PROJETO NEGROS E NEGRAS EM MOVIMENTO

Objetivos: - A contribuição do negro na formação social brasileira - A discriminação racial no Brasil. Movimentos de resistência de negros pela cidadania e pela vida; - Políticas sociais e população negra: trabalho, saúde, educação e moradia; - Relações étnico-raciais, multiculturalismo e currículo; - Aspectos normativos da educação de afro-brasileiros. - EMAIL PARA CONTATO: negrosenegras@gmail.com

July 23, 2008

Thabo Mbeki participará de cúpula entre África do Sul e UE

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O presidente sul-africano, Thabo Mbeki, dirigirá a delegação de seu país na cúpula entre África do Sul e a União Européia, prevista para o dia 25 de julho na cidade francesa de Bordeaux, informou hoje o Ministério de Assuntos Exteriores em Pretória.

A delegação européia nesta cúpula será liderada pelo presidente rotativo da UE, o francês Nicholas Sarkozy, e será a primeira desde que as duas partes assinaram em maio do ano passado um Acordo de Associação Estratégica.

As autoridades sul-africanas não informaram ainda quando Mbeki partirá para a França, "por motivos de segurança", disse à Agência Efe um porta-voz da Presidência.

Mbeki viajará acompanhado de sua ministra de Assuntos Exteriores, Nkosazana Dlamini Zuma, que parte hoje para a França, além dos ministros de Meio Ambiente e Turismo, de Comércio e Indústria e de Ciência e Tecnologia.

Sarkozy será acompanhado pelo presidente da Comissão Européia, o português José Manuel Barroso, e pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da UE, o espanhol Javier Solana.


Fonte: EFE

July 22, 2008

Abraços e Beijos!!

Mariana Trindade
Sueli Lopes
Carlos Felipe
Zenilton Silva
Felipe

Todos acima de Salvador - BA

Meire Gomes - Luanda, Angola (obrigada pelo apoio)

José Santos
Vera Lopes

de São Paulo - capital

Viviane
Rogério Almeida
José Carlos Silva
José Carlos Magalhães
Nívea
Dorotéia - Campos dos Goytacases
Miguel
Felipe Bueno
Soraia Carvalho

do Rio de Janeiro

Geraldo Silva - Juazeiro do Norte - CE

depois tem mais...

Atenção Barra Mansa, RJ e região. Convite - Estatuto da Igualdade Racial: a quem interessa?

Para os fins deste Estatuto considera-se:



"discriminação racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;"

Estatuto da Igualdade Racial - Art. 2º, I


Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional o Estatuto da igualdade Racial, perto de completar uma década desde sua primeira apresentação, que vem sendo apreciado pelas Comissões afins. Neste processo, várias alterações estão sendo propostas para atender a interesses diversos. Uma vez que objetiva promover a igualdade com reparações históricas e garantia de certo direito, inclusive o dos remanescentes de quilombos, faz-se necessário um melhor entendimento referente a estas propostas de alteração e a que interesses visam atender.

É com este objetivo que convidamos vocês para acompanhar conosco este debate que realizaremos:

Dia: 30 de julho de 2008 (quarta-feira)

Horário: A partir das 19 horas

Local: Sede da OAB em Barra Mansa/RJ - Rua Cristóvão Leal, nº 65, Centro


PROGRAMAÇÃO

19:10 h - Recepção e saudação aos convidados

19:15 h - Composição da mesa


Isabel Elisa Moura da Silva - Presidente do CPMA

Francisco de Oliveira - Presidente da OICN

Gualberto - Asessor de Projetos do Observatório dos Quilombolas



21:00 h - Intervenção dos convidados

21:30 h - Considerações finais da mesa

22:00 h - Encerramento


Sua presença é muito importante, contamos com você!


Pedimos a gentileza de confirmar presença através do (24) 9253-0884
Organização: APN´s Barra Mansa - Ong OICN Barra Mansa

Apoio: OAB Barra Mansa - CPMA - Observatório dos Quilombolas - CPMA

Incêndio destrói aldeia indígena na Região Metropolitana do Rio

Por Luiza Helena

Segundo dirigente de centro que cuidava dos índios, fogo teria sido criminoso.
Ele acusa empreiteiros da região, que querem construir na região.


Um incêndio destruiu todas as cinco ocas da aldeia dos Tekoá Itarypu, de etnia Guarani, que ficava na praia de Camboinhas, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e feriu um índio na tarde desta sexta-feira (18). Segundo o diretor da Centro de Etno-Conhecimento Sócio Cultural e Ambiental Caueré (Cesac), Arão da Providência, o fogo teria sido intencional.

“Os indígenas saíram para uma apresentação e deixaram as crianças, que viram um grupo chegando para tacar fogo”, diz Providência, acrescentando que a Cesac acompanhava o assentamento dos indígenas na área, junto com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Segundo o comunicado divulgado, empreiteiros “querem retirar os indígenas daquele local para a construção de mais imóveis, naquele que é território sagrado para os indígenas”, diz Arão da Providência.

Os índios estão na região desde o início do ano, vindos de Paraty, no Sul Fluminense. Em maio, Ministério Público Federal prometeu analisar as razões alegadas pelos índios para ocupar o terreno em uma das mais valorizadas áreas do litoral do município. A montagem da aldeia colocou, de um lado, a Funai e os índios; de outro, os donos das casas de luxo da região.


Ajuda do IEF


Os índios guaranis que tiveram as ocas incendiadas devem receber apoio da administração do Parque Estadual da Serra da Tiririca, sob o comando do Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ).

“Suspeitamos que o incêndio teve origem criminosa. Esperamos que as causas sejam apuradas pela polícia e, caso se comprove que foi um ato criminoso, que os responsáveis sejam pronta e exemplarmente punidos”, afirmou o presidente do IEF/RJ, André Ilha, que entrou em contato com a Prefeitura de Niterói e com a Funai para dar assistência aos índios.

Segundo nota do IEF, a área foi incorporada ao Parque Estadual da Serra da Tiririca através do Decreto 41.266, assinado pelo governador Sérgio Cabral em abril deste ano. No total, 181 hectares de áreas do entorno da Laguna de Itaipu foram adicionadas ao parque.


Fonte: Portal G1

Comunidade quilombola de Paraty - RJ, une forças para o desenvolvimento

Reconhecida pela Fundação Cultural Palmares e já titulada, a comunidade de Campinho da Independência em Paraty - RJ promove o desenvolvimento sustentável

Num espaço de aproximadamente 5 mil metros quadrados é possível visitar uma casa de artesanato, um viveiro de plantas e um restaurante. Uma realidade aparentemente comum, mas que mudou há alguns meses a vida de mais de 400 quilombolas do Rio de Janeiro.

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A comunidade Campinho da Independência, distante 15 quilômetros da cidade histórica de Paraty, é hoje sinônimo de sustentabilidade. Os descendentes de escravos trabalham na comunidade de forma coletiva para garantir o desenvolvimento local. São mãos que, juntas, trabalham com plantação de palmito, milho e feijão na horta; que promovem a educação infantil para as crianças; que erguem tijolos juntos na construção de novas casas; e que incentivam o artesanato e música. Essa é, na avaliação do líder comunitário Vagner do Nascimento, a melhor herança a ser deixada para gerações futuras da comunidade.

"O que a gente procura fazer nos trabalhos é gerar a sustentabilidade local. Ou seja, não dá para trabalhar e comercializar um produto, como é o caso do artesanato e do restaurante. É preciso resgatar a cultura afro e passar isso para os descendentes e turistas que visitam o Campinho", afirma.

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O restaurante quilombola é o mais novo projeto por ali. Quem senta numa das cadeiras sob a estrutura - de concreto e telha de barro - construída pela comunidade e pede o cardápio, logo se integra à cultura afrodescendente. O cardápio feito de palha é confeccionado por um dos 23 artesões da comunidade. A refeição é servida em utensílios fabricados pelas mãos dos mesmos: vasilhames de barro e cerâmica. O artesanato, aliado ao restaurante, é uma das fontes de renda daquela comunidade. Eles trabalham também com palha, bambu, cipó e sementes.

Quem faz a recepção do restaurante é a extrovertida Flávia Martins. Negra, alta e com sorriso largo e dentes brancos, ela mesma se diz Relações Públicas do local, além de atuar como educadora e guia cultural no antigo quilombo. "Olha, mas quando falo de ser educadora é que aqui no quilombo a gente trabalha com a idéia de sustentabilidade. Então eu faço trabalhos com os mais jovens em relação à reciclagem, à cultura negra e como contadora de histórias", ressalta a jovem de 25 anos.

A nova estrutura do restaurante quilombola existe a pouco mais de seis meses. Existia a idéia de fazer um turismo sustentável, mas que só foi concretizada com a parceria entre a Petrobras, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), a Fundação Universitária de Brasília (FUBRA) e articulação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

"Depois que a gente conseguiu fazer articulações, a comunidade já produz ovos e carne. Temos um viveiro de plantas com palmito, por exemplo. E toda essa produção vai para o restaurante e para consumo próprio", conta Nascimento. Os quilombolas de Campinho cultivam arroz, feijão e milho. Plantam também mandioca e cana-de-açúcar, usadas para a produção de diversos produtos.

O cardápio do restaurante é típico da cultura afrodescendente e bem variado: frango caipira, tutu de feijão, peixe marinho com ensopado de banana. Mas a atração principal mesmo é o feijão preto! E, com ele, em dias de visitas dos turistas e de alta movimentação, o almoço tem também dança típica e muita música. "Tudo para resgatar a nossa cultura", recorda Flávia.

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A bebida mais pedida no restaurante é o de Jussara - também conhecido como palmito-doce. Primo do Açaí, a polpa de Jussara tem gosto semelhante, mas Flávia não hesita em dizer que é "bem mais nutritiva e gostosa".

"Tudo que é produzido aqui na comunidade é consumido aqui mesmo. A gente aproveita tudo e transforma em consumo", ressalta Flávia. Estão capacitadas para trabalhar na cozinha 25 mulheres. Por mês, cerca de 500 pessoas visitam o restaurante na comunidade Campinho. Os pratos variam de R$ 30 a R$ 50. Apesar dos bons resultados, o restaurante ainda funciona com aparelhos de refrigeração emprestados. Realidade que já está com os dias contatos se depender do Serviço Social da Indústria (SESI). Por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Parcerias (SAIP/MDS), o Sesi investiu R$ 26 mil para a aquisição de aparelhos eletrônicos, mesas, cadeiras e outros.

Histórico da comunidade Campinho

Em laudos históricos e na lembrança dos próprios moradores, a comunidade quilombola Campinho da Independência surgiu no final do século XIX com a decadência do regime escravocrata. Teve início por meio de três mulheres negras - duas irmãs e uma prima. Antonica, Marcelina e Luísa receberam terras do dono da fazenda Independência.

Campinho da Independência foi a primeira comunidade quilombola do Estado do Rio de Janeiro a ter terras tituladas, de acordo com Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Em 21 de março de 1999, os quilombolas de Campinho receberam da Fundação Cultural Palmares e da Secretaria de Assuntos Fundiários do Estado do Rio de Janeiro o reconhecimeento do quilombo,com 280 hectares. Campinho é a única comunidade quilombola titulada no Estado.


Fonte: Fundação Palmares

A realidade dos canaviais é apresentada no palco do Teatro da Caixa em Brasília

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O ar pernambucano invadiu de vez a Caixa Cultural, em Brasília. Depois de receber a rabeca encantada de Mestre Salustiano, e o projeto RioPernambuco.com, o Teatro da Caixa abre suas portas para a companhia de dança pernambucana Grupo Grial, com o espetáculo Brincadeira de Mulato. Dias 23 e 24 de julho, às 21 horas.

Brincadeira de Mulato trata do embate entre a dura realidade dos cortadores de cana da Zona da Mata (no norte de Pernambuco), com sua difícil condição de trabalhadores rurais, e a capacidade imensurável de reinventar, como brincantes de Cavalo-Marinho, cada momento e ampliar suas vidas. Os intérpretes Mestre Martelo, Emerson Dias e Fábio Soares contracenam e misturam no palco o trabalho e a folia que acontece entre os dias e as noites no meio dos canaviais.

Com direção de Maria Paula Costa Rêgo, Brincadeira de Mulato apresenta não apenas o cavalo-marinho do canavial, mas as suas várias aberturas para o mundo, colocando em cena um pouco daquilo de que ele trata: teatro, ritual e documentário, que pode ser um filme, uma coreografia ou uma brincadeira. O espetáculo é o primeiro capítulo da trilogia "A parte que nos cabe", que trata da formação da identidade cultural brasileira por meio do corpo em movimento do brincante de Cavalo-Marinho e Maracatu Rural.

Os criadores/intérpretes do Grupo Grial são provindos do Cavalo-Marinho tradicional, com trabalhos baseados na manifestação aberta e desmedida. A estreita relação entre erudito e popular é, desde seu início, o caminho escolhido pelo grupo para a elaboração de uma linguagem de dança, na qual as visões de mundo herdadas dos povos indígenas e africanos devem ser inseridas na cena nacional.


Grupo Grial

O grupo foi criado em 1997 por Ariano Suassuna (poeta, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras) e Maria Paula Costa Rêgo (formada em Dança pela Universidade da Sorbonne e ex-bailarina do Balé Popular de Recife e da Cia. de Dança de Rua Les Passagers - Paris). A companhia Grial de Dança realiza um trabalho de pesquisa e de criação em torno de uma linguagem gestual e coreográfica escrita com base nas tradições culturais do Nordeste do Brasil. A pedido de Ariano Suassuna, Maria Paula iniciou esta pesquisa com um grupo de seis bailarinos, metade com formação erudita e a outra metade com formação em danças tradicionais.

Já em 1997, o grupo estreou seu primeiro espetáculo, "A Demanda do Graal Dançado", que abriu o III Dança Brasil e foi lançado nacionalmente pelo DançAtiva (programa do canal a cabo de televisão MultiShow).Depois de vários trabalhos, em 2005 iniciou-se a criação da trilogia "A parte que nos cabe", com o espetáculo Brincadeira de Mulato, com primeira temporada no Teatro Fábrica, em São Paulo. Um ano depois, o Grial estreou a segunda parte da trilogia, o espetáculo Ilha Brasil-Vertigem. Fez temporada durante um mês em Recife e ganhou o Prêmio Especial no Janeiro de Grandes Espetáculos. Em novembro de 2006, Onça Castanha, terceira parte da Trilogia, se apresentou como obra aberta no Teatro Fábrica São Paulo (SP).

Todos os espetáculos do Grupo Grial possuem vasta trajetória. A companhia já foi convidada a participar de importantes festivais e mostras nacionais de dança contemporânea do país, como Dança Brasil (RJ), DançAtiva (RJ), Balaio Brasil (SP), Palco Giratório (Sesc Nacional), Bienal de Dança (SP), Festival de Dança de Recife (PE), Festival de Inverno de Campina Grande (PB), Festival de Inverno de Garanhuns (PE), Mostra Caixa Cultural (DF), Mostra Ariano Suassuna (RJ) e Festival Brasil em Cena em Berlim/2006 (AL).




Serviço:



Apresentação de dança Brincadeira de Mulato, com o Grupo Grial

Data: 23 e 24 de julho de 2008

Horário: às 21h

Local: Teatro da Caixa - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa

Recepção: 3206-9448/ Administração 3206-9450

Bilheteria: 3206-6456 (aberta de terça-feira a domingo, das 12h às 21h)

Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, empregados da Caixa e doadores de 1 kg de alimento não perecível)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos



Informações e entrevistas:

Maria Paula Costa Rego: (81) 9948- 6648



Assessoria de Imprensa

Caixa Econômica Federal

CAIXA Cultural - Brasília/ DF

Fones: 3206-8030 / 9895

9202-2144 / 8101-9902

imprensa.cultura@caixa.gov.br

www.caixa.gov.br/caixacultural

Globo produz programa exclusivo para a África

A Globo vai lançar em breve um programa dirigido apenas a seus telespectadores na África. Será a segunda atração exclusiva do canal internacional da emissora. A primeira, "Planeta Brasil", produzida pelo escritório Nova York, é voltada para brasileiros que vivem no exterior e exibida no mundo todo.

A informação é da coluna Outro Canal, de Daniel Castro, publicada na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (21). O conteúdo completo da coluna está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.

Segundo Castro, o programa africano definido como uma revista cultural semanal, "Revista África", será gravado em Angola e Moçambique. Seu público-alvo será a comunidade lusófona africana.

A coluna afirma ainda que "Revista África" será co-realizada por uma produtora independente de Angola. A Globo está treinando os parceiros a utilizarem recursos técnicos de câmera, iluminação, maquiagem e edição, entre outros.

O investimento se justifica porque Angola é o país que mais concentra assinantes da Globo Internacional. Lá estão 160 mil dos 500 mil que pagam para ver a Globo no exterior (a programação do canal é praticamente a mesma do Brasil, menos filmes e desenhos animados).


Fonte: Jornal Folha de S. Paulo

União Européia endurece sanções contra o Zimbábue

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Por Meire Gomes

Os ministros das Relações Exteriores da UE (União Européia) endureceram nesta terça-feira as sanções ao governo do Zimbábue ao acrescentar 37 novos nomes de pessoas e quatro de empresas na lista daqueles ligados ao regime do ditador zimbabuano, Robert Mugabe.

Segundo fontes diplomáticas, o Conselho de Assuntos Gerais e Relações Exteriores realizado nesta terça-feira em Bruxelas aumentou para 160 o total de pessoas e companhias sancionadas.

Há uma semana, o Reino Unido anunciou a intenção de intensificar as medidas contra o governo de sua ex-colônia, e que pediria hoje aos outros membros da UE que fizessem o mesmo.

A decisão da UE ocorre apesar do acordo alcançado ontem entre Mugabe e a oposição no Zimbábue, liderada por Morgan Tsvangirai, para negociar negociar a formação de um governo de coalizão que acabe com a crise política no país.

Ontem, Mugabe também anunciou que seu partido e a oposição estão de acordo em fazer emendas à Constituição para estabelecer uma "nova ordem política". Tsvangirai classificou de "oportunidade histórica" a assinatura do acordo. Os dois não se encontravam em público desde que Tsvangirai fundou o MDC, em 1999.

O acordo entre a governamental Zanu-PF (União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica) e o opositor MDC (Movimento para a Mudança Democrática) foi assinado em um hotel da capital na presença do chefe de Estado sul-africano, Thabo Mbeki, mediador designado pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) nas conversas.

Após a cerimônia, Mbeki disse que o memorando compromete as partes a um "intenso programa de trabalho" para tentar finalizar rapidamente as negociações. "Todos os partidos zimbabuanos reconhecem a urgência dos assuntos que estão discutindo e se comprometeram a completar este processo o mais rápido possível", disse Mbeki.

Fontes dos dois lados disseram que o acordo estabelece um prazo de duas semanas para o governo e as duas facções do opositor MDC discutirem os principais temas, incluindo a unidade governamental e como organizar novas eleições.


Fonte: EFE

IV Global African Colloquium "Ensinando e Divulgando a História da África na Diáspora e a da Diáspora na África"

Rio de Janeiro-RJ
11 a 13 de novembro de 2008

Centre for Black and African Arts and Civilization (CBAAC) (www.cbaac77.com)
African Strategy and Peace Research Group International (PANAFSTRAG) (www.panafstrag.org)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Sessões Temáticas

Ensinando a História da África e da Diáspora: Questões teóricas e metodológicas
História da África e da Diáspora
Sistema de Conhecimento Tradicional: Política, Economia, Saúde e Sistemas jurídicos
Identidade Global Africana
Esportes, artes visuais e performáticas
Ideologia de Libertação na África e na Diáspora
Escravidão: Passado e Presente
Espiritualidade africana e Valores
Religião e Moral
Cultura Popular: Música e Dança
Desenvolvimento na Contemporaneidade, Cooperação e Enlace
Gênero e Relações Raciais
Linguagem e Comunicação
Capital Social e Desenvolvimento
Globalização, História da África e Cultura

Inscrição:

Até 30 de Julho:
Apresentação de propostas de comunicação/poster para sessões temáticas (título e resumo)
Até 30 de agosto:
Comunicação da avaliação
Até 30 de setembro:
Entrega definitiva do texto da comunicação

Contatos:
baratadenise@yahoo.fr

July 19, 2008

Comissão Européia propõe doar US$ 1,5 bi à África

Dinheiro seria usado para ajudar na compra de insumos e sementes para africanos.


A Comissão Européia, o órgão executivo da União Européia, aprovou nesta sexta-feira um plano que prevê a doação de mais de US$ 1,5 bilhão para agricultores africanos.

O dinheiro, que virá do montante reservado pelos países do bloco europeu para subsídios a seus próprios produtores agrícolas, terá como objetivo ajudar os africanos a comprar sementes e insumos para a produção, como fertilizantes.

Assim como tem ocorrido com os alimentos, os preços desses dois itens também tem aumentado no mercado internacional.

A alta dos preços dos alimentos permitiu que a União Européia gastasse menos com os subsídios para ajudar os seus agricultores, o que permite que o dinheiro possa ser usado para outros fins.

Fome

A decisão da Comissão Européia ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento Europeu e vários países do bloco já questionaram se ela é legal.

Segundo o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, "o impacto da alta dos preços dos alimentos é particularmente severo sobre as populações mais pobres do mundo", como as de alguns países africanos.

Durão Barroso afirmou que, sem iniciativas de ajuda do bloco, como a aprovada nesta sexta-feira, a meta das Nações Unidas de reduzir pela metade a pobreza mundial pode fracassar.

O aumento do preço dos alimentos tem agravado a fome em vários países africanos, o que faz crescer a tensão social em alguns deles.


Fonte: Portal G1

Mandela comemora 90 anos em seu povoado natal na África do Sul

Pelo rádio, ex-presidente sul-africano agradeceu às felicitações pela data.
Ele celebra a data com a família em seu povoado natal, Qunu.


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Nelson Mandela, que comemora nesta sexta-feira (18) com sua família seu 90º aniversário em seu povoado natal de Qunu, África do Sul, agradeceu em mensagem gravada e divulgada pela rádio oficial sul-africana as milhares de felicitações recebidas de todas as partes do mundo.

Em tom amável o líder da luta contra o apartheid disse: "Sinto-me honrado por desejarem comemorar o aniversário de um homem idoso e isolado, que já não tem poder nem influência". Além disso, ele se mostrou "muito agradecido" por se unirem a ele nesta comemoração.

Na África do Sul, o 90º aniversário de Mandela merece todo o destaque e, desde as primeiras horas do dia, as emissoras de rádio e TV não deixam de transmitir mensagens de parabéns, programas comemorativos e canções dedicadas ao ex-presidente.

As manchetes dos jornais também foram dedicadas praticamente com exclusividade ao aniversário de Mandela, a quem a imprensa dedica seus editoriais e narra sua história em páginas centrais.

No jornal "The Star", na primeira página, aparece um artigo do sucessor de Mandela à frente do Governo sul-africano, Thabo Mbeki, que exalta as "nove décadas de uma vida dedicada, sobretudo, a conseguir a liberdade do homem e o bem-estar".

Mbeki diz que todos renovam o compromisso com os valores que Mandela, o revolucionário e líder, manteve em sua vida.

O mesmo jornal estampa em suas páginas internas as felicitações de 90 personagens conhecidos na África do Sul, uma para cada ano de Mandela.

Entre eles está o líder do Congresso Nacional Africano (CNA) - partido de Mandela e que governa o país -, Jacob Zuma, que o agradece por "ter tido a oportunidade de trabalhar" com ele e destaca que "a melhor qualidade de um líder é comandar dando o exemplo".

A escritora sul-africana Nadine Gordimer, Prêmio Nobel de Literatura em 1991, também se une às felicitações e mostra seu "orgulho de ter vivido no mesmo tempo de Mandela", e destaca que ele é "um homem que lutou pela liberdade humana com um enorme custo pessoal" no período "horrível" do apartheid.

Atores e atletas, crianças e idosos se unem às felicitações, entre eles o popular François Pienaar, que era capitão da equipe de rúgbi que conquistou a Copa do Mundo de 1995 e que agradece a Mandela pela "inspiração que deu a seu país".

O Governo sul-africano também não ficou fora da celebração e felicita o ex-líder como "primeiro presidente de uma África do Sul não discriminada por raça, não discriminada por sexo e democrática".

"Sua vida segue inspirando a todos para lutar por um mundo melhor, livre da praga da pobreza, da fome e de toda forma de opressão na sociedade", diz uma nota divulgada pelo Executivo de Pretória.

July 15, 2008

Algumas programações em destaque na 4ª Jornada Pedagógica de Angra dos Reis

III Seminário sobre Diversidade Cultural e Étnica e Práticas Escolares: da invisibilidade ao reconhecimento

PROGRAMAÇÃO

ABERTURA: 15/07/08 – Teatro Municipal – 18h30min às 21h30min.
18h30min: Credenciamento e Coffee Break.
19h30min: Mesa de Abertura.

Palestrantes: Prof. Dr. Júlio Tavares – Prof. Adjunto do Dpto de Antropologia da UFF – e Pof. Dr. José Ribamar Bessa Freire Coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PRÓ-ÍNDIO/UERJ).

MINICURSOS: 16/07/08 – UNIABEU.
Horários: manhã: 9h às 12h ou tarde: 14h às 17h30min;
I – Fotografia e transversalidade nas práticas escolares.
Prof. Dr. Armando M. Barros
Coordenador do Laboratório de Estudos da Imagem e do Olhar (LEIO/UFF).
Objetivo: Discutir com os docentes do 6o. ao 9o. anos a utilização da fotografia dentro de umam perspectiva transversal em diferentes disciplinas, pensando esta como uma linguagem na socialização do sujeito e na interculturalidade.

II- A Narrativa do Tapete: oralidade, memória e história.
Profa. Ms. Ananda Machado
Museóloga Valéria Luz
Programa de Estudos dos Povos Indígenas (PRÒ-ÌNDIO/UERJ).
Objetivo: Apresentar a história dos aldeamentos indígenas existentes no Rio de Janeiro nos séculos XVI, XVII e hoje através do “Tapete contador de histórias dos índios do Rio de Janeiro: A Canoa do Tempo”, e discutir sobre o uso deste recurso didático na educação intercultural, utilizando a narrativa oral, as imagens, bonecos e os objetos do tapete como forma de trabalhar valores históricos/culturais.


III- O conhecimento da filosofia Griot como fundamento de uma metodologia de trabalho.
Profa. Ms. Perses Canellas
Profa. Ms. Fernada Thomaz
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Objetivo: Implementar uma metodologia voltada para as nossas origens africanas com base na filosofia Griot.

IV – Mito, história e memória: o Haiti e o Brasil como um sistema.
Prof. Dr. José Flávio P. de Barros
Diretor do Instituto de Humanidades da Universidade Cândido Mendes (UCAM).
Objetivo: Refletir sobre as confluências culturais de matriz africana entre o Brasil e o Haiti.

V – Vivência Abayomi: cotidiano coletivo, ancestrais e artesaniando empoderamento.
Profa. Ms. Sônia Maria da Silva
Arte Educadora, Ms pela Fac. Ed./UFF e Fundadora da Cooperativa Abayomi
Objetivo: Fortalecer a idéia de que as “estórias” - narrativas, exposição pessoal de cotidianidades e experiências – formam e transformam o fluxo da História da humanidade.

VI – Terra e memória: o campesinato negro na pós-abolição
Pro. Ms. Carlos Eduardo Coutinho da Costa
Ms. Em História Social/UFRJ – Bolsista FAPERJ Nota 10.
Objetivo: Trabalhar a questão da memória da comunidade negra utilizando o período do pós-abolição e o uso coletivo da terra.

ENCERRAMENTO: 16/07/08 – Centro de Estudos Ambientais (CEA)
Horário: 18h às 21h
Fórum Permanente de discussões “Negros e Negras em Movimento”
Convidada: Azoilda Loretto
Pedagoga e militante do Movimento de Mulheres Negras do Rio de Janeiro.



Fonte: Rose

July 13, 2008

Capoeira poderá se tornar patrimônio cultural brasileiro

Uma das maiores expressões culturais afro-brasileiras pode ser reconhecida,
esta semana, como patrimônio histórico e artístico imaterial brasileiro.


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Nesta terça-feira, 15 de julho, será apreciada a proposta de registro da capoeira como patrimônio cultural do Brasil, durante a reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Palácio Rio Branco, em Salvador. Estarão presentes no evento o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, o governador da Bahia, Jacques Wagner, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, além de autoridades locais e diversos grupos de capoeiristas, que pretendem acompanhar a votação e realizar uma grande roda em frente ao palácio do governo.

O pedido de registro da capoeira foi uma iniciativa do Iphan e do Ministério da Cultura. É resultado de uma ampla pesquisa realizada entre 2006 e 2007 para a produção de conhecimento e documentação sobre o bem imaterial, sintetizada num dossiê final.

Os capoeiristas vão celebrar o registro de sua arte com um grande evento no Teatro Castro Alves, oferecido pelo Ministério da Cultura, o Iphan, a Fundação Cultural Palmares e o Governo do Estado. Já estão confirmadas apresentações dos baianos do Recôncavo, Marienne de Castro e Roberto Mendes, dos percussionistas Naná Vasconcelos, Wilson Café e Ramiro Musotto, além do mestre capoeirista Lorimbau. A entrada será gratuita e haverá distribuição de ingressos na véspera.

Ainda no Teatro Castro Alves, será aberta a exposição Na roda da capoeira, produzida a partir do inventário realizado entre 2006 e 2007 para o registro deste bem cultural. São pinturas, esculturas em barro, instrumentos musicais, xilogravuras e folhetos de cordel que retratam o universo da capoeiragem. Na ocasião, também haverá o lançamento do livro, produzido pelo Iphan, Ofício das baianas do acarajé. O material é resultado do processo de registro, em janeiro de 2005, desse outro saber característico da cultura afro-brasileira.

Um pouco sobre a história da capoeira

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A capoeira é uma herança deixada pelos negros bantos, vindos de Angola como escravos. Foi cultivada e praticada por escravos fugitivos que, quando sob risco de serem recapturados, defendiam-se usando a técnica como uma espécie de arte marcial. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas, de modo a parecerem uma dança.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como principais funções a manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar - que é um vocábulo tupi-guarani significando "mato ralo" - foi que surgiu o nome da luta. Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando-as a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento muito importante da resistência cultural dos escravos brasileiros.

A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, pelo artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como "mendigos ou vagabundos". Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.

Hoje, capoeira é arte, dança, esporte, cultura brasileira. Símbolo de identidade, solidariedade e resistência, a capoeira não deixou de ser perseguida depois do fim da escravidão. Mas foram os mestres Bimba e Pastinha os responsáveis pela adaptação da capoeira aos novos tempos, de forma que ela pudesse sobreviver.

Na década de 1920, com o apoio fundamental de intelectuais modernistas que procuraram reconstituir as bases ideológicas da nacionalidade, as práticas afro-brasileiras começaram a ser discutidas e passaram a constituir um referencial cultural do país. Assim, no início dos anos 1930, a capoeira começou a ganhar aceitação por parte das autoridades, e, em 1937, Manuel dos Reis Machado, o mestre Bimba, criou o Centro de Cultura Física e Capoeira Regional da Bahia. A capoeira regional nascia como forma de transformar a imagem do capoeira vadio e desordeiro em um desportista saudável e disciplinado. Ele criou estatutos e manuais de técnicas de aprendizagem, descreveu os golpes, toques e cantos, as indumentárias especiais, os batizados e as formaturas.

No mesmo ano, Mestre Bimba recebeu um convite do então interventor da Bahia, general Juracy Magalhães, para organizar uma roda de uma variação da capoeira (chamada "Regional") para o presidente Getúlio Vargas, que visitava Salvador. Desde então, a Capoeira ganhou reputação como arte marcial no mundo inteiro, assim como por sua função social e educativa. O presidente gostou tanto da arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Em seguida, mestre Pastinha fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola , em 1941, e assim este estilo passou a ser ensinado por métodos próprios. Pastinha enfatizou o lado lúdico e artístico da capoeira, destacando os treinos de cantos e toques de instrumentos. Também ressaltou a necessidade da manifestação ser exercida em busca da integridade física e espiritual, e buscou na tradição conceitos centrais, como a malícia e a ilusão do adversário sempre que possível, para evitar movimentos mecânicos e previsíveis. Para ele, a capoeira era um esporte, uma luta, mas também uma reza, lamento, brincadeira, dança, vadiagem e um momento de comunhão.

Essas iniciativas propiciaram o surgimento de outras academias e centros destinados a este fim. Constituiu-se, então, uma hierarquização na transmissão deste saber, e foram criados códigos de conduta a serem seguidos nas rodas e treinos (do vestuário às regras para tocar instrumentos, início dos treinos e até a forma de entrar na roda), estabelecendo-se assim uma metodologia de ensino.

A capoeira brasileira é hoje um dos esportes mais praticados no mundo, sendo no Brasil, implementada em quase todas as instituições de ensino público como atividade de educação física. O registro de patrimônio imaterial também deverá valorizar o ofício dos mestres nesse saber que mistura luta, música e dança, responsáveis pela divulgação dessa atividade em mais de 150 países, os mestres terão finalmente sua habilidade de ensino reconhecida.


Plano de Salvaguarda da Capoeira


1) Reconhecimento do notório saber dos mestres de capoeira pelo Ministério da Educação

Espera-se que o registro do saber do mestre de capoeira como patrimônio cultural do Brasil possa favorecer a sua desvinculação obrigatória do Conselho Federal de Educação Física, ao qual a capoeira está subordinada. Entende-se que o saber do mestre não possui equivalente no aprendizado formal do profissional de Educação Física, mas que se estabelece como acervo da cultura popular brasileira. A proposta pretende contribuir para que mestres de capoeira sem escolaridade, mas detentores do saber, possam ensinar capoeira em colégios, escolas e universidades.

2) Plano de previdência especial para os velhos mestres de capoeira.

Diante de um histórico de mestres importantes, como Bimba e Pastinha, que morreram em sérias dificuldades financeiras, existe a sugestão da elaboração, junto à Previdência Social, de um plano especial para mestres acima de 60 anos que tenham tido dificuldades de contribuir com a entidade ao longo dos anos. Como se trata de uma ação de emergência, que busca acolher os mestres atuais que vivem em absoluto estado de carência, recomenda-se que essa proposta tenha implantação imediata e perdure até que os futuros mestres possam dispensar essa ação de salvaguarda.

3) Estabelecimento de um Programa de Incentivo da Capoeira no Mundo

Outro ponto importante diz respeito à dificuldade dos mestres circularem pelos países onde são convidados a ensinar capoeira. Espera-se que o Itamaraty possa inserir a capoeira nos seus programas de apoio à difusão da cultura brasileira e, dessa maneira, facilitar o trânsito de mestres e grupos que oferecem cursos e apresentam rodas no exterior.

4) Criação de um Centro Nacional de Referência da Capoeira

Foi proposta a criação do Centro Nacional de Referências da Capoeira no Brasil, que será virtual, de caráter multidisciplinar e multimídia, com o objetivo de abrigar produções científicas, acadêmicas e audiovisuais, dentre outras. Espera-se que essa iniciativa possa facilitar consultas de referências existentes sobre a capoeira.

5) Plano de manejo de biriba e outros recursos.

Atualmente, existe um amplo e crescente mercado de bens culturais constituídos por itens da cultura material da capoeira. Muitos deles são confeccionados artesanalmente, valendo-se da técnica e matéria-prima nativa do Brasil. A biriba - madeira tradicionalmente utilizada na confecção dos berimbaus - é a mais utilizada, mas há outras madeiras da Mata Atlântica ameaçadas de extinção, como o pau d´arco, a pitomba, a tauarí , dentre inúmeras outras. Sugere-se o plano de manejo dessas espécies nativas ameaçadas para atender à crescente demanda de matéria-prima para a confecção dos berimbaus e demais instrumentos.

6) Fórum da Capoeira

O objetivo desse fórum é estimular encontros periódicos dos mestres e estudiosos da capoeira, em parceria com universidades. É notório que alguns mestres possuem conhecimento acadêmico, mas não é o caso da maioria. Pretende-se com essa medida integrar a tradição oral ao ambiente de pesquisa acadêmica.

7) Banco de Histórias de Mestres de Capoeira

Com a criação dessa medida, serão realizadas oficinas de história oral para capoeiristas interessados em registrar as trajetórias de vida de mestres antigos. O objetivo desse banco é dar suporte e integrar o Centro Nacional de Referências da Capoeira.

8) Realização do Inventário da Capoeira em Pernambuco

Existe a intenção de incentivar, auxiliar e aprofundar as pesquisas sobre a capoeira em Recife, com base nas referências indicadas durante o processo de inventário utilizado no pedido de registro.

Serviço:

Reunião do Conselho Consultivo do Iphan
Data: 15/07/2008
Horário: a partir das 14h30

Local: Salão dos Espelhos do Palácio Rio Branco - Praça Tomé de Sousa, s/n, Centro - Salvador / BA

Shows: Marienne de Castro, Roberto Mendes, Naná Vasconcelos, Wilson Café, Ramiro Musotto, Lorimbau e Orquestra de Berimbau.

Horário: 19h

Local: Teatro Castro Alves - Praça 2 de julho, s/n, Campo Grande - Salvador/BA



Fonte: Fundação Palmares

July 10, 2008

Essa é para quem mora em salvador e região!!

Seminário "Do Dia 14 de Maio a atualidade, onde está nossa liberdade? - Discussões sobre a Abolição da Escravatura"

O NÚCLEO DE ESTUDOS AFROUNEB - SSA convida todas e todos para prestigiar seminário "Do dia 14 de maio a atualidade, onde está nossa liberdade? - Discussões sobre a abolição da escravatura" que será exibido no Auditório Jurandir Oliveira - Departamento de Educação da UNEB CAMPUS I - Salvador.
No dia 12 de julho de 2008 (sábado), a partir das 8:00 horas, é dia de homenagear as negras e os negros que conseguem sobreviver sob uma ditadura racial,disfarçada de democracia. Discutiremos temáticas interessantíssimas e de grande relevância ao nosso povo, além de bate papo, poesia e muito rap com os grupos RBF - Rapaziada da Baixa Fria, O.P.A.N.I.J.E, Conceito Negro e Umkonto.

O Núcleo de Estudos AFROUNEB Salvador envolve a comunidade acadêmica Unebiana e a comunidade externa com a proposta principal de discutir sobre as determinações da Lei Federal 10.639/03 - História e Cultura da África e das populações afro-brasileiras, conteúdo e metodologia para viabilização deste estudo na Educação Básica, bem como conhecer e discutir sobre a cultura das comunidades remanescentes de quilombos residentes nos diferentes municípios e sobre aspectos das culturas e histórias afro em geral. O espaço do Núcleo de Estudos possibilita o debate sobre os diferentes temas, levando seus membros a conhecer os vários enigmas sobre a história dos africanos e seus descendentes aqui no Brasil.

Obs: Esta atividade acontecerá no Auditório Jurandir de Oliveira - Departamento de Educação da UNEB - Salvador.

Mais informações:

(71) 8825 0897 / Nilda
(71) 8875 4413 / Luane
(71) 8741 9786 / Luana

E-mail: neafrounebssa@yahoo.com.br/ neafrouneb@gmail.com

Quinze imigrantes africanos morrem na chegada à Espanha

Quinze africanos, entre eles nove crianças, morreram depois de tentar entrar ilegalmente, por mar, na costa sul da Espanha. Quatro imigrantes estão internados em estado grave. O grupo saiu do norte da África e ficou cinco dias à deriva.
Há menos de um mês, a União Européia aprovou a nova lei de imigração, que endurece a pena contra os clandestinos.

Meire Gomes

July 06, 2008

Vodafone investe na África

O grupo britânico Vodafone anunciou ontem a compra de uma participação de 70% na Ghana Telecommunications, do governo de Gana, por US$ 900 milhões. A disseminação da telefonia celular permanece muito pequena na África, o que tem aumentado o interesse pela região.

Arun Sarin, que será presidente-executivo da Vodafone até o fim deste mês - quando será substituído pelo vice-presidente-executivo, Vittorio Colao -, afirmou que Gana é um dos mercados mais atraentes na África, com o número de assinantes de telefonia móvel crescendo mais de 55% ao ano e com uma penetração de telefones celulares de cerca de 35%. "Espero que nosso investimento gere substanciais benefícios para a Vodafone e para a economia de Gana", disse Sarin.

A compra da participação será feita em uma base livre de dívidas e de pagamento à vista, e dá à Ghana Telecom um valor total de US$ 1,3 bilhão, segundo a Vodafone. O governo de Gana vai manter 30% de participação na empresa, mas os ativos da rede de fibra ótica do governo serão transferidos para a Ghana Telecom.



Meire Gomes

Fundação Cultural Palmares divulga resultado de concurso

A vencedora do Concurso Logomarca 20 anos da Fundação Cultural Palmares foi a designer Lilian Juzumas de Lima, de São Bernardo do Campo, São Paulo. A comissão julgadora analisou 604 projetos enviados de cidades de 24 estados do país, além de um projeto enviado da Alemanha. O resultado deve ser publicado no Diário Oficial da União nesta semana. A vencedora receberá o prêmio de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

A logomarca vencedora será utilizada em todos os eventos comemorativos do aniversário de 20 anos da Fundação Cultural Palmares. Os materiais de divulgação da FCP também terão a logomarca, que poderá ser utilizada permanentemente, se for do interesse da instituição, mesmo após o período comemorativo.

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Fonte: Assecom - FCP/MinC

Quilombolas fazem festa em louvor a São Benedito (com vídeo)

Durante toda a última semana do mês de junho, a cidade de Paracatu, a 450km de Belo Horizonte, esteve em festa comemorando o dia do santo negro italiano.

A festa em homenagem a São Benedito contou com uma belíssima apresentação do grupo de dança da comunidade quilombola Família dos Amaro. Na sexta-feira, o grupo dançou a Caretada, uma das maiores manifestações culturais quilombola, e que os Amaro fazem questão de manter como tradição familiar.

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A comemoração, assim como a festa de São Benedito, tem sua origem nos povos africanos e homenageia nossa senhora do Rosário. Isso porque, não possuindo igreja própria, foi erguida na Capela de Nossa Senhora do Rosário - ou Nossa Senhora dos Negros - um altar na lateral, onde foi colocada a imagem de São Benedito.

Cultura quilombola anuncia a festa

Uma semana antes de começar a novena, um grupo de homens mascarados e vestidos com roupas coloridas sai pelas ruas cantando e dançando com muita alegria anunciando a programação dos festejos juninos. Esse é o espírito da Caretada.

Antigamente, os Cavaleiros marcavam os festejos. Eram cinqüenta Cavaleiros Negros ricamente vestidos, montados em selim com caçambas em prata, e ainda, cinqüenta Cavaleiros Porta-estandartes, também adequadamente fardados e munidos de espadas, portando os estandartes de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito. A Caretada tem tradição secular.

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Seu Honório Coelho Guimarães, 77 anos, um dos mais antigos da comunidade dos Amaro e com 65 anos de Caretada, lembra muito bem de como tudo começou. "Comecei aos 12 anos. Fundei a dança em Paracatu há 40 anos e sempre para servir São João Batista. Nós "dança" para Nossa Senhora do Rosário, para São Pedro, São Paulo, mas o chefe deles é São João Batista", faz questão de explicar.

Seu Honório conta como a Caretada surgiu: "É uma dança dos escravos africanos. Para se divertir e tirar os males, eles pegavam as roupas das patroas para se enfeitar e colocavam máscaras para não serem reconhecidos, porque a dona dos escravos não queria ver nós dançar. Nós, mesmo aqui, depois que nós veste, nós não reconhece um ao outro não".

Há 38 anos, a família dos Amaro dança em frente à igreja dos negros em forma de agradecimento pelas bênçãos recebidas. Só quem assiste a apresentação pode ter idéia de tamanha importância dessa herança dos Amaros e porque a Caretada é a expressão cultural mais famosa de Paracatu. Ainda mais em dia de são João, no qual o grupo fica 24 horas dançando e cantando sem parar!

Entretanto, nem tudo vai bem como parece. Seu Honório sente falta do tempo em que a roda era dançada com mais de vinte pares. "Hoje, o pessoal não está querendo dançar", falando sobre a dificuldade de se conseguir pessoas nesta última apresentação.

Talvez isso seja em razão de só aceitarem homens na dança. Isso mesmo, mulher não entra, ou melhor, não entrava. Como os dançantes perceberam que só poderiam manter a tradição se deixassem de lado o machismo, resolveram aceitar que as mulheres façam parte da brincadeira. "Se põe mulher, tem desentendimento", explicou seu Honório.

Mas, na verdade, acho que desentendimento havia quando as mulheres não faziam parte. Quando perguntei o que se precisa fazer para manter a tradição da Caretada, seu Honório foi enfático: "Trazer os jovens pra dança".

Experiência e juventude estavam lado a lado

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Enquanto seu Honório demonstrava enorme energia ao dançar, o pequeno Luiz Augusto Coelho Guimarães comandava o pandeiro com seus poucos nove anos de vida. Instrumentista desde os três, aprendeu com seu avô Benedito; que além de escultor, tocava pandeiro, violão e sanfona sem nunca ter freqüentado uma escola. Luis Augusto segue os passos artísticos do avô, mas não se esquece de continuar determinado nos estudos da 2ª série do ensino fundamental, além das aulas de flauta que freqüenta na oficina do Ponto de Cultura de Paracatu, projeto apoiado pela Fundação Cultural Palmares.

Sobre o futuro do pequeno: "Quero seguir minha vida tocando", responde timidamente. Luis Augusto é a prova de que a tradição dos Amaro ainda será mantida por um longo tempo.


Clique no link abaixo para assistir a história sobre a cultura e vida da comunidade quilombola Família dos Amaro.

http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=344


Curiosidade sobre o santo negro

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Apesar do dia de São Benedito ser comemorado na data de 5 de outubro, Paracatu é a única cidade que, tradicionalmente, o faz no dia 29 de junho.

Conta a história que antigamente a arquidiocese de Paracatu era em Pernambuco. Então, no mês de junho mandava-se um padre daquele Estado até a cidade mineira para celebrar o dia de Santo Antônio, padroeiro da cidade. Na ocasião, aproveitava-se para fazer também o São João. Assim, como a população afro-descendente paracatuense já era bem significativa desde aquela época - hoje é formada por quase 80% de negros - a comunidade pediu ao padre para que voltasse na data de celebração do dia de São Benedito, o padroeiro dos negros.

No entanto, os sacerdotes superiores não deixariam. Mesmo assim, acharam uma solução. No dia 29 de junho, um dia antes de o padre ir embora, ele celebrou a primeira missa ao santo. E, desde então, prosseguiu-se uma tradição de mais de 200 anos, conhecida e reconhecida por além das fronteiras das Minas Gerais. Assim, Paracatu virou um ícone da religiosidade católica e a procissão de São Benedito das Flores, que existe desde 1799, reúne um público de mais de 15 mil fiéis e turistas de várias regiões mineiras e goianas.



Fonte: Marcus Bennett

Cem anos de Solano Trindade

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A razão de ser da cultura popular, expressada em diversas faces da arte, das tradições folclóricas, do patrimônio material e espiritual de um povo, encontrou em Solano Trindade sua marca de manifestação. "Solano", originário do latim, significa "O vento do levante". Há quem interprete a palavra como "Vento forte da África". E foi como um forte vento afro-brasileiro que Solano Trindade movimentou os cenários da cultura popular por onde passou, principalmente entre os anos 30 e 60.

Francisco Solano Trindade nasceu no berço miscigenado da cultura popular, no bairro São José, Recife, Pernambuco, em 24 de julho de 1908. No Embu, ele chegou em 1961 e se apaixonou pela cidade, sendo um dos precursores do movimento que a transformaria em Embu das Artes. Poeta, escreveu Poemas D´uma Vida Simples (1944), Seis Tempos de Poesia (1958) e Cantares ao Meu Povo (1961). Ator, foi o primeiro a interpretar Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, no teatro, e participou de filmes como O Santo Milagroso, Agulha no Palheiro e, como co-produtor de Magia Verde, foi premiado em Cannes. Multifacetado, Solano foi também teatrólogo, folclorista, pintor. Sua obra recebeu elogios de intelectuais do porte de Sérgio Milliet, Carlos Drummond de Andrade, Roger Bastide, Otto Maria Carpeux, Darcy Ribeiro, entre outros. Dentre seus poemas, Tem Gente com Fome foi talvez o mais famoso e elogiado, tendo sido musicado em 1975 pelo grupo Secos & Molhados. A censura, no entanto, proibiu a execução e somente em 1980 Ney Matogrosso, já em carreira solo, incluiu a música em seu disco. O multiartista faleceu em fevereiro de 1974, deixando sua arte como legado.

Centenário Solano Trindade

Com o propósito de reviver Solano Trindade no seu centenário - 24 de julho de 2008 - por meio da herança de sua nobre arte e cultura populares, a Prefeitura de Embu dará início à celebração com uma série de atividades que terá a cidade como palco, a partir de 4 de julho. Antecipando a comemoração, dois livros lançados dia 25/6 pela Editora Nova Alexandria resgatam a obra poética do artista: Poemas Antológicos de Solano Trindade e Tem Gente com Fome.

O Centenário Solano Trindade promete movimentar o cenário da cultura popular afro-brasileira. Reunindo os mais diversos e renomados grupos e artistas, o evento tem entre seus convidados os poetas da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia), MC Trindade e Tiago Beatbox. Confira abaixo a programação e participe. É imperdível:

4/7 - Sexta-feira - Centro Cultural Embu das Artes - Lgo. 21 de Abril, 29 - Centro
19h - Abertura do Centenário Solano Trindade
Cerimônia de Lançamento do Selo e Carimbo Postal Personalizado Comemorativos do Centenário Solano Trindade
Show de Vítor da Trindade - Cantando Solano Trindade, Meu Avô! do Maracatu do Teatro Popular Solano Trindade e coquetel.

5/7 - Sábado - Centro Histórico
11h - Abertura do 2º Festival Gastronômico: o Centenário envolve os aromas e sabores da culinária de Embu, onde pratos de 9 restaurantes têm os nomes das poesias de Solano Trindade

12 e 13, 19 e 20/7 - sábados e domingos - Feiras livres, praças e Centro Histórico
Entre 10 e 17h - Treze poetas embuenses declamam poesias de Solano Trindade:
Andrea Neres, Arimatéia, David, Emerson Santana, Fábio, Guilherme, Luiz Fiais, Nei Silva, Noel, Paulo Tadeu, Solemar (Sol), Takumi Roberto e Toninho Poeta

Apresentações artísticas no Teatro Popular Solano Trindade
Avenida São Paulo, 100 - Centro

24/7 - quinta- feira - das 17 às 22h
Cia. Capulanas
Negronei e o Rosário
Vitor da Trindade - Cantando Solano Trindade, Meu Avô!
Teatro Popular Solano Trindade com a dança Coco de Alagoas e Pernambuco

25/7 - sexta-feira - das 17 às 22h
Negritos do Samba
Bloco do Barata
Maninho da Cuíca
Revista do Samba
Borba, Murilão e Silvio Modesto
Fabiana Cozza
Osvaldinho da Cuíca

26/7 - sábado - das 15 às 22h
Núcleo de Repertório do Teatromovimento
Moleques de Caxias
A Quatro Vozes (grupo vocal feminino)
Ballet Afro Koteban
Tião Carvalho (cantor, compositor, músico, dançarino e pesquisador maranhense)
Ilu Krugli, criador do Teatro Vento Forte
Naipe de Percussão do Teatro Popular Solano Trindade Ilá Dudu
Z'Africa Brasil
Teatro Popular Solano Trindade com a dança Jongos Mineiro, Fluminense e da Serrinha

27/7 - domingo - 13 às 21h
Encerramento
Solaninho
Frevo da Carla
Folia de Reis Gonçalves
Tropeiros da Serra
Congada de São Bernardo
Teatrando
Grupo Cupuaçu - Centro de Estudos de Danças Populares Brasileiras
Allan da Rosa e Aline Reis: Poesia e Acordeon
Ayrá Otá - Vítor da Trindade e Carlos Caçapava
Banda de Percussão Feminina Ilú Obá De Min
Setswana Music Dance (grupo de dança da África do Sul)
Mulungu
Bloco do Urucungos, Puítas e Quijengues
Teatro Popular Solano Trindade com a dança Maracatu

Tem gente com fome
"Trem sujo da Leopoldina,/ Correndo correndo,/Parece dizer:/ Tem gente com fome,/ Tem gente com fome,/ Tem gente com fome.../ Piiiii!/(...) Só nas estações,/Quando vai parando,/Lentamente, começa a dizer:/Se tem gente com fome,/Dai de comer.../Se tem gente com fome,/Dai de comer.../Mas o freio de ar,/Todo autoritário,/Manda o trem calar:/Psiuuuuu..."
Solano Trindade



Fonte: Maria Regina Teixeira - Prefeitura de Embu/SP

Seleção de atores negros em Salvador, Bahia

Estão abertas as inscrições para seleção de atores e atrizes negras, com idade entre 15 e 25 anos, moradores de bairros do Subúrbio Ferroviário ou Região Metropolitana de Salvador, para participar do Projeto Teatro Negro no Subúrbio.

Serão selecionados 15 candidatos que tenham alguma experiência em teatro, música ou dança.

O projeto vai prepará-los para a montagem de espetáculo de teatro com temática ligada a negritude, afro-descendência e eliminação do racismo.

Os interessados devem se dirigir ao Centro Cultural Plataforma e preencher ficha de inscrição entre os dias 8 e 18 deste mês.

A seleção ocorre nos dias 24 e 25.

Outras informações: centroculturalplataforma@gmail.com ou pelo telefone: (71) 3398.4769.