mercado de trabalho justo e honesto e equilibrado. Porque o racismo, infelizmente, ainda faz parte da nossa cultura. Não é só no Brasil. O racismo no Brasil é grave porque a maioria dos brasileiros tem pele escura, então a ausência do negro é que o problema. Por que têm que estar na passarela? Porque é modelo, modelo de beleza, pra servir de referência. Por que a gente não pode servir de referência? Não entendi. Vide a Patrícia de Jesus. Patrícia de Jesus, minha amiga, é uma top, é negra, é linda. É uma coisa maravilhosa de ser, uma referência de beleza para mim e para todas as meninas negras no Brasil. Por que é que ela não pode estar na passarela? Vou reiterar: não é um favor! Ninguém está fazendo caridade. É um equilíbrio. É legitimidade da beleza brasileira.





Fonte: Terra Magazine

Mais eventos: Belo Horizonte, MG: V Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias

A realização do V Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias | Encontro Pan-Americano para Doença Falciforme - OPAS / OMS segue a recente e intensa seqüência de eventos promovidos pelo Ministério da Saúde nesta área. Um dos resultados alcançados pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme foi expor, de maneira irredutível, a relevância da patologia no contexto da saúde pública no país e iniciar uma organização de serviços coerente com a atenção integral a partir do diagnóstico precoce na triagem neonatal e por todo o período do tratamento.


A partir dos avanços já reconhecidos, não só no Brasil como no contexto pan-americano, a OPAS / OMS assume seu papel de referendar políticas públicas para hemoglobinopatias nos países da região e difundir os conhecimentos e as experiências que possam ser úteis para todos os envolvidos com a doença falciforme em nosso continente.

Diante desse cenário, o evento conjunto receberá, entre os dias 03 e 07 de outubro de 2009, em Belo Horizonte - Minas Gerais, profissionais de serviços de saúde do Brasil e de outros países, pesquisadores, representantes do controle social e gestores. Nesse momento, o principal enfoque será a discussão de práticas inovadoras em relação aos aspectos científicos, clínicos e assistenciais do tratamento e acompanhamento das pessoas com doença falciforme e talassemia.

Associada ao caráter multidisciplinar do Simpósio, a experiência de profissionais estrangeiros, provenientes de três distintos continentes, será um importante reforço para enriquecer as discussões e debates acerca da patologia e permitirá a assimilação de inovadoras práticas para o tratamento e acompanhamento das pessoas com doença falciforme.



Fundação Palmares

Abraços e beijos

Fazia tempo que o blog não fazia isso e... nos cobraram!!!!!!!!!! tsc tsc..

Então vamos lá... Tudo pelos nossos leitores... Afinal email cobrando.. recado postado...

Agradecimento pelos artigos e ou emails:

Ana Cláudia Matos - Angra dos Reis, RJ
Cláudia Baccarine - São Paulo, SP
Nádia Afonso Silva - São Paulo, SP
Marcos Felipe Viorinni - Brasília, DF
Giulia Silva - Ceilândia, DF


Beijos e Abraços a todos!!


E os aniversariantes de abril e maio, vão nossos PARABÉNS para:



Mariângela da Silva (07/04)- Rio de Janeiro, RJ
Maria Aparecida Fereira (23/04) - Rio de Janeiro, RJ
Roberto S. Campos (12/04)- S.J.dos Campos, SP
Clarice Campos (15/04)- Salvador, BA
Judite Peixoto (25/05)- Angra dos Reis, RJ
Fábio Gellen (04/05)- Luanda - Angola
Mércia Antunes (15/05)- Niterói, RJ
Liliane Pelegrino (30/05) - Rio de Janeiro, RJ
Bianca Matoso (18/05)- Rio Formoso, PE
Bianca S. Silva (04/05)- Ituaçu, BA
Marcos de Almeida (27/05)- São Paulo, SP


Beijos e Abraços a todos!!


Obrigado(a) pelo carinho.

Congresso Nacional Africano vence eleições na África do Sul

São Paulo: Praça Pedro Lessa recebe o Ônibus da Dança na Virada Cultural

A praça Pedro Lessa vai receber o Ônibus da Dança nesta Virada Cultural. O evento começa às 18h de sábado (2) e termina 18h de domingo (3).

O Ônibus da Dança consiste em um veículo adaptado que serve como palco para aulas de dança abertas ao público.

Em 24 horas de evento, serão realizadas 17 aulas de dança dos mais variados estilos e de várias regiões do Brasil e do mundo.

Dentre os ritmos representados estão dança de salão, dança do ventre, danças afro-brasileiras e ainda três bailes temáticos --ritmos caribenhos, soul e disco, ritmos brasileiros. Haverá também uma mini rave com música eletrônica.

O evento conta ainda com a participação de grupos convidados de algumas Companhias de Dança da cidade de São Paulo, entre elas, Pulsarte Cia. de Dança, Cia.Paulista de Dança Adriana Assaf, Grupo Conexión Caribe, Christiane Matallo, Gilberto De Syllos e Grupo Arte na Lata.

Veja lista de atrações:

Sábado, 2 de maio

18h - Início da viagem Wil Black Man e Moskito
Baile de soul e disco com Wil Black Man e Moskito.

19h - Destino: São Paulo
Aula de samba rock e samba pagode e apresentação dos professores Moskito e Anna Paula.

20h - Destino: Rio de Janeiro
Aula de samba de gafieira e samba no pé e apresentação dos professores Franz Rocha e Melina Passarelli.

21h - Destino: Nordeste do Brasil
Aula de forró e apresentação dos professores Evandro Paz e Natalia Rosa.

22h - Destino: Caribe Marize Matias Cia. de Dança
Aula de zouk e apresentação dos professores Philip Miha e Fernanda Silva.

23h - Destino: Cuba Conexión Caribe
Aula de Salsa e Mambo e apresentação dos professores Ricardo Garcia e Alexsandra Franklin.

24h - Grande baile de ritmos caribenhos
Grande baile de ritmos caribenhos.

Domingo, 3 de maio

1h - Destino: Estados Unidos Christiane Matallo e Gilberto de Syllos
Show de sapateado com música ao vivo com Christiane Matallo e Gilberto de Syllos. Também haverá aula e apresentação dos professores Magoo e Carol.

2h - Destino: Estados Unidos
Aula de dança de rua e apresentação do professor Flip Couto (Pulsarte Cia de Dança).

3h - Destino: Estados Unidos
Aula de country e apresentação do professor Marcelo Mike.

4h - Mini rave
Mini rave comandada por DJ.

8h - Saudação ao Sol
Aula de alongamento com a professora Simone Sant'Anna (Pulsarte Cia de Dança).

9h - Destino: Chile
Aula de biodança com a professora Bya Figueiredo (Pulsarte Cia de Dança).

10h - Destino: Estados Unidos
Aula de jazz e apresentação da professora Marize Matias.

11h - Destino: Egito
Atração do horário é a Pulsarte Cia de Dança. Haverá aula de dança do ventre e apresentação da professora Semiramis Pereira.

12h - Destino: África
A atração do horário é o grupo Babado de Chita. Haverá aula de danças afro-brasileiras (jongo, ciranda) com os professores Pedro Ribeiro e Roberta Larizzza.


13h - Destino: França
A atração do horário é a Companhia Paulista de Dança Adriana Assaf. Haverá aula de zouk e apresentação dos professores Philip Miha e Fernanda Silva.

14h - Destino: Nordeste do Brasil
A atração do horário é a Companhia Paulista de Dança Adriana Assaf. Haverá aula de forró e apresentação dos professores Evandro Paz e Natalia Rosa.

15h - Destino: Rio de Janeiro
A atração do horário é a Pulsarte Cia de Dança. Haverá aula de samba de gafieira e samba no pé e apresentação dos professores Franz Rocha e Melina Passarelli.

16h - Destino: São Paulo
Aula de samba-rock e samba-pagode e apresentação dos professores Moskito e Anna Paula.

17h - Atração: Grupo Arte na Lata
Grande baile de encerramento com todos os ritmos de dança da viagem.



Maiores informações acesse: catracalivre.uol.com.br/

Vale a pena conferir!

April 22, 2009

É HOJE, DIA 22: UFPE REÚNE ESTUDANTES DE CONVÊNIOS BRASIL-ÁFRICA

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O Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) realiza hoje, dia 22 de abril, o Simpósio Internacional de Estudantes Convênios Brasil-África de Ensino Superior.
As mesas-redondas focalizarão as experiências dos estudantes de convênio PEC ? G e PEC - PG no Brasil, as dificuldades enfrentadas aqui e no retorno ao país de origem, o desenho das políticas de cooperação em âmbito federal e a efetivação de tais políticas nas universidades brasileiras. Na Universidade Federal de Pernambuco, a maioria dos estudantes do Convênio PEC ? G são provenientes de Guiné Bissau e Cabo Verde. Os cursos mais procurados por estudantes são aqueles vinculados às áreas de tecnologia e de administração.
A iniciativa para a realização do evento partiu dos estudantes de Convênio PEC-G e PEC-PG da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal Rural de Pernambuco e foi encampada pelo Grupo de Pesquisa "Sociedade Brasileira Contemporânea: cultura, democracia e pensamento social" do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE.
A conferência de abertura será realizada por Elisio Macamo, professor da University de Baureuth, Alemanha. A programação do simpósio contará com a participação de pesquisadores da UFPE, UnB, UFRN, UEPb, UFMG, representantes da SESU /MEC, Proacad-UFPE, das reitorias da UFRN, UFPR, UEL, e da Unilab (Universidade da Integração Luso-Afro-Brasileira, Ceará), além de Moema Parente Augel autora do livro "O Desafio do Escombro ? nação, identidade e pós-colonialismo na literatura da Guiné-Bissau". Além das conferências e das mesas redondas, haverá uma sessão de Grupos de Trabalhos com apresentação de pesquisas desenvolvidas por estudantes de graduação e pós-graduação provenientes de diversas universidades brasileiras.




Fonte: Sonia Nascimento/Mapa da Mídia

De carona na "Obamania", Disney lança sua 1ª princesa negra

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Por Meire Gomes


Na terra do sonho americano, Barack Obama derrubou tabus e demonstrou que qualquer um pode conseguir o que quer, e agora a Disney rompe mais uma barreira e dá vida a Tiana, sua primeira princesa negra, que aparecerá para o grande público em dezembro.

Tiana, a primeira princesa da Disney em mais de uma década, se juntará à ilustre lista de nobres criada pelo estúdio, formada por Branca de Neves, Cinderela, Bela Adormecida, Ariel, Bela, Jasmine, entre outras.

No momento em que os afro-americanos estão ocupando lugar de destaque nos EUA, Tiana será a protagonista de "A princesa e o sapo", cuja estreia nos EUA está prevista para 11 de dezembro.

A partir dessa data, se descobrirá o romance que a princesa viverá com o príncipe Naveen, que terá a voz, em sua versão original, do brasileiro Bruno Campos.

Como forma de ir preparando o ambiente, os estúdios Disney lançaram em fevereiro uma linha de brinquedos inspirados nos personagens do filme, cuja protagonista terá a voz da atriz e cantora Anika Noni Rose ("Dreamgirls: em busca de um sonho").

"Gosto dos filmes da Disney desde que vi 'Fantasia', 'Bambi' e 'Mary Poppins' quando era pequena", afirmou Rose. "Sempre quis dublar um filme da Disney, desde antes mesmo de saber que queria ser atriz. É um sonho que virou realidade", completou.

"A princesa e o sapo" é um conto baseado em "A princesa enfeitiçada", um romance para adolescentes escrito por E.D. Baker e que se passa na Nova Orleans da década de 1920.

O filme marca o retorno da Disney aos musicais, com uma trilha sonora de Randy Newman (Oscar em 2002 por "Monstros S.A."), e à animação tradicional.

Tiana é um tipo de princesa diferente. Teve uma infância fácil e não está esperando que chegue alguém e mude sua vida. Tem uma visão e um plano", explicou Rose sobre sua personagem no filme, dirigido por Ron Clements e John Musker, que já se encarregaram de "A pequena sereia" (1989) e "Aladdin" (1992).

Na animação, Tiana é uma jovem garçonete e chef talentosa cujo sonho é ser proprietária de um restaurante. Mas sua vida muda ao beijar um sapo e se transformar em rã. Com isso, começa uma viagem para encontrar a cura.

"Trabalhamos de perto com muitos líderes da comunidade negra, de todo o país, para assegurar que estamos fazendo algo de que as famílias afro-americanas se sintam orgulhosas", disse ao jornal "The Washington Post" o diretor criativo dos estúdios Walt Disney, John Lasseter.

Lasseter explicou que foi ideia de Clements e de Musker transformar Tiana em uma princesa negra e ressaltou que ela será uma das heroínas mais "fortes" até o momento da Disney, apesar de a criação do personagem ter nascido com polêmica.

Nos primeiros roteiros elaborados, a princesa se chamava Maddy, abreviatura de Madeleine, e trabalhava como criada de uma família branca, características que alguns relacionaram com o passado e a escravidão.

Inclusive o fato de que seu par no filme, o príncipe Naveen, não ser negro, incomodou em alguns círculos. "Eu não vejo problema", disse Melanie Brown, ex-integrante da banda Spice Girls. "Deveríamos aplaudir as relações inter-raciais e ter uma mentalidade mais aberta", completou.

As princesas da Disney foram o espelho para onde0 milhões de meninas e adolescentes olhar desde que, em 1937, a Branca de Neve apareceu pela primeira vez.

Hoje, os estúdios Disney, através da fabricante de brinquedos Mattel, possuem uma linha de desenho, moda e decorações com esses personagens como protagonistas, que deram à companhia lucro de US$ 4 bilhões em escala mundial.




Fonte: Antonio Martín Guirado/Agência EFE

Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais

Por Luiza Helena


Até 30 de maio, prazo para inscrição de iniciativas que promovam a troca de saberes e celebrem a diversidade
O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC/MinC), publicou nesta quinta-feira, 16 de abril, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 12 a 14), o Edital de Divulgação nº 2/2009, que institui o Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais.
A premiação é voltada a contemplar iniciativas de Pontos de Cultura e/ou organizações não governamentais sem fins lucrativos, agrupamentos sociais informais e pessoas físicas da área cultural que trabalhem em parceria com um Ponto de Cultura.
Com recursos da ordem de R$ 750 mil, serão concedidos 40 prêmios com valores de R$ 10 mil, R$ 25 mil e R$ 50 mil, divididos entre as três categorias. Podem ser inscritos eventos que promovam a troca de saberes tradicionais e a diversidade cultural brasileira.
O prazo para inscrições nesse Edital - que insere-se nas ações do Programa Mais Cultura e do Programa Cultura Viva do MinC - encerra-se no dia 30 de maio e as iniciativas deverão ser desenvolvidas até dezembro deste ano.


Maiores informações acesse:

http://www.cultura.gov.br/cultura_viva/?p=607

Diversidade Cultural na Nova Lei de Incentivo à Cultura

Por Luiza Helena


O que os pontos de cultura, as culturas populares, afro, indígenas, ciganas e outros segmentos da diversidade cultural brasileira podem propor para a reforma da Lei Rouanet?

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Um grande debate tem sido travado no Brasil sobre o novo Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (Profic), que substituirá o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela Lei Rouanet, maior fonte de financiamento da produção cultural do Brasil, hoje, da ordem de 1 bilhão e 200 milhões de reais anuais. Proposto pelo Ministério da Cultura a partir de inúmeros debates com a sociedade, a nova proposta está em fase de consulta pública, até 6 de maio, quando as sugestões aceitas serão incorporadas ao texto que será enviado ao Congresso Nacional para apreciação dos senhores deputados.


Alguns processos participativos de consulta/construção de políticas públicas realizados pelo MinC junto aos segmentos acima citados


• Conferência Nacional de Cultura - 2007
• I, II e II Teia (São Paulo-SP, 2006; Belo Horizonte-MG, 2007 e Brasília–DF, 2008)
• I e II Seminários Nacionais de Políticas Públicas para Culturas Populares (Brasília-DF, 2005 e 2006);
• II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora (II CIAD – Salvador-BA, 2006)
• Grupos de Trabalho Indígena (07 reuniões realizadas em diversas localidades, de 2005 a 2008), Culturas Populares e LGBT;
• Oficina Nacional de Políticas Públicas Culturais para pessoas em Sofrimento Mental e em situações de risco social (Rio de Janeiro-RJ, 2007)
• Oficina Nacional para Indicação de Políticas Públicas Culturais para Pescadores Artesanais (São Luís-MA, 2008;
• Oficina Brincando na Diversidade - Cultura na Infância (São Paulo-SP, 2008);
• Oficina Nacional para Indicação de Políticas Públicas Culturais para a Inclusão de Pessoas com Deficiência (Rio de Janeiro-RJ, 2008);
• Conferência Nacional LGBT* (Brasília-DF, 2008)

Quem está participando mais intensamente da discussão são os setores que já têm acesso aos recursos da Lei Rouanet. Gostaríamos que os pontos de cultura, as comunidades e lideranças afro, indígenas, ciganas, praticantes das culturas populares, os membros do movimento LGBT, trabalhadores, jovens e idosos, pessoas com deficiência física e em sofrimento psíquico também participassem intensamente do debate, pois a reforma tem novidades que devem beneficiar diretamente estes segmentos tão diversos e tão importantes para a cultura nacional.



Principais novidades para os segmentos da diversidade


• A criação, dentro do Fundo Nacional de Cultura, já existente, de Fundos Setoriais específicos para a Diversidade, dentre eles o Fundo Setorial da Cidadania, Identidade e Diversidade Cultural, e o Fundo Setorial da Memória e Patrimônio Cultural Brasileiro (material e imaterial);
• A participação direta de representantes dos segmentos já citados na gestão dos fundos setoriais e na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura;
• A adoção de mecanismos para melhorar a distribuição regional dos recursos.

Conheça a proposta do MinC.

• Acesse o texto do projeto de lei, na íntegra, na página da Casa Civil da Presidência da República (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consulta_publica/programa_fomento.htm)
• Acesse a cartilha do MinC que explica a reforma, ponto a ponto;
• Acesse uma apresentação mais detalhada acerca da reforma;
• Acompanhe as discussões e debates no rádio, nos jornais e telejornais, em diversos sites na internet.
• Blog da reforma no site do Ministério da Cultura: http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/

Se você tiver sugestões de alteração da proposta, manifeste-se e melhore ainda mais o projeto:

Meio formal oficial:
Envie suas sugestões para o endereço eletrônico profic@planalto.gov.br ou, por correio, para a Presidência da República, Palácio do Planalto, 4º andar, sala 3, Brasília-DF, CEP 70.150-900, até o dia 06 de maio de 2009.

Outros meios:
Blog da reforma no site do Ministério da Cultura: http://blogs.cultura.gov.br/blogdarouanet/



Participe!
Defenda os seus interesses!

April 15, 2009

Curso em Uberlândia MG

Nossa leitora Fabiana Noubert lá da linda Uberlândia nos dá a dica..


Curso Imagens de Negros


De 09/05/2009 a 23/05/2009
Uberlândia, MG


Este curso objetiva trabalhar na perspectiva de ampliar o repertório imagético e conceitual de professores e graduandos de Pedagogia e Licenciaturas em Artes, História e Letras para abordar as questões sobre a cultura afro-brasileira exigidos pela Lei 10.639/03 por meio da leitura de imagens que abordem a representação do negro na arte e na cultura brasileira.

Número de Vagas: 20 vagas

Carga Horária: 20 horas

Inscrições de 13 a 30 de abril na Casa de Cultura Graça do Aché ou por e-mail.

Realização e Promoção: Pólo UFU da Rede Arte na Escola

Apoio: Casa de Cultura Graça do Aché / Dicult/PROEX/UFU


Local: Casa de Cultura Graça do Aché

Endereço: Av. Cesário Crosara, 4.187 – Bairro Roosevelt

Horário: das 8:00 às 12:00 (manhã) e das 13:30 às 17:30 (tarde)

Telefone: (34)3231-3454

E-mail: artenaescola@proex.ufu.br

April 14, 2009

Polêmica: Sistema de cotas gera confusão em universidade gaúcha. Assista.






Fonte: Jornal Nacional

Fofoca: Mascote dos Obama chega à Casa Branca hoje, terça-feira

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Bo, o cachorro de 6 meses da família Obama, é visto correndo com o presidente dos EUA, em imagem de divulgação da Casa Branca

Bo, o cão de estimação de Malia e Sasha, as filhas do presidente americano, Barack Obama, chega à Casa Branca nesta terça-feira, sob os olhares atentos da mídia local e internacional. O cachorro, da raça cão d'água português, esteve na residência no último dia 15 de março e conquistou a "primeira-família".

O filhote branco e preto foi um presente do senador Edward Kennedy, irmão do presidente americano John F. Kennedy (1961-1963) e um dos maiores nomes do Partido Democrata, a Malia e Sasha. Ele nasceu no mesmo canil do qual saíram os dois cães da mesma raça que vivem com o senador, Sunny e Splash. Splash foi, inclusive, "narrador" do livro "My Senator and Me: A Dog's-Eye View of Washington, DC" (algo como "Meu Senador e Eu: Uma Visão Canina de Washington, DC", em inglês).

"Não podíamos estar mais felizes em ver a alegria que Bo levou a Malia e Sasha. Amamos nossos cães d'água portugueses e sabemos que as meninas --e os seus pais-- irão amar o deles, também", afirmou Kennedy, em comunicado.

O jornal americano "The Washington Post" revelou que as meninas escolheram o nome do cão porque os primos têm um gato com o mesmo nome e porque o avô materno, já morto, tinha o apelido de Didley, como Bo Didley, um antigo cantor de rock americano.

Bo chega à Casa Branca após uma temporada com os treinadores dos cães de Kennedy. Nesta segunda-feira, ao anunciar a apresentação oficial de Bo à mídia, nesta terça-feira, o porta-voz da Presidência, Robert Gibbs, disse que treinou o cachorro "toda a manhã" para que ele não morda um jornalista como fez Barney, o mascote do antecessor de Obama no cargo, o republicano George W. Bush (2001-2008).




Fonte: Folha de S. Paulo

ATENÇÃO!!

E VOCÊ? TAMBÉM TEM UM EVENTO PARA DIVULGAR QUE ESTEJA DENTRO DA PROPOSTA DO BLOG?ENVIE-NOS SUA MENSAGEM COM ANTECEDÊNCIA PARA:

negrosenegras@gmail.com

Evento em Ceilândia, DF

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Evento em Salvador

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Índígenas e quilombolas terão benefícios da Previdência

A partir de 1º de julho deste ano, agricultores familiares, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e extrativistas poderão ser incluídos, sem maior burocracia, no sistema de benefícios da Previdência Social. O anúncio foi feito no último sábado (04/04), em Manaus, pelo ministro da Previdência Social, José Pimentel.

Classificados como segurados especiais, eles estão incluídos nas ações previstas no planejamento estratégico do sistema previdenciário brasileiro para o período de 2009 a 2015. A expectativa é ampliar, cada vez mais, o número de recebedores dos benefícios pagos. Os pagamentos de salário-maternidade, por exemplo, devem crescer 20% até 2010.

"Também queremos formalizar os benefícios previdenciários aos mais de 11 milhões de brasileiros que trabalham como borracheiros, manicures, eletricistas e costureiras, entre outros, para que tenham direito à aposentadoria por idade, licença-saúde e salário maternidade", disse o ministro. Para isso, eles terão de contribuir com 11% do salário mínimo (R$ 51,15) e, assim, ter direito a todos os benefícios.

As medidas fazem parte do Plano de Expansão da Rede de Agências da Previdência Social (APS), que, até 2010, vai garantir a reforma dos postos existentes e a implantação de mais 720 unidades em municípios com mais de 20 mil habitantes que não têm representação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mais de R$ 811 milhões estão sendo investidos pelo governo federal para construção de agências, substituição de imóveis alugados, adequação e modernização do patrimônio existente.

Cerca de 31,4 milhões de pessoas deverão ser beneficiadas pelo plano de expansão, que elevará de 1.110 para 1.830 o número de agências do INSS no país. Com a criação das novas unidades, o INSS estará presente em 1.670 cidades do país. Serão 104 novas APS na Região Norte; 339 no Nordeste; 172 no Sudeste; 76 no Sul; e 29 no Centro-Oeste. Na Região Norte, as novas agências devem começar a ser construídas em junho. No Amazonas, a expansão da rede de agências fará o número atual saltar de 17 para 35 unidades.



Fonte: Fundação Palmares

Alagoas inicia conferências pela igualdade racial

Nesta semana, o estado de Alagoas dará início às conferências preparatórias para a Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, que terá o como tema: "Avanços e desafios énticos raciais”. A primeira conferência regional acontecerá na quinta-feira (16), em Delmiro Gouveia, no Clube Palmeirão localizado na rua Antenor Serpa, 107, Centro.

A abertura está prevista para às 8h e contará com a presença do prefeito de Delmiro Gouveia, Luiz Carlos Costa, da vice-prefeita, Ziane Costa; a Secretária Municipal de Assistência Social, Cristiana Marques Luna e demais secretários municipais da abrangência regional. Também confirmou a presença a Secretária Estadual Wedna Miranda - Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos.

As conferências municipal/regionais têm como objetivo propor, avaliar e discutir as diretrizes gerais da política municipal em defesa dos direitos de todas as etnias vulneráveis ao preconceito racial, social, cultural, religioso e todas as formas de intolerância. Podem participar representantes dos mais diversos segmentos, como: afrodescendentes, capoeiristas, religião de matrizes africanas, indígenas, quilombolas, ciganos, judeus e palestinos, juventude negra, assim como, deve ser assegurada a participação de gestores públicos, parlamentares e agentes políticos e sociais.

Delmiro Gouveia foi a cidade sede escolhida para a primeira conferência regional, que abrangerá os municípios de: Batalha, Água Branca, Belo Monte, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, Maravilha, Mata Grande, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho D Água das Flores, Olho D Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira.

As próximas conferências acontecerão no dia 23 de abril em União dos Palmares; 30 de abril em Arapiraca; 07 de maio em Maceió. A Conferência Estadual está prevista para acontecer no dia 21 de maio, no auditório do SENAI - Poço.



Fonte: Sonia Nascimento(Mapa da Mídia) / Jornal de Alagoas

April 02, 2009

Lula 'é o cara', diz Obama durante reunião do G20, em Londres

Presidentes se encontraram durante almoço de líderes.
Para Obama, Lula é o 'político mais popular do mundo'. Assista o vídeo:






Fonte: Globo News

OPINIÃO: As cotas e os brancos de olhos azuis

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Por Paulo Moreira Leite
Diretor da Revista Época Brasília


Não gosto de deduções simplistas nem de conclusões mecânicas. Mas, como escrevi em notas anteriores, acho difícil deixar de fazer uma conexão entre a política de cotas e o discurso do presidente onde culpou os “brancos de olhos azuis” pela crise mundial. Quero explicar melhor.As cotas vão gerar uma mudança no discurso político brasileiro. Na medida em que produzem benefícios exclusivos de uma parcela da população, formalizando uma situação de desigualdade estranha à noção de que todos tem direitos iguais perante a Lei, as cotas ajudam a transformar a cor da pele numa segunda identidade das pessoas, a lhe dar valor explicativo.
Você passa explicar o destino de cada um — e também dos países — em função da cor da pele. Passa a sugerir — como fez Lula ao dizer erradamente não existe banqueiro negro — que a cor da pele pode definir atitudes positivas ou negativas.
Nos EUA, a cor da pele é um elemento central da vida política e da identidade dos cidadãos. Não era assim no Brasil. Talvez se torne assim agora. O discurso do presidente mostra isso.


E o Blog Negros e Negras em Movimento avisa: quer enviar sua opinião também? negrosenegras@gmail.com

Presidência de Obama abre portas para mídia negra

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Kevin Chappell (dir.), editor da revista Ebony foi o primeiro negro convidado a fazer perguntas ao presidente durante coletiva em horário nobre


Para revistas, jornais, canais televisivos e estações de rádio voltados ao público negro, a chegada da gestão Obama foi o prenúncio de uma era sem precedentes de acesso à Casa Branca. O presidente Barack Obama deu sua primeira entrevista impressa para a revista Black Enterprise e uma de suas primeiras entrevistas de rádio a um apresentador negro.
Neste mês, ele convidou 50 editores de jornais negros para um encontro na Casa Branca. E, durante sua coletiva de imprensa na terça-feira, ele pulou vários proeminentes jornais e revistas para chamar Kevin Chappell, editor da revista Ebony. Foi a primeira vez que um repórter da Ebony foi convidado para fazer perguntas ao presidente durante uma coletiva de imprensa de horário nobre.
"Temos, pelo menos, o mesmo número de cadeiras na mesa", disse Bryan Monroe, vice-presidente e diretor editorial das revistas Ebony e Jet. "Não vamos conseguir tudo que precisamos. Mas agora podemos ter a certeza de que somos ouvidos." Obama está cultivando um novo elenco de jornalistas na capital americana, os correspondentes e editores de meios de comunicação negros, que alocaram mais pessoas e recursos para a cobertura do primeiro presidente afro-americano.
Alcançar esses jornalistas permite que Obama passe sua mensagem para o público negro por meio de organizações de mídia que geralmente o celebram mais do que criticam. Autoridades afirmam que essas organizações chegam a pessoas geralmente não alcançadas pela imprensa tradicional e que o esforço reflete o compromisso do presidente de governar para todos os americanos. "Queremos que as pessoas saibam o que estamos fazemos e como as políticas do governo vão impactar suas comunidades", explicou Corey A. Ealon, o novo diretor do presidente para a mídia afro-americana.
Nas últimas semanas, o governo convidou grupos de mídia negros para acompanhar as tele-conferências de vários altos conselheiros de Obama, como Rahm Emanuel, seu chefe de gabinete; Valerie Jarrett, conselheira sênior; e Shaun Donovan, secretário de Habitação. Também foram organizadas reuniões com Melody C. Barner, que lidera o Conselho de Políticas Domésticas do presidente. E durante o encontro da semana passada com os editores negros, Obama agradeceu o apoio a sua candidatura e presidência.
"A razão pela qual eu e Michele conseguimos fazer o que estamos fazendo é o apoio extraordinário e a consideração de sua cobertura sobre nossas campanhas e atividades, portanto, estou muito agradecido a vocês", disse Obama aos membros da Associação Nacional de Editores de Jornal, que representa mais de 200 jornais da imprensa negra americana. Mas se o novo acesso à Casa Branca levou mais relevância e respeito a meios há muito relegados ao segundo plano, também atiçou o debate sobre se a imprensa negra deveria oferecer uma visão mais crítica do presidente.
Neste mês, Tavis Smiley, conhecido apresentador negro de TV e rádio, clamou em entrevista na National Public Radio que jornalistas - tanto brancos quanto negros - avaliassem criticamente o desempenho de Obama. "Acredito que o solo é fértil para que Barack Obama seja um grande presidente", disse Smiley. "Eu acho que ele pode ser, mas apenas se ajudarmos a fazê-lo um grande presidente. Grandes presidentes precisam ser empurrados até sua grandeza." Smiley alertou, porém, que criticar Obama não era para "os corações fracos".
Ano passado, Smiley se demitiu como comentador regular do programa The Tom Joyner Morning Show após receber uma chuva de e-mails e telefonemas furiosos por ter questionado o comprometimento de Obama com as lutas negras. Grupos de mídia negros insistem, porém, que vão fazer pressão no presidente e que os recursos acrescentados fornecerão mais cobertura.
A Black Entertainment Television incluiu um segundo correspondente à sua equipe na Casa Branca e a rede de televisão transmitiu ao vivo o primeiro pronunciamento de Obama ao Congresso e suas duas coletivas de imprensa. A Essence, revista voltada para mulheres negras, contratou seu primeiro correspondente em Washington. A Johnson Publications, grupo de Chicago que controla as revistas Ebony e Jet, inseriu uma nova seção na semanal Jet, "Inside Washington" (Por dentro de Washington).
Além de artigos celebrando a posse, o casamento de Obama, sua família e seu estilo de governo, algumas publicações examinaram os planos econômicos do presidente e se preocuparam com a negligência aos problemas da comunidade negra. A Black Entrerprise publicou recentemente um artigo no qual vários economistas negros dissecavam o plano de estímulo econômico, com alguns questionando a eficácia dos cortes de impostos e levantando preocupações sobre se o plano lidaria com o alto nível de desemprego entre os negros.
Hazel Trice Edney, editora-chefe do serviço de notícias da associação de editores, aponta que repórteres negros ainda são raramente chamados para os informes diários da Casa Branca. E observou que a administração se recusou a permitir que os editores negros presentes no encontro com Obama fizessem qualquer pergunta ou cobertura do evento - ela desafiou a proibição gravando e reportando o encontro.
"O que aconteceu com Kevin é maravilhoso, estamos felizes que ele tenha sido chamado", disse Edney sobre Chappell. "Mas é apenas uma revista." Ao mesmo tempo, entretanto, alguns jornalistas e organizações de mídia negros prometem continuar seu papel histórico de celebrar as conquistas dos negros - incluindo a do presidente - porque dizem que as publicações tradicionais nem sempre fazem isso.
Semana passada, Dorothy Leavell, presidente da Fundação Nacional de Editores de Jornal, recebeu um caloroso aplauso quando disse a seus colegas editores que a eleição de Obama fez com que se sentisse "orgulhosa de que alguém tão excepcional, tão vibrante, pudesse liderar este país". Durante o encontro, Leavell deu a Obama o prêmio de personalidade da imprensa do ano de sua organização. "Estamos dando cobertura a você", disse.



Fonte: Sonia Nascimento/Mapa da Mídia